domingo, 30 de dezembro de 2012

GABIRUS


Esta Lusa terra, a qual do mar deu o mundo.
Sofre má sorte. De político ciclo imundo.
Com políticos, de um obnóxio profundo.
O cidadão, da poupança avista o fundo.
Da Nação, a lembrança é aflição.
Ao viver angustiado a lição.
Da sua abjecta traição.
Convicto da sua felonia.
Sente-se o cidadão, bobo de condigna ironia.
Prostrado na forçada atonia.
Chora em confrangedora agonia.
O rir daqueles, enriquecidos com a entrega Pátria.
E a ruína, dos que, pela Pátria amor nutria.
Blasfema política confraria.
A cria na Pátria, partidos que, à Nação, o amor esfria.
Permitindo nulidades, as quais, nem o Satanás cometeria.
Mas, nesta democracia, para servir gula epicureu, à que admitir.
Mesmo que, aos seus, a conjuntura, a verdade, tenha que omitir.
Quem a Nação serviu, com honestidade e orgulho Pátrio, à que demitir.
Para as nulidades legalizar. E, impunemente a ruína possa permitir.
No afirmar as nulidades, nega-se a nacionalidade aos da Pátria servidores.
Nunca o mundo viu tanta cobardia. E tão grandes pecadores.
Esta democracia, foi a mão assassina aos trabalhadores.
Dos heróis, que, na FARDA das CINCO QUINAS, foram cumpridores.
Na força destes escandalosos e ilícitos feitos.
Vive o cidadão sem dignos conceitos.
É a herança de quem, não mediu atempados defeitos.
Os quais, nos forçam agora a viver contrafeitos.
Desta sequência, vive-se hoje, na era dos indigentes.
Dos altos dirigentes.
Mas não se lobrigam homens diligentes.
Nem que há Pátria sejam inteligentes.
Este Abril! Deixou-nos doentes!
Venha já um Abril, que a todos, conforme a sua natureza e dê igualdade.
Aonde hospitais e escolas, a todos sirva, com a mesma imparcialidade.
Um Abril que, responsabilize os políticos, nos crimes e na incapacidade.
Um Abril de todos, para todos. Que com força, castigue a ilegalidade.
A tão esperada democracia instituída.
Pelos mandantes foi à nascença prostituída.
Às forças partidárias, a nação, foi atribuída.
Nunca mais patrioticamente construída.
Se democracia é este viver em famélica escravatura.
O hediondo apadrinhar de gabirus. Sem peito de estado ou compostura.
Cuja inércia, transforma ameno passeio nocturno em perigosa aventura.
Meu Deus! A bem da humanidade. Esconjurai esta democrática ditadura.
Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.
Há sim homens, que predispondo o cidadão a tristes lamentos.
O magoam, na força dos novos ventos.
Ventos que, às populações, causam incalculáveis dissabores.
Momentos de alucinantes terrores.
Originando todo um êxodo de horrores.
Engendrado por quem, dos poderes, se elegeram senhores.
Foram vis os homens, destes iméritos vendavais.
Por nada, tiveram respeito. Envergonharam os Pais.
Na avidez dos poderes estatais.
Desgraçaram o País.
Em portal de vaidade! Na voracidade a indevidos capitais.
Gente que, só medra na miséria de terceiros.
Abutres gananciosos! Da Nação, são cruéis carcereiros.
De mandos terroristas parceiros.
Mãos de ferro a gamela própria. Parasitas trapaceiros.
A estes senhores do governo.
À vida, Deus não lhes deu pacto eterno.
E como não deram aos seus, mando terno.
Deus, tem-lhes, destinado o inferno.
Hoje, com estes vigilantes da inverdade.
Vive o homem sem propriedade e sustentabilidade.
Ao jugo dos oportunista. Vive na adversidade.
Constatada precariedade e realidade.
Nestes novos mandos, os políticos, abundam na luxúria.
Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.
Sofrido e espoliado, fluí a arguir à cúria.
Expondo em confrangedores brados, a sua lamuria.
E como os actuais salários, são de miséria aterradora.
Não goza o infortunado do direito a imparcial mão legisladora.
Ao pão, em precários recibos verdes. Serve a mão dominadora.
Nesta vida, de uma tão grande bruma aterradora.
Ao teres na ambição ou inadvertido teu brado erguido.
Tal Adão, que por fruto proibido foi possuído.
E por tal ganância, do bem destituído.
Assim, a ti, também foi atribuído.
O castigo merecido.
Por de Portugal te teres esquecido.
Nesta traição, mereces o teu nefasto conseguido.
E pelo funesto que criaste, seres perseguido.
Recorda que foi cobra traiçoeira.
A causadora da nossa actual canseira.
O demo, a seu bel prazer, já urdia esta fogueira.
Tu, cais-te! Pelo desconhecido, trocaste segura e moral esteira.
Não viste que, a cobra, era o demo metamorfoseado.
Com falsas promessas, a melhores proveitos. Foste encadeado.
Por pessoas, de um desenfreado esfomeado.
E agora, a este viver condenado.
A nada tens direito. És um peão esquecido. Pela miséria ladeado.
Triste! Imerecido de julgamento!
Ovacionastes falso juramento.
De homens sem moral mandamento.
És o instrumento da justiça. Mas ela, de ti, não tem conhecimento.
Simplesmente, enquanto carne laboral és o angariador.
Dos salários dos políticos, desta balança sem fiador.
E agora a viver esta dor!
Cala-te! És um banal peão! Sem condição económica a gladiador.
Mesmo que, o teu sangue jorre inocente! Na espada não tens mediador!
Foste anulado! Não passas de um servidor!
Ouve! Quantas orações em aflição o povo canta.
Em agradecimento ou a chorar à sua Santa.
E como sofre, quem não tem cama nem manta!
Ou na razão, vê cerceada a sua garganta.
Aludia Plantão: a justiça legislativa, pode ser destrutiva.
E a injustiça, ao mal punitiva. Ou, alternativa caritativa.
A actual justiça, é desta afirmação bastante demonstrativa.
Pois a justiça dos libertadores, só aos ricos é facultativa.
Hoje, pior do que ontem, a justiça, é imérito procedimento.
Aos pobres, a força de destrutivo instrumento.
Do governo e dos doutos, aprimorado ornamento.
Enquanto os padecentes da justiça, vivem seu tormento.
Neste actual obscurantismo, os doutos, que aprovam a jurisdição.
Parlamentares de canudo, e sublime erudição?
Por interesses de partidária condição.
Argumentam de aleivosas viagens, legal tradição!
Ho injustiça, da justiça, não és a sublime condição.
Tua espada é de degradante e nefasta fundição.
Assim, de mal a pior, andam as coisas, neste pais padecido.
Enquanto uns trabalham toda a vida, nada lhes é merecido.
Outros, somente por fazerem parte do bando. Tudo lhes é oferecido.
Até reformas vitalícias.
E um sem fim de imerecidas delícias.
O mais optimista, ao viver este pesadelo. Forçosamente cai estarrecido.
E da sua nefasta incúria convencido.
Por tudo e por nada à impostos a cobrar.
Se o ministro come bifes. Mais temos que obrar.
Pois para o cidadão, a conta vai sobrar.
E à que ficar calado. Não tem direito o pagante de soçobrar.
Se o crude se mantém ou aumenta.
É no rabo do macaco que cai a pimenta.
O presidente! Esse! Não altera a sua ementa.
Descarrega no miserável que lida com a ferramenta.
A saúde, em mar revolto navega sem norte.
Auxilia somente quem tem padrinho ou porte.
Ao pobre, a quem Deus, não deu a graça de ser forte.
E a vida não lhe deu dinheiro. Nela rápido encontra a morte.
Nas escolas, todos os anos, à livros modificados.
No saber desta técnica, os alunos não me parecem mais letrados.
Mas os pais, com estas políticas. Restam mais descapitalizados.
As aritméticas são as mesmas! Quem lucra, desta política de aprendizados?
No país, é actualmente tanta a instabilidade.
Que leva relevantes políticos, deste vendaval de liberdade.
A dizer: ignorar para alem de um simples ano, a viabilidade
Do estado do país. Como foi viável tanta falta de objectividade.
Com outros políticos, rezava-se dantes por convicção religiosa.
Hoje, motivado da vida política instável ou de força mafiosa.
A reza, à ciência política é preciosa.
Ho meu Deus. Perdoa a esta gente licenciosa.
Neste ciclo de tantas desditas.
Os senhores das promessas, não passam de degenerados cortas fitas.
E como tempos outros. Os padres, acompanham os marmitas.
Senhor, merece a nação estas políticas malditas?
Portagens em qualquer picada são cobradas.
Os transportes, exacerbam nos preços às descaradas.
As escolas, alargam a venda de cadeados. Entre incontáveis charadas.
Mas, entre os doutos canudos. Ri o iletrado às gargalhadas.
Pois esta gente, mais parece viver uma comédia sem talento.
Sem objectividade e força criadora a nutrir sustento.
Vê-se que, não têm honestidade, jeito nem tento.
Tal é a mediocridade, que, não tarda, dormiremos todos ao relento.
A água e a luz, tal foguete vai subindo.
O duro pão, aos cibos, vai o homem ingerindo.
Enquanto com cega faca a manteiga vai fingindo.
Meu Deus! Outros tempos vão urgindo!
Nesta derrocada
Vive-se na rua à facada
Com a policia a estocada
A quem foi forçado a viver à mocada.
Mas como na instabilidade, não se vive verdade aferida.
Já se viu, forças da ordem, em sua farda querida.
À frente da agulheta e dos cães, dar a sua corrida.
Quando honestamente lutavam por melhor guarida.
Neste vil mundo, quem me dera ser turista.
Ou ter feitio e impudência para político artista.
E, enfarpelado em marcas. Fazer parte dos elitistas.
Neste pandemónio. Outrora terra de estadistas.
Hoje, quem me dera ser ministro!
Neste dilapidar sinistro.
A forçar o caminho como um leão
Mas como sou simples peão.
Do empurrão sou campeão.
Como não tenho nesta actual pantominice, partidária farda.
Douta caneta, ou espingarda.
Tudo na vida me tarda.
Mas mesmo assim, Português vivendo.
Vou a Portugal crescendo.
Para que, a bandeira vá merecendo.
Como não sou bajulador
Nem fictício político orador.
Do indefeso não sou açambarcador.
A trabalhar vou merendando
Das côdeas que vou achando
No caminho por onde ando.
Sem padrinho político.
Ando meio paralítico.
Neste retrocesso ao paleolítico.
No actual vegetar cavernicula.
O homem bastante gesticula.
A sua presença ridícula.
No Verão, vivo nas arcadas.
No Inverno nas escadas.
Sempre à procura de melhores beiradas.
Ao sol poente
Como qualquer fiel crente
Que no peito Deus sente.
Dissimulo mísero corpo em jornais.
Manta das novas dos senhores maiorais.
Mas nada que, dos mendigos de sinais.
Junto ao chão, revolto nesta farsa de papeis
Vislumbro deste pandemónio os soberbos políticos bacharéis.
Enfarpelados em fardas de outras marcas, a rastejar como repteis.
Eu, ao luar, encostado a apagado candeeiro.
O qual, sem luz, adorna a rua do meu pardieiro.
Leio na manta, as novas da censura, no democrático pasquim mensageiro.
De tantos desalmados.
Que nos deram deserdados.
Da nacional soberania.
E nos empurraram para a criminosa e desumana actual tirania.
Dos corruptos mercados especulativos.
Que de paraísos fiscais, lança pelo mundo os seus enredos destrutivos.
Eduardo Henriques
A UM 2013 DE MELHOR SORTE
GABIRUS
Esta Lusa terra, a qual do mar deu o mundo.
