quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Nina Simone - Here Comes The Sun

DECRETO


E eles por ai andam.
A fomentarem populações cada vez mais pobres.
Eles comem e mandam.
Enquanto delapidam os nacionais cobres.
E por falta de político juízo.
Empeçonhados na ditadura do demónio.
Com nacional prejuízo.
Vão vendendo o nacional património
Maldito político egoísmo.
Forjais no planeta
Humano abismo.
Mandante política caneta.
De armas viciadas irrompestes em gritos a igualdades.
Na força de desacordos militares.
Mas somente, angariaste dificuldades e precariedades.
E logo às igualdades, ruíram os gritos e os altares.
Sá Viana Rebelo, teu decreto foi o preliminar
De abrir a Portugal. O abrilesco inferno.
A alavanca deste nacional minar.
Fazedor deste nacional instituído maléfico averno.
Ministro, o teu malfadado decreto foi a porta à Guerra.
O descontentamento da equiparação. Fez as armas, puxaram dos galões.
Marchar de armas apontadas a Portugal. Assim se Perverteu a terra.
E de seus abismos, regurgitam outros escalões.
Em florida comédia farsante.
Há flores, há gritos em doentio forçar de saneamentos.
E sem saberem a fome que se avizinha. Grita a plebe delirante.
Rua! Liberdade! Queimem-se os fascistas mandamentos.
O ministro, que vá para casa fomentar equiparações.
Portugal passa a ser do povo! É o povo quem mais ordena!
Tudo vibra em louco frenesim de acusações.
E sem justiça e ponderação, já todo o passado o povo condena.
Pesado vai ser o fardo
Quando à barriga não forem bastantes as infernais canseiras.
Deste político envenenado dardo.
Acenderam-se as africanas fogueiras.
Aos gritos de falsas liberdades.
Ruíram as nacionais fronteiras.
Enquanto irmãos erguem barricadas a políticas inverdades.
E quartéis contra quartéis.
Municiam o seu armamento.
À filosofia e ideologia dos seus cartéis.
Sem se vislumbrar a mais pequena gota de nacional sentimento.
Nem Infantaria nem Cavalaria.
Ergueram a espada
À nacional honraria.
Triste Pátria por suas fardas decepada.
Pobre e incompreendido ministro.
Erraste na munição.
Em dia sinistro
De nacional perdição.
Foi a 13 de Julho Sexta-feira.
Que assinaste o decreto à militar contradição.
Logo aproveitada por falange traiçoeira.
Para fomentar a actual fatídica nacional condição.
«»
Ao olharmos para o Portugal de hoje. Temos que reconhecer que A essência do movimento das forças armadas não partiu de um sentimento de altruísmo. De um bem querer a Portugal. De um benigno interesse em servir a Nação. A um criar de liberdade e igualdade a todos. Ao bem estar das populações. A uma mais avrangente, honesta e igualitária divisão da riqueza nacional. Mas sim, de uma força motivada por descontentamentos de caserna e interesses de carreira. A gota a extravasar a exteriorização deste movimento. Foi o decreto lançado pelo senhor ministro de defesa. O qual, permitia passar ao quadro permanente, oficiais milicianos, após curta frequência na academia militar. Esta foi uma das gotas, a causa de todo o movimento. O iniciar da fogueira que nos levou à actual miserável situação.
Eduardo Henriques
DECRETO
E eles por ai andam.
A fomentarem populações cada vez mais pobres.
Eles comem e mandam.
Enquanto delapidam os nacionais cobres.
E por falta de político juízo.
Empeçonhados na ditadura do demónio.
Com nacional prejuízo.
Vão vendendo o nacional património
Maldito político egoísmo.
Forjais no planeta
Humano abismo.
Mandante política caneta.
De armas viciadas irrompestes em gritos a igualdades.
Na força de desacordos militares.
Mas somente, angariaste dificuldades e precariedades.
E logo às igualdades, ruíram os gritos e os altares.
Sá Viana Rebelo, teu decreto foi o  preliminar
De abrir a Portugal. O abrilesco inferno.
A alavanca deste nacional minar.
Fazedor deste nacional instituído maléfico averno.
Ministro, o teu malfadado decreto foi a porta à Guerra.
O descontentamento da equiparação. Fez as armas, puxaram dos galões.
Marchar de armas apontadas a Portugal. Assim se Perverteu a terra.
E de seus abismos, regurgitam outros escalões.
Em florida comédia farsante.
Há flores, há gritos em doentio forçar de saneamentos.
E sem saberem a fome que se avizinha. Grita a plebe delirante.
Rua! Liberdade! Queimem-se os fascistas mandamentos.
O ministro, que vá para casa fomentar equiparações. 
Portugal passa a ser do povo! É o povo quem mais ordena! 
Tudo vibra em louco frenesim de acusações.
E sem justiça e ponderação, já todo o passado o povo condena.
Pesado vai ser o fardo
Quando à barriga não forem bastantes as infernais canseiras.
Deste político envenenado dardo.
Acenderam-se as africanas fogueiras.
Aos gritos de falsas liberdades.
Ruíram as nacionais fronteiras.
Enquanto irmãos erguem barricadas a políticas inverdades.
E quartéis contra quartéis. 
Municiam o seu armamento.
À filosofia e ideologia dos seus cartéis.
Sem se vislumbrar a mais pequena gota de nacional sentimento. 
Nem Infantaria nem Cavalaria.
Ergueram a espada
À nacional honraria.
Triste Pátria por suas fardas decepada.
Pobre e incompreendido ministro.
Erraste na munição.
Em dia sinistro
De nacional perdição.
Foi a 13 de Julho Sexta-feira.
Que assinaste o decreto à militar contradição.
Logo aproveitada por falange traiçoeira.
Para fomentar a actual fatídica nacional condição.
«»
Ao olharmos para o Portugal de hoje. Temos que reconhecer que A essência do movimento das forças armadas não partiu de um sentimento de altruísmo. De um bem querer a Portugal. De um benigno interesse em servir a Nação. A um criar de liberdade e igualdade a todos. Ao bem estar das populações. A uma mais avrangente, honesta e igualitária divisão da riqueza nacional.   Mas sim, de uma força motivada por descontentamentos de caserna e interesses de carreira. A gota a extravasar a exteriorização deste movimento. Foi o decreto lançado pelo senhor ministro de defesa. O qual, permitia passar ao quadro permanente, oficiais milicianos, após curta frequência na academia militar. Esta foi uma das gotas, a causa de todo o movimento. O iniciar da fogueira que nos levou à actual miserável situação.

