domingo, 17 de junho de 2012

O INFANTE E O MAR

Longe uma ave
Canto suave.
Vindoura a universal nave.
Ainda só por poucos sonhada.
... Mas na mente do Infante já a forma era desenhada.
E o mar conquistado.
Para ao todo do mundo ser prestado.
Mar de espuma prateada.
Com o vento alteada.
Onda, ainda não navegada.
Que aguarda a universal Lusa chegada.
E eu! Ainda aqui! Neste rochedo.
Como se fosse, o além bruxedo.
Mas já sem medo!
A mão ao mar arremedo.
E sobre o infindo imagino as caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
Eu! A abranger o longínquo do alto deste promontório.
Rezo ao Divinatório.
E sei que do além, não mais o mar será dissuasório.
Mas sim, pelágico manto conciliatório.
Neste crer, o meu olhar sobre o mar levita a ditar.
Ao além, não mais o mar será força a limitar.
Imbuído deste animo, com o longínquo a meditar.
E na Alma o premeditar.
De levar de vencida o tenebroso.
O penhasco alteroso.
Que dividia os mares
E negava o saber de outros altares.
Faço ao mar as Portuguesas quilhas.
Que entre tempestades, bonanças e paradisíacas ilhas
Zarpam ao geográfico e humano planetário conhecimento.
De tanta coragem o mundo teve merecimento.
E neste conhecimento .
Ao mar! Finda o fantasmagórico.
Do rochedo metafórico.
As oceânicas brumas abrem-se a dar nova esperança
Mais planetária abastança.
E eu! De Sagres universal plataforma!
Ao mundo! Todo eu chego. E dou a sua planetária forma.

Eduardo Henriques

O INFANTE E O MAR
Longe uma ave
Canto suave.
Vindoura a universal nave.
Ainda só por poucos sonhada.
Mas na mente do Infante já a forma era desenhada.
E o mar conquistado.
Para ao todo do mundo ser prestado.
Mar de espuma prateada.
Com o vento alteada.
Onda, ainda não navegada.
Que aguarda a universal Lusa chegada.
E eu! Ainda aqui! Neste rochedo.
Como se fosse,  o além  bruxedo.
Mas já sem medo!
A mão ao mar arremedo.
E sobre o infindo imagino as caravelas.
Com a Cruz de Cristo em suas velas.
Eu! A abranger o longínquo  do alto deste promontório.
  Rezo ao Divinatório.
E sei que do além, não mais o mar será dissuasório.
Mas sim, pelágico manto conciliatório. 
Neste crer, o meu olhar sobre o mar levita a ditar.
 Ao além, não mais o mar será força a limitar.
Imbuído deste animo, com o longínquo a meditar.
E na Alma o premeditar.
De levar de vencida o tenebroso.
O penhasco alteroso.
Que dividia os mares
E negava o saber de outros altares.
Faço ao mar as Portuguesas quilhas.
Que entre tempestades, bonanças e paradisíacas ilhas
Zarpam ao geográfico e humano planetário conhecimento.
De tanta coragem o mundo teve  merecimento.
E neste conhecimento .
Ao mar! Finda o fantasmagórico.
Do rochedo metafórico.
As oceânicas brumas abrem-se a dar nova esperança
Mais planetária abastança.
E eu! De Sagres universal plataforma!
Ao mundo! Todo eu chego. E dou a sua planetária forma.

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