quinta-feira, 31 de maio de 2012

IRA - Flerte Fatal

"São Paulo
5:03 da manhã sinto a ferrugem, telefone continua calado.
Chego em casa tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão
O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo
Corpo...corpo...está nú...
Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar...
A sacada é curta, o grito é inevitável...
Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar...
E dizer que eu só preciso dormir..."


Tanta gente hoje descansa em paz
Um rock star agora é lenda
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Que vai te consumir
Em busca de um prazer individual
Esse flerte é um flerte fatal
É sempre gente muito especial

Muita gente já ultrapassou
A linha entre o prazer e a dependência
E a loucura que faz
O cara dar um tiro na cabeça
Quando chegam além
E os pés não tocam mais no chão
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal

Quanta gente já ultrapassou
A linha entre o prazer e a dependência
E a loucura que faz
O cara dar um tiro na cabeça
Quando chegam além
E os pés não tocam mais no chão
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal

Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal

Flerte fatal
Flerte fatal
Flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
FONTE:http://www.webletras.com.br/musica/ira/flerte-fatal

Ira! - Flerte Fatal

Tempos Modernos - Cena da Fábrica - Legendada

Discurso de Charlie Chaplin em "O grande ditador" legendado em português

O grande ditador

O totalitarismo é um regime político que se inicia a partir da Primeira Guerra Mundial, e é por meados da década de 40 do século passado que passa a ter força com os regimes Nazistas e Fascistas. Nesta época o movimento totalitário passa a fazer o uso da propaganda, onde a população é dominada através de teorias fictícias criadas pelos totalitaristas enquanto desprezo dos fatos.
A propaganda totalitária é de extrema importância para o movimento conquistar as massas e as classes, pois, a partir daí se inicia uma conquista de vários simpatizantes, que já se encontravam tomados pela maquina governamental totalitária. Assim, o uso da violência é visto como parte da propaganda que se destina ao movimento externo ao do totalitário, que são aqueles que ainda não estão dominados completamente.
O filme “O grande ditador” é um afronto direto do diretor e ator Charles Chaplin que foi lançado pela primeira vez em outubro de 1940 para criticar o nazismo e o fascismo durante a Segunda Guerra Mundial.
O filme se inicia com a Primeira Guerra Mundial, em que Chaplin faz o papel de um cadete do exercito de uma nação fictícia chamada Tomania. Então em meio a um tiroteio o personagem de Chaplin encontra um saldado ferido que se encontrava em um avião. Logo os dois fogem do campo de guerra, mas em meio à fuga acontece um acidente, em que o avião bate em uma arvore e faz com que o personagem de chaplin perca a memória e fique por 20 anos internado em um hospital. Neste período surge um grande ditador, que perseguia judeus.
Já curado, mais ainda com amnésia o personagem de chaplin volta a sua profissão de barbeiro em um gueto de sua cidade e se apaixona por uma mulher chamada Hannah. Neste período tal cidade estava sendo comandada por Hynkel (Hitler). Em meio à tomada da cidade, o Barbeiro (Chaplin), começa a ser perseguido pelo exercito nazista, junto do general que o Hynkel o vê como um traidor. Assim os dois acabam presos e levados para um campo de concentração nazista.
Hynkel (Hitler) pede apoio a Naponoli (Benito Mussoline) para invadir Osterlich. Cidade onde Hannah passa a morar e a cultivar uva e produzir vinho.
Já no fim do filme o general e o barbeiro conseguem fugir do campo de concentração e no meio da fuga, o barbeiro é confundido pelos soldados nazistas como Hynkel (Hitler), e vão direto para um manifesto em que Chaplin coloca sua posição ideológica contra os regimes nazistas e fascistas com a seguinte frase:
“Companheiros, não vos entregueis a seres brutos que vos desprezam, que vos escravizam, que arregimentam as vossas vidas, que ditam os vossos atos, as vossas idéias, os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem uma alienação regrada, que vos tratam como um gado humano, que vos utilizam como carne para canhão! Não sois maquinas! Homens é que sois! E com amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não fazem amar, os inumanos”.
Portanto, essa passagem final do filme chaplin faz seu discurso voltado para os direitos humanos, colocando um ponto de vista próprio enquanto democracia. Assim o diretor e também ator Charles Chaplin demonstra em seu filme sua indignação com movimento totalitário da Segunda Guerra Mundial em que se dá justamente na mesma época da produção de seu filme.
Em analise com o texto de Hannah Arendt, “Origens do Totalitarismo”, o filme aqui descrito demonstra o contrario do totalitarismo com ideais democráticos propostos por Chaplin.
A frase final é uma critica direcionada a propaganda totalitária. Pois demonstra com argumentos precisos no tocante a persuasão das idéias dos Alemães, do desprezo enquanto a vida, da alienação dos nazistas e dos fascistas.
Bibliografia:
ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo, Companhia das letras, 3ª reimpressão: Pp.391 – 413.
CHAPLIN, Charles. The Great Dictator. 1940.