Fatos aprendidos no cangaço

Um leve pressentimento passou por ele como uma alma penada 
E sussurrou: 
“O desejo desenfreado pelo sucesso é algo ruim para seu espírito aventureiro”

Não levou a sério, pois um viajante cangaceiro tem por direito
Desistir do cangaço
E seguir trilhando rumo ao céu de ouro. Estradas de diamantes. Ser bem sucedido.

Arrancar a barba é nascer de novo. Elementos cristãos necessários para conversão.
Abdicar do verdadeiro
Para correr atrás do prazer monetário momentâneo.

Olhando por de fora da situação não passa de indagações de pouca importância
Mas
Perceber que o mundo não quer sua ajuda constrange, fratura, corrompe.

Por isso, não julgue o cangaceiro que larga a farda de couro e corre
Para matar
Sua cede em uma cidade de espelhos, onde o caminho correto é contrariar o pressentimento.


Breno Callegari Freitas

inxs - beautiful girl (1992)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Que é Isso, Companheiro? (1997) - Filme NACIONAL Completo

NEGRA CAPA


Do saber apeado
E pelo saber cerceado.
Caminho no descontentamento.
Do actual político pernicioso estabelecimento.
Sem bagagem, por entre a política vadiagem e sacanagem.
Sigo a minha encurralada viagem.
Caminhando ao sublime eterno.
Neste terreno inferno.
Aonde o douto não é fraterno.
Nem saber ao todo da humanidade.
Nesta ainda tão desconhecida comum universalidade.
Do ígneo ao nada
Estagna finada
Esta terrena vida danada.
Negra faculdade.
Sem humano préstimo e humana sensibilidade.
Não há leite em tua cabra.
As actuais sebentas, deram-na espúria e macabra.
Lá do alto da torre berra envergonhada.
Sem pasto! Em podre cimento aninhada.
Já não és à humanidade. Passaste ao lodo do sistema.
Capa de negro anátema.
Lóio danado.
Causativo de tanto finado.
Por ti! Do corpo desirmanado.
Resto na fome semimorto e abandonado.
Abjecto erudito.
Corrompes em teu dito
Tudo quanto é bendito.
Negro de capa e espírito.
Causador de tanto humano grito.
Teu canudo são garras espúrias.
De infindas humanas lamurias.
Canetas de escritas gananciosas.
Eruditos de vozes perniciosas.
Sempre a engendrarem populacionais discórdias.
Por entre políticas partidárias balbúrdias.
Para encherem a pança. E amealharem fortunas
.Ao jugo de movediças políticas dunas.
De ti toda a gente se amedronta
Ilustrada afronta.
Mal a cabra te dá o canudo da sapiência.
Berras a tua contida ganância.
Corres de canudo na mão ao público erário.
Encanudado mercenário.
Ao hemiciclo assalariado
És um inútil viciado.
Fingidamente irado.
Aprendeste em viperina sebenta..
Tua espúria conduta sedenta.
Na falta de pasto tornaste-te agoirenta.
Nas letras. perdeste o amor e o calor
Dormes com Satanás teu letrado valor.
Há humanidade és um pavor.
Não sedes a um humano favor.
Por mais que chore a criança.
Sem sustento nem esperança.
Nefando político doutorado
Trazes o mundo amargurado.
Não passas de um doutorado analfabeto e despótico
Da humanidade não és pórtico.
Desgraçado humano
Letrado profano.
Só de ti és ufano.
Capa negra e doentia
Não tens nenhuma serventia
Teu saber é só desgraça.
É fome que contigo graça.
És do saber a decadência.