Sofre má sorte. De  político ciclo imundo.
Com políticos, de um obnóxio profundo.
O cidadão, da poupança avista o fundo.
Da Nação, a lembrança é aflição.
Ao viver angustiado  a lição.
Da sua abjecta traição.
Convicto da sua felonia.
Sente-se o cidadão, bobo de condigna ironia.
Prostrado na forçada atonia.
Chora em confrangedora agonia.
O rir daqueles, enriquecidos  com a entrega Pátria.
E a ruína, dos que, pela Pátria amor nutria.
Blasfema política confraria.
A cria na Pátria, partidos que, à Nação, o amor esfria.
Permitindo nulidades, as quais, nem o Satanás cometeria. 
Mas, nesta democracia, para servir gula epicureu, à que admitir.
Mesmo que, aos seus, a conjuntura, a verdade, tenha que omitir.
Quem a Nação serviu, com honestidade e orgulho Pátrio, à que demitir.
Para as nulidades legalizar. E, impunemente a ruína possa permitir. 
No afirmar as nulidades, nega-se a nacionalidade aos da Pátria servidores.
Nunca o mundo viu tanta cobardia. E tão grandes pecadores.
Esta democracia, foi a mão assassina aos trabalhadores.
Dos heróis, que, na FARDA das CINCO QUINAS, foram cumpridores.
Na força destes escandalosos e ilícitos feitos.
Vive o cidadão sem dignos conceitos.
É a herança de quem, não mediu atempados defeitos.
Os quais, nos forçam agora a viver contrafeitos.
Desta sequência, vive-se hoje, na era dos  indigentes.
Dos  altos dirigentes.
Mas não se lobrigam homens diligentes.
Nem que há Pátria sejam inteligentes.
Este Abril! Deixou-nos doentes!
Venha já um Abril, que a todos, conforme a sua natureza e dê igualdade.
Aonde hospitais e escolas, a todos sirva, com a mesma imparcialidade. 
Um Abril que, responsabilize os políticos, nos crimes e na incapacidade.
Um Abril de todos, para todos. Que com força, castigue a ilegalidade. 
A tão esperada democracia instituída.
Pelos mandantes foi à nascença prostituída.
Às forças partidárias, a nação, foi atribuída.
Nunca mais patrioticamente construída.
Se democracia é este viver em famélica escravatura.
O hediondo apadrinhar de gabirus. Sem peito de estado ou compostura.
Cuja inércia, transforma ameno passeio nocturno em perigosa aventura.
Meu Deus! A bem da humanidade. Esconjurai esta democrática ditadura.
Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.
Há sim homens, que predispondo o cidadão a tristes lamentos.
O magoam, na força dos novos ventos.
Ventos que, às populações, causam incalculáveis dissabores.
Momentos de alucinantes terrores.
Originando todo  um êxodo de horrores.
Engendrado por quem, dos poderes, se elegeram senhores.
Foram vis os homens, destes iméritos vendavais.
Por nada, tiveram respeito. Envergonharam os Pais.
Na avidez dos poderes estatais.
Desgraçaram o País.
Em portal de vaidade! Na voracidade a indevidos capitais.
Gente que, só medra na miséria de terceiros.
Abutres  gananciosos! Da Nação, são cruéis carcereiros.
De mandos terroristas parceiros.
Mãos de ferro a gamela própria. Parasitas trapaceiros.
A estes senhores do governo.
À vida, Deus não lhes deu pacto eterno.
E como não deram aos seus, mando terno.
Deus, tem-lhes, destinado o inferno. 
Hoje, com estes vigilantes da inverdade.
Vive o homem sem propriedade e sustentabilidade. 
Ao jugo dos oportunista. Vive na adversidade.
Constatada precariedade e realidade.
Nestes novos mandos, os políticos, abundam na luxúria.
Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.
Sofrido e espoliado, fluí a arguir à cúria.
Expondo em confrangedores brados, a sua lamuria.
E como os actuais salários, são de miséria aterradora.
Não goza o infortunado do direito a imparcial mão legisladora.
Ao pão, em precários recibos verdes. Serve a mão dominadora.
Nesta vida, de uma tão grande bruma aterradora.
Ao teres na ambição ou inadvertido teu brado erguido.
Tal Adão, que por fruto proibido foi possuído.
E por tal ganância, do bem destituído.
Assim, a ti, também foi atribuído.
O castigo merecido.
Por de Portugal te teres esquecido.
Nesta traição, mereces o teu nefasto conseguido.
E pelo funesto que criaste, seres perseguido.
Recorda que foi cobra traiçoeira.
A causadora da nossa actual canseira.
O demo, a seu bel prazer, já urdia esta fogueira.
Tu, cais-te! Pelo desconhecido, trocaste segura e moral esteira.
Não viste que, a cobra, era o demo metamorfoseado.
Com falsas promessas, a melhores proveitos. Foste encadeado.
Por pessoas, de um desenfreado esfomeado. 
E agora, a este viver condenado.
A nada tens direito. És um peão esquecido. Pela miséria ladeado.
Triste! Imerecido de julgamento!
Ovacionastes falso juramento.
De homens sem moral mandamento.
És o instrumento da justiça. Mas ela, de ti, não tem  conhecimento. 
Simplesmente, enquanto carne laboral és o angariador.
Dos salários dos políticos, desta balança sem fiador.
E agora a viver esta dor!
Cala-te! És um banal peão! Sem condição económica a gladiador.
Mesmo que, o teu sangue jorre inocente! Na espada não tens mediador!
Foste anulado! Não passas de um servidor!
Ouve! Quantas orações em aflição o povo canta.
Em agradecimento ou a chorar à sua Santa.
E como sofre, quem não tem cama nem manta!
Ou na razão, vê cerceada a sua garganta.
Aludia Plantão: a justiça legislativa, pode ser destrutiva.
E a injustiça, ao mal punitiva. Ou, alternativa caritativa.
A actual justiça, é desta afirmação bastante demonstrativa.
Pois a justiça dos libertadores, só aos ricos é facultativa.
Hoje, pior do que ontem, a justiça, é imérito procedimento.
Aos pobres, a força de destrutivo instrumento.
Do governo e dos doutos, aprimorado ornamento.
Enquanto os padecentes  da justiça, vivem seu tormento.
Neste actual obscurantismo, os doutos, que aprovam a jurisdição.
Parlamentares de canudo, e sublime erudição?
Por interesses de partidária condição.
Argumentam de aleivosas viagens, legal tradição!
Ho injustiça, da justiça, não és a sublime condição.
Tua espada é de degradante e nefasta fundição.
Assim, de mal a pior, andam as coisas, neste pais padecido.
Enquanto uns trabalham toda a vida, nada lhes é merecido.
Outros, somente por fazerem parte do bando. Tudo lhes é oferecido.
Até reformas vitalícias.
E um sem fim de imerecidas delícias. 
O mais optimista, ao viver este pesadelo. Forçosamente cai estarrecido.
E da sua nefasta incúria convencido.
Por tudo e por nada à impostos a cobrar.
Se o ministro come bifes. Mais temos que obrar.
Pois  para o cidadão,  a conta vai sobrar.
E à que ficar calado. Não tem direito o pagante de soçobrar.
Se o crude se mantém ou aumenta.
É no rabo do macaco que cai a pimenta.
O presidente! Esse! Não altera a sua ementa.
Descarrega no miserável que lida com a ferramenta.
A saúde, em mar revolto navega sem norte.
Auxilia somente quem tem padrinho ou porte.
Ao pobre, a quem Deus, não deu a graça de ser forte.
E a vida não lhe deu dinheiro. Nela rápido encontra a morte.
Nas escolas, todos os anos, à  livros modificados.
No saber desta técnica, os alunos não me parecem mais letrados.
Mas os pais, com estas políticas. Restam mais descapitalizados.
As aritméticas são as mesmas! Quem lucra, desta política de aprendizados? 
No país, é actualmente tanta a instabilidade.
Que leva relevantes políticos, deste vendaval de liberdade.
A dizer: ignorar para alem de um simples ano, a viabilidade
Do estado do país. Como foi viável tanta falta de objectividade.
Com outros políticos, rezava-se dantes por convicção religiosa.
Hoje, motivado da vida política instável ou de força mafiosa.
A reza, à ciência política é preciosa. 
Ho meu Deus. Perdoa a esta gente licenciosa.
Neste ciclo de tantas desditas.
Os senhores das promessas, não passam de degenerados cortas fitas.
E como tempos outros. Os padres, acompanham os marmitas.
Senhor, merece a nação estas políticas malditas?
Portagens em qualquer picada são cobradas.
Os transportes, exacerbam nos preços às descaradas.
As escolas, alargam a venda de cadeados. Entre incontáveis charadas.
Mas, entre os doutos canudos. Ri o iletrado às gargalhadas.
Pois esta gente, mais parece viver uma comédia sem talento.
Sem objectividade e força criadora a nutrir sustento.
Vê-se que, não têm honestidade, jeito nem tento.
Tal é a mediocridade, que, não tarda, dormiremos todos ao relento.
A água e a luz, tal foguete vai subindo.
O duro pão, aos cibos, vai o homem ingerindo.
Enquanto com cega faca a manteiga vai fingindo.
Meu Deus! Outros  tempos vão urgindo!
Nesta derrocada
Vive-se na rua à facada
Com a policia a estocada
A quem foi forçado a viver à mocada.
Mas como na instabilidade, não se vive verdade aferida.
Já se viu, forças da ordem, em sua farda querida.
À frente da agulheta e dos cães, dar a sua corrida.
Quando honestamente lutavam por melhor guarida.
Neste vil mundo, quem me dera ser turista.
Ou ter feitio e impudência para político artista.
E, enfarpelado em marcas. Fazer parte dos elitistas.
Neste pandemónio. Outrora terra de estadistas.
Hoje, quem me dera ser ministro!
Neste dilapidar sinistro.
A forçar o caminho como um leão
Mas como sou simples peão.
Do empurrão sou campeão.
Como não tenho nesta actual pantominice, partidária farda.
Douta caneta, ou espingarda.
Tudo na vida me tarda.
Mas mesmo assim, Português vivendo.
Vou a Portugal crescendo.
Para que, a bandeira vá merecendo.
Como não sou bajulador
Nem fictício político orador.
Do indefeso não sou açambarcador.
A trabalhar vou merendando
Das côdeas que vou achando
No caminho por onde ando.
Sem padrinho político.
Ando meio paralítico.
Neste retrocesso ao paleolítico.
No actual vegetar  cavernicula.
O homem bastante gesticula.
A sua presença ridícula. 
No Verão, vivo nas arcadas.
No Inverno nas escadas.
Sempre à procura de melhores beiradas.
Ao sol poente
Como qualquer fiel crente
Que no peito Deus sente.
Dissimulo mísero corpo em jornais.
Manta das novas dos senhores maiorais.
Mas nada que, dos mendigos de sinais.
Junto ao chão, revolto nesta farsa de papeis
Vislumbro deste pandemónio os soberbos políticos bacharéis.
Enfarpelados em fardas de outras marcas, a rastejar como repteis.
Eu, ao luar, encostado a apagado candeeiro.
O qual, sem luz, adorna a rua do meu pardieiro.
Leio na manta, as novas da censura, no democrático pasquim mensageiro.
De tantos desalmados.
Que nos deram deserdados.
Da nacional soberania.
E nos empurraram para a criminosa e desumana actual tirania.
Dos corruptos mercados especulativos.
Que de paraísos fiscais, lança pelo mundo os seus enredos destrutivos.

Um comentário:

  1. Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
    Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.

    Nestes novos mandos, os políticos, abundam na luxúria.
    Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.

    Lindo texto........

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