"BRINCANDO COM O GLOBO"-O GRANDE DITADOR

Do The Evolution

Faça a Evolução

Woo...
Eu estou a frente, eu sou o homem
Eu sou o primeiro mamífero a usar calças, yeah
Eu estou em paz com minha luxúria
Eu posso matar pois em Deus eu confio, yeah
É a evolução, baby

Eu estou em paz, eu sou o homem
Comprando ações no dia da quebra
No frouxo, eu sou um caminhão
Todas as colinas rolantes, eu irei aplanar todas elas, yeah
É comportamento de rebanho, uh huh
É a evolução baby

Me admire, admire meu lar
Admire meu filho, ele é meu clone
Yeah yeah, yeah yeah
Esta terra é minha, esta terra é livre
Eu faço o que eu quiser, irresponsavelmente
É a evolução, baby

Eu sou um ladrão, eu sou um mentiroso
Esta é minha igreja, eu canto no coro
(Aleluia, Aleluia)

Me admire, admire meu lar
Admire meu filho, admire minhas roupas
Porque nós conhecemos, apetite por banquete noturno
Esses índios ignorantes não tem nada comigo
Nada, por que?
Porque é a evolução, baby!

Eu estou a frente, eu sou avançado,
Eu sou o primeiro mamífero a fazer planos, yeah
Eu rastejei pela terra, mas agora eu estou alto
2010, assista isso ir para o fogo
É a evolução, baby!
É a evolução, baby!
Faça a evolução
Venha, Venha , Venha

FONTE:http://letras.terra.com.br/pearl-jam/30348/traducao.html

Pearl Jam - Do The Evolution

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Frases e Pensamentos de Heidegger sobre a vida

Todo homem nasce como muitos homens e morre de forma única. (Frases de Martin Heidegger)

No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos.(Pensamentos de Martin Heidegger)

A angústia é a disposição fundamental que nos coloca ante o nada. (Frases de Martin Heidegger)

A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio.(Pensamentos de Martin Heidegger)

Nenhuma época soube tantas e tão diversas coisas do homem como a nossa. Mas em verdade, nunca se soube menos o que é o homem. (Frases de Martin Heidegger

FONTES: http://www.psicoloucos.com/Martin-Heidegger/frases-de-heidegger-pensamentos-e-frases-de-heidegger.html

Existencialismo de Heidegger

A preocupação maior de Heidegger era elaborar uma análise da existência, ou seja, esclarecer o verdadeiro sentido do ser.

   Investigando o problema do ser, acabou por recair em um único objeto possível: o próprio ser do sujeito existente, a que chamou de Dasein (ser-ai ou ente). Definir ser implica, dessa forma, em transformá-lo em um ente (algo concreto) e aí termina a lógica do ser universal. Não pode existir um ser sem ente. Diante de tal impasse, Heidegger diz: para que a investigação ontológica possa ocorrer, haverá uma fase que antecede; a análise do meu Dasein particular e concreto.

   A característica básica do Dasein é sua abertura para perceber e responder a tudo aquilo que está na sua presença; É contemporâneo do mundo, surgindo como fenômeno, isto é, como algo que se mostra a si mesmo. Daí Heidegger usar a expressão ser-no-mundo.

   O estar-no-mundo é a determinação fundamental do Dasein. É o sentimento do indivíduo de ser arrojado às vicissitudes da existência. Somos lançados ao mundo, e a ele estamos ligados, pois não podemos pensar em um ser sem relacioná-lo ao seu mundo, à sua realidade concreta. O homem não existe com um Eu ou sujeito em relação ao mundo externo. Tem uma existência por ser-no-mundo da mesma forma que o mundo tem sua existência porque há um ser para revelá-lo. Assim, ser e mundo são unos.Vale ressaltar que não se trata do homem interagir com o mundo, pois nesse caso sugeriria que pessoa e ambiente fossem duas coisas separadas.

   Participa do mundo com outros. Mas esse estar-no-mundo com outros estabelece uma ligação entre os Dasein, de tal forma que não há distinção entre eles: estar-no-mundo é viver num mundo em comum. Isso acaba por estabelecer que a relação do Dasein com outros seja uma projeção.

   Pela temporalidade, o Dasein vai adquirindo a sua essência, pois é somente existindo que ele é. Heidegger afirma que a essência do ser reside, na verdade, na sua própria existência. O Dasein é a possibilidade concreta da minha existência. Sendo a sua possibilidade, precisa escolher a cada momento entre uma existência autêntica e uma inautêntica.

   A existência autêntica ou ExistenzI é a existência idealizada do Dasein excluindo tudo aquilo que possa vir a impedir sua autenticidade. É somente através desta que o homem é capaz de diferenciar o humano do não humano. Ao contrário, na inautenticidade, queda, ou decaimento, misturam-se os dois significados, e aí o desamparo ocorre. O sentimento de abandono existe desde que o ente é lançado ao mundo sem que dele dependa a escolha. Esse desamparo reaparece sempre na luta que o indivíduo trava durante toda a sua existência, sob a forma de angústia ou medo.

   A vida inautêntica não deixa de ser uma forma de fugir a esse sentimento de inadequação. Perdendo-se no outro, na tentativa de justificar seus atos num sujeito impessoal, o peso tornar-se menor. Entretanto, é apenas a angústia que levanta o Dasein de sua queda, forçando-o a escolher entre uma vida autêntica ou uma inautêntica, Neste ponto é preciso deixar claro a diferença entre a angústia kierkegaardianam que conduz a meras possibilidade, da angústia heideggeriana, que coloca o indivíduo em contato com o nada. È a partir desse nada que ele escolhe a autenticidade ou não. Daí, tenta ele com isso dar realidade a esse Nada absoluto.

   Assim Heidegger nos fala de dois aspectos da inautenticidade – o subjetivo, que foi explicado anteriormente, e o objetivo, expressos na devoção exagerada ao trabalho, ao comportamento mecanicamente representado, também como forma de diluição de si mesmo. O avanço tecnológico colabora muito para esse segundo aspecto.

   Outro conceito fundamental na análise de Heidegger é o conceito de morte. O Dasein é um ser-para-a-morte. Esta é a possibilidade para a qual o ser se dirige, mas que apenas nela o indivíduo se totaliza. Todavia, a morte não é uma cessação e sim um modo de ser que o afeta enquanto existe. Não liquida com a existência humana. Trata-se de uma possibilidade incluída no projeto do indivíduo capaz de definir o seu poder-ser

FONTE:http://www.psicoloucos.com/Martin-Heidegger/existencialismo-de-heidegger.html

Miss Lexotan 6mg Garota

Júpiter Maçã

O nome dela
Miss Lexotan 6mg garota
O nome dela
Miss Lexotan 6mg garota
Ela não consegue relaxar
Ela não consegue nem ao menos dormir
Ela é tensa só porque seu amor não vive em São Paulo
Nem Porto Alegre, em lugar nenhum
Ela tem andado meio frígida
Tem se preocupado com as coisas do coração
Ela teme intensamente que jamais conheça um carinha
Que vai comê-la estando apaixonado
O nome dela
Miss Lexotan 6mg garota
Lembrei o nome
Miss Lexotan 6mg garota
Ela era atriz no underground
Hoje ela posa de modelo fotográfico
É frequentadora assídua do templo Hare Krishna
Mas mesmo assim ela não fica leve
E quando o sol finalmente raiar
E ela então ferrar
E quando o sol finalmente raiar
E ela desmaiar
Tudo ficará positivamente mórbido
O nome dela
Miss Lexotan 6mg garota
O nome dela
Miss Lexotan 6mg garota
Ela era atriz no underground
Hoje ela posa de modelo fotográfico
É frequentadora assídua do templo Hare Krishna
Mas mesmo assim ela não fica leve
Miss Lexotan 6 miligramas

FONTE: http://letras.terra.com.br/jupiter-maca/240428/

Júpiter Maçã - Miss Lexotan

Blade Runner-Love Theme-Full version

Lágrimas na chuva

While My Guitar Gently Weeps

Enquanto Minha Guitarra Suavemente Chora

Eu olho para todos, vendo que o amor está dormindo
Enquanto minha guitarra suavemente chora
Eu olho para o chão e vejo que precisa ser limpo
Enquanto minha guitarra suavemente chora

Eu não sei porque ninguém te disse
Como desdobrar seu amor
Eu não sei como alguém te controlou
Eles compraram e venderam você

Eu olho o mundo e eu noto que ele está girando
Enquanto minha guitarra suavemente chora
Com cada erro nós certamente estamos a aprender
Ainda minha guitarra suavemente chora

Eu não sei como você foi distraída
Você também foi corrompida
Eu não seu como você foi invertida
Ninguém te alertou

Eu te olho inteira, vejo o amor que aí dorme
Enquanto minha guitarra suavemente chora
Eu olho para todos
Minha guitarra suavemente ainda chora

Eu olho de fora que você está se entediando
Enquanto minha guitarra suavemente chora
Assim como estou sentado apenas envelhecendo
Ainda minha guitarra suavemente chora

FONTE: http://letras.terra.com.br/the-beatles/188/traducao.html

Tributo ao George Harrison - While My Guitar Gently Weeps

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quando Nietzsche Chorou

O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), decepcionado com a civilização ocidental, dizia em seu último livro Assim Falou Zaratustra (1891) que a humanidade é doentia, feia e infeliz, enquanto os animais livres, ainda não contaminados pelo homem, são sadios, bonitos e felizes. Tido como louco, ele acabou sendo equiparado a um “profeta do mal” ao criticar o falso moralismo e o intelectualismo horizontalista que impedem a ascensão humana. Suas outras obras foram A Gaia Ciência (1882), Além do Bem e do Mal (1885), A Genealogia da Moral (1887) e Ecce Homo (1888).
Na tentativa de decifrar a alma atormentada do filósofo, o psicoterapeuta Irvin Yalon pôs-se a escrever, em 1992, o livro Quando Nietzsche chorou.  A narrativa ficcional trata do encontro entre Nietzsche e seu médico particular Joseph Breuer, no verão de 1882, em Leipzig.  Naquela época Nietzsche, professor da universidade local,  apaixona-se por Lou Salomé sem, entretanto, ser correspondido. Em suas confidências a Breuer, mentor de Sigmund Freud, ele alega que a melancolia faz parte de sua vida e que acredita ter vindo ao mundo antes do tempo, daí a sua irremediável solidão.
Esse livro inspirou um filme homônimo, cujo roteiro é uma profunda sondagem da psique humana na busca do que se pode denominar autoconhecimento. O filósofo- paciente e o médico que se torna, paradoxalmente, paciente do filósofo. A doença que afasta o professor da cátedra e os alunos que o abandonam. O médico que se vê, subitamente, doente da alma.  Conversações. Descobertas. Frustrações. Muros de silêncio. E uma presença perturbadora que se mistura à própria paixão. Amar o amor fugidio e belo, o amor triste e desesperançado, o amor carnal que se imortaliza e morre. Mas depois disso tudo, o que nos resta?
Resta-nos descobrir aquilo que, na hierarquia dos sentimentos, é o sentimento supremo.  A resposta é dada pelo escritor Milan Kundera, nas páginas memoráveis de A insustentável leveza do ser:  “Nas línguas derivadas do latim, compaixão significa que não se pode olhar o sofrimento do próximo com o coração frio, ou seja, sentimos empatia por quem sofre. Em outras línguas, a força secreta de sua etimologia banha a palavra com uma outra luz e lhe dá um sentido mais amplo. Essa compaixão designa, portanto, a mais alta capacidade de imaginação afetiva”.
Milan Kundera fala desse sentimento sublime no capítulo “O sorriso de Karenin”, ao tratar da doença e da morte da cachorra do casal Tomas e Tereza. Ali ele critica a teoria machina animata de Descartes para demonstrar todo o sentir da pequena Karenin, que se despede da vida com a melancolia de um sol poente. Cabe aqui registrar uma das mais belas passagens desse romance: “A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza, com toda a liberdade, em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade são as relações com aqueles que estão à nossa volta: os animais”.
A insustentável leveza do ser descreve, em seguida, a cena vivenciada por Nietzsche um ano antes de morrer, já bastante desiludido com os homens.  O filósofo sai de um hotel em Turim e vê diante de si um cavalo sendo violentamente chicoteado pelo cocheiro.  Nietzsche então se aproxima do animal e, sem dizer nada, abraça-lhe o pescoço e cai em prantos. Foi a partir daí que se declarou sua suposta doença mental, embora para Kundera o significado mais profundo desse gesto – o da compaixão – não tenha sido devidamente compreendido pelos homens.
Milan Kundera mostra assim, pelas lágrimas do filósofo, a insustentável leveza que deveria existir na alma das pessoas: “É este Nietzsche que eu amo, da mesma forma que amo Tereza, acariciando em seus joelhos a cabeça de uma cachorra mortalmente doente. Vejo-os lado a lado: os dois se afastando do caminho no qual a humanidade, ‘senhora e proprietária da natureza’, prossegue sua marcha para a frente”.

FONTE: http://www.anda.jor.br/22/02/2010/quando-nietzsche-chorou

Olhar Literário – Laerte Fernando Levai

NIETZSCHE - O ETERNO RETORNO (QUANDO NIETZSCHE CHOROU)

Asa Pequena

Bem, ela está andando através das nuvens,
com uma mente fantasiosa
que corre rápido.
Borboletas e zebras e vaga-lumes
e contos de fadas,

Isso é tudo que ela sempre pensa...

Andando com o vento.

Quanto estou triste, ela vem até mim.
Com milhares de sorrisos,
que ela me dá de graça.

Está tudo bem, ela diz,
tudo bem.
Pegue o que você quiser de mim,
Pode pegar qualquer coisa, qualquer coisa.

Voe, asas pequenas.
Sim, sim, sim, asas pequenas.

fonte: http://letras.terra.com.br/jimi-hendrix/17908/traducao.html

Derek and the Dominos - Little Wing (Studio)

domingo, 27 de maio de 2012

Laranja Mecânica

É extremamente difícil escrever algo sobre Stanley Kubrick ou algum dos seus filmes em particular, pois em 46 anos de carreira, realizou apenas um número pequeno de filmes (cerca de 14) sendo todos eles obras-primas dentro do seu género.
Laranja Mecânica, é uma reflexão sobre a sociedade moderna e a corrupção e violência nela existentes. Baseado no livro de Anthony Burguess, na altura da estreia em cinema, foi considerado ultra-violento, perturbador e chocante. E de facto, é um filme violento para 1970 mas que na actualidade não tem esse impacto de ultra-violência. Continua no entanto, completamente actualizado no que diz respeito à temática abordada.

A história gira em torno de Alex, um jovem perturbado e genuinamente mau, cujos únicos interesses na vida são sexo, ultra-violência e …a música de Beethoven. Juntamente com o seu gang (ou segundo Alex, os seus compinchas), todas as noites, percorrem as ruas de uma Londres futurista para espalhar a violência e o caos por onde passam. Numa dessas incursões nocturnas, após ter violado uma rapariga, Alex é preso e submetido a uma terapia revolucionária que defende que Alex poderá ser curado, criando nele um sentimento de aversão à violência. Mas esta terapia tem os seus limites e falhas e terá obviamente as suas consequências…

Tudo em Laranja Mecânica é perfeito. Visualmente é arrebatador. A realização de Kubrick (como sempre) é sublime e cada cena é magistralmente filmada. O argumento é bastante inteligente, criando uma narrativa cativante e as interpretações são soberbas, nomeadamente a de Malcolm Mcdowell, que é simplesmente genial na concepção de Alex. É uma interpretação sem dúvida merecedora de Óscar. A título de exemplo, na cena inicial, em que a câmara se vai aproximando de Alex, o actor consegue transmitir a personificação do mal, apenas através da expressão facial...Brilhante!

Mas para além de tudo o que foi dito, o que de facto contribui para a grandiosidade do filme é a música. Kubrick recorreu a uma das primeiras formas de arte, a música clássica (predominantemente Beethoven), conseguindo criar uma ambiência única no filme, aliás revolucionando o cinema da época, fazendo despertar a extrema importância da música na criação de uma película.

Trata-se, portanto, de um filme algo pesado, é certo, mas de uma beleza extrema. É mais que cinema, é pura arte. Kubrick cria um estudo profundo sobre a manipulação da mente e a natureza do mal e critica os programas de reabilitação e a perda da liberdade de escolha. Tudo é executado de forma perfeita, ou não estivéssemos na presença de Stanley Kubrick, o realizador perfeccionista. Citando Martin Scorcese: “Um filme de Stanley Kubrick, vale por dez filmes de qualquer outro realizador…”.

® Sérgio Lopes

FONTES:http://cine7.blogspot.com.br/2005/10/laranja-mecnica.html

Laranja Mecânica - Music Video

Apocalipse Now

Em plena Guerra do Vietnam, por volta de 1969, um alto comando do exército americano designa o capitão Willard para matar o coronel Kurtz este que tinha enlouquecido chegando a assassinar inocentes no interior da selva do Camboja. Subindo o rio num barco de patrulha e escoltado por quatro soldados, Willard depara-se com situações inacreditáveis e absurdas geradas pela guerra enquanto
examina os documentos a respeito do coronel. Ao chegar ao seu destino, percebe que os nativos adoram Kurtz como a um Deus e terá de decidir se cumpre ou não a sua missão.” (Sinopse retirada do site wikipedia)
Foi em 1979, que Francis Ford Coppola, um diretor já consagrado na época lança o filme que iria ficar para a história. Apocalipse Now, testou até onde a sanidade de Coppola agüentaria após tumultuosos contratempos como o enfarte do protagonista, furacões e outros incontáveis problemas que surgiram. No entanto nada disso fez com que o filme não se tornasse uma tremenda obra cinematográfica que é assistida até os dias de hoje.
Baseado na obra Heart of Darkness, de Joseph Conrad,  Apocalipse Now é visto como a maior crítica ante-guerra feita em filme dos últimos tempos. Porém não é somente sobre a banalidade da guerra que Coppola retrata, é uma profunda reflexão sobre a estreita ligação que divide o nosso lado racional e irracional, o que nos faz analisar sobre o ser humano e seus limites.
Coppola e o roteirista John Milius, ao exigir tanta reflexão e analises ao telespectador, optaram, inteligentemente, por fazer um filme de questionamentos e não de respostas. Com isso, o espectador após 3 horas intensas de filme, poderá definir suas idéias com suas próprias
percepções sobre o filme. Coppola não exige que todas as pessoas saiam do cinema com os mesmos pensamentos, ele dá a base necessária para que cada um formule opniões, e com isso, conheça-se a si mesmo.
Uma das cenas mais marcantes do filme, e uma das primeiras a ser projetada, é a cena em que vários helicópteros começam a surgir no céu enquanto a floresta é destruída ao som de The End do grupo The Doors, sinalizando qual percurso o filme levará.

FONTE:http://artenomundo.wordpress.com/2010/11/29/apocalipse-now-1979/

Apocalypse Now Intro (The Doors - The End)

sábado, 26 de maio de 2012

As Canções Que Eu Faço

Se você quer me conhecer, finja que toca comigo.
E faz comigo essas canções que eu faço.
E tem tanta coisa por dentro pra dizer.
Coisas que não podem ser ditas de uma vez só
E sinta a solidão.
Que eu tenho quando canto uma canção bem alto
A solidão que eu tenho quando abro o coração e canto
Se você quiser me entender
Ouça aquilo que eu não digo
Nas entrelinhas das canções que eu faço.
Porque é que eu me guardo do mundo assim escondido
É coisa que só pode explicar quem vive o que eu vivo
E sinta a solidão, que eu tenho quando canto uma
canção bem alto
A solidão que eu tenho quando abro o coração e canto.
Aaaaah.....nanah nanah nanah naanaaaah... aaaahh
...nanana...aahhh
E sinta a solidão que eu tenho quando canto uma canção
bem alto.
A solidão que eu tenho quando abro o coração e canto
Tchutchuru, tchuru..ru, uahhhhh, uahhh,
uahhaaaaaa.....aaahhhh...

Sá & Guarabyra - As canções que eu faço (LP "Nunca")

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pink Moon

Lua Rosa

Eu vi escrito e vi dizerem
A lua rosa está a caminho
E nenhum de vocês ficará tão soberbo
A lua rosa vai pegar todos vocês
É uma lua rosa
É uma rosa rosa rosa rosa lua rosa...

Nick Drake- "Pink Moon"

Nick Drake

Nicholas Rodney Drake (Rangum, 19 de junho de 1948 — 25 de novembro de 1974), conhecido como Nick Drake, foi um cantor e compositor britânico, nascido na antiga Birmânia. A origem deve-se ao trabalho do pai: quando tinha quatro anos, a família de Nick mudou-se de volta para Inglaterra.[1]

É conhecido por suas canções com temas outonais e melancólicos e por sua técnica virtuosa ao violão, chegando a ser considerado um dos compositores mais influentes dos últimos cinquenta anos[2]. Seus três discos oficiais foram incluídos, depois de décadas, entre os melhores da história, como em listas das revistas Rolling Stone e TIME.[3][4][5]

Os Drakes viveram numa pequena vila chamada Tanworth-In-Arden, numa grande casa de tijolos vermelhos a que chamavam "Far Leys". Ainda criança, aprendeu a tocar piano, graças à mãe, Molly Drake, pianista, violoncelista, cantora e compositora. De família rica, estudou nos melhores colégios da Inglaterra, entre os quais Marlborough, onde aprendeu a tocar clarinete e saxofone.

Em 1967, Nick ingressou na Universidade de Cambridge para estudar Literatura. Iniciou, também, apresentações em festivais, nos quais diz-se que impressionava a todos com seu talento para compor e pela habilidade peculiar com que tocava o violão, instrumento que lhe fora ensinado por um amigo de colégio. Na década de 1960, a idéia de aprender tal instrumento foi repreendida pela família, que o considerava de mau gosto e como um símbolo rebelde.

The Doors - Crystal Ship

Jim Morrison

Jim Morrison (1943 — 1971) foi um cantor, compositor e poeta americano, mas é conhecido mesmo por ter sido o vocalista da banda The Doors, onde foi o autor da maior parte das letras.

Morrison formou-se em cinema, pela Universidade da Califórnia, e logo depois da gradução resolveu motar a banda, inicialmente com Ray Manzarek, seu ex colega de faculdade. O nome da banda foi inspirado no livro "The Doors of Perception" do autor Aldous Huxley.

Jim Morrison publicou livros de poesias e chegou a começar um projeto de um filme, quando a banda acabou.

Morrison morreu em Paris, com 27 anos de idade, em uma banheira, e até hoje não se sabe as causas da morte.

JIM MORRISON

Vamos nadar para a lua
Vamos escalar a maré
Penetrar na noite que
A cidade dorme para esconder

Vamos nadar essa noite, amor
É nossa vez de tentar
Estacionados ao lado do oceano
Em nosso passeio ao luar

Vamos nadar para a lua
Vamos escalar a maré
Nos render aos mundos que nos esperam
E lambem nosso corpo

Nada restou aberto
E não há tempo de optar
Paramos dentro de um rio
Em nosso passeio ao luar

Vamos nadar para a lua
Vamos escalar a maré
Você estendeu a mão para me segurar
Mas não posso ser seu guia

É fácil te amar
Quando te vejo deslizar
Caindo em florestas úmidas
Em nosso passeio ao luar

Vamos, baby, vamos dar uma volta
Descendo, descendo para perto do oceano
Chegar bem perto
Chegar bem próximo
Baby, essa noite vamos nos afogar
Descendo, descendo, descendo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

EXISTENCIALISMO

O existencialismo foi uma corrente filosófico-literária que teve seu surgimento entre os séculos XIX e XX; seus teóricos, e considerados também, como criadores dos primeiros princípios existencialistas e impulsionadores da corrente são os filósofos Arthur Schopenhauer, Søren Kierkegaard, Fiódor Dostoiévski, Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e por fim, Martin Heidegger. Porém, o existencialismo se tornou mais conhecido no ambito filosófico em meados do século XX quando o filósofo francês Jean-Paul Sartre, que havia estudado fenomenologia na Alemanha sistematizou a nova filosofia e deu à ela o nome de existencialismo, que é o nome pelo qual identificamos essa corrente que atualmente faz parte da filosofia contemporânea. Vale ressaltar também um fato interessante, o termo existencialismo é um pouco semelhante ao termo Filosofia da Existência, que anteriormente foi citado pelo filósofo alemão Kalr Jaspers que também foi além de filósofo, psiquiatra.
Prólogo, § 3: Quem sabe respirar o ar de meus escritos sabe que é um ar da altitude, um ar forte. É preciso ser feito para ele, senão o perigo de se resfriar não é pequeno. O gelo está perto, a solidão é descomunal – mas com que tranqüilidade estão todas as coisas à luz! com que liberdade se respira! quanto se sente abaixo de si! – filosofia, tal como até agora a entendi e vivi, é a vida voluntária em gelo e altas montanhas.
Ecce homo.Nietzsche,

Jesus Numa Moto

terça-feira, 22 de maio de 2012

Franz Ferdinand - Walk Away (2005)

Gênesis

 Quero ser o rio e não o que leva a correnteza, pois quero ser a origem e não a conseqüência.
Quero ser o galho que é levado no bico e não o pássaro, pois antes de ser o criador, quero ser a massa
de que é feito a criatura.
Quero ser o fruto e não a semente e menos a raiz, pois quero antes de sustentar , antes de procriar, adoçar e alimentar os que serão filhos da terra.
Quero ser o que vai e não o que vem, para antes de ser a esperança no sorriso de quem chega,
ser a fé na lágrima de quem parte.
Quero antes de ser múltiplo ser único, para antes de me conformar com a perpetuidade da luta não esquecer de lutar pela sobrevivência.
Quero ser o que me proponho a ser e não o que gostaria de ser,pois assim, ainda me bastará não me tornar o que definitivamente não sou.
Seria fácil querer ser a mão ingênua que sempre perdoa mas reconhecendo não ser santo, prefiro ser o que atira a pedra convicto, pois me sobrará no juízo, depois do veredicto, o papel de ao não ser perfeito, ter sido honesto com meu sentimento de revolta e justiça; e por não ter sido leviano, ter uma nova chance de me tornar melhor.
Quero ser a pergunta e não a resposta, pra nunca perder a sede de aprender e a humildade de reconhecer meu mais absoluto despreparo como ser humano.
Ah! como eu queria amar e ser amado para não sofrer o revés de, ao ser um e não ser outro,
morrer por ter um amor pela metade.
Só não quero escolher entre ser o antes e o depois, pois como Deus, não teria esse delicioso e inesgotável prazer de não ter direito a escolha, mesmo a errada, essa que tenho feito nos momentos mais delicados de minha vida mas da qual, não me passa pela cabeça
qualquer arrependimento. Ou passa?
Quero ser isso e não aquilo e depois aquilo e não isso para, conhecendo os dois lados da face da moeda, saber o que me caberá quando ela for lançada no espaço
e não depois que ela cair no chão.
Quero viver e morrer e renascer de novo para entender que tudo que fiz é conseqüente e que com o tempo me devolverei à origem de tudo, para poder ser parte integrante da célula inteligente, responsável por tudo aquilo que de mim
nascerá pelos milênios e milênios
que jamais deixarão de vir. 


(Claudio Rabello)