És o retrocesso da existência.
O tempo alarga o saber e a ciência .
À humana evolução e vivência.
Mas tu, negra capa, de fatídica demagogia.
Na força de um canudo sem deontologia.
Atrasas a humanidade.
À sua universal continuidade.
Grito negro de orgia.
Povo sem divina liturgia.
Mundo de amargura.
Em blasfémia letrada encapada ditadura
Nesta fome! Hoje! Já não tropeço em pedra dura.
Mas sim, em corpo de fome, por ti! Para a rua atirado.
Pela tua capa de político letrado.
Capa de mentecapta escravatura.
És humana impostura.
«»
Será que tudo dorme? Tudo foi no abrilesco grito anestesiado?
Porque se permitiu e institucionalizou o actual abissal fosso de social assimetria em Portugal?
Aonde ficou a abrilada da igualdade e liberdade?
A resposta é simples. Só não a sente ou não vê, quem não quer. Ou quem come do politicamente estabelecido. Da hipocrisia do politicamente correcto. Do actual nefasto saber político. O pobre, estupidificado na sua forçada escravatura. Permite inacreditáveis luxos e milionárias benesses aos assalariados políticos. Os quais, nessa incongruente permissão. Fazem da política uma das mais nocivas industrias planetárias. No entanto, das mais bem pagas e corruptas actividades do planeta. Enquanto, de desgraça em desgraça. O pobre. Mais fundo vai mergulhando no abissal fosso das sociais assimetrias. Mas mesmo assim, abruptamente descalço. Na esperança de um dia melhor. Lá vai esfomeado batendo palmas. Na fila de uma das muitas ideologias. Que na força dos seus gritos. Esquecendo a humanidade. Negando o prometido e difundido. Vai guindando os seus avatares. Aos mais autos cargos administrativos. Para mal do planeta e das suas populações. Como nunca tão escravizadas! E desrespeitadas! Por um segundo, considerai-vos livres. E sem ideias tendenciosas. Nem a comer do politicamente correcto da política hipocrisia. Nem ao serviço dos homens que instituem politicamente tanta brutal desigualdade. Olhai o planeta. Contai os esfomeados e os descalços. Que na nossa estupidificação e inércia consentimos.
Acordai! O planeta é de todos!
Eduardo Henriques

domingo, 28 de outubro de 2012

creedence clearwater revival - wrote a song for everyone (green river).wmv

Mavis Staples - Wrote a Song for Everyone

GRAND FUNK RAILROAD LIVE ( THE AMERICAN BAND ) Completo

Black Sabbath - N.I.B. 1970 (High Quality)

Raízes do Brasil II

Raízes do Brasil - Uma Cinebiografia de Sérgio Buarque de Holanda - Parte 1

Casa Grande & Senzala - Episódio 2 - A cunhã da familia brasileira

Casa Grande & Senzala - Episódio 1 - Gilberto Freire, o Cabral Moderno

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Buffalo Springfield - For What It's Worth 1967

Jimmy Page 1957

Jimi Hendrix 1965 Night Train Television Show

jimi hendrix early work stand by me

Depeche Mode - Enjoy The Silence

Os Mutantes - Baby

Caetano Veloso & Chico Buarque - Você Não Entende Nada/ Cotidiano

Os Replicantes - Surfista Calhorda (Clipe Raro)

Capital Inicial - Fátima (1986)

Caipira fedendo a (a)mar

Doçura era o que emanava daquele olhar puro,
Matuto de uma caipira que ama o mar.
Seu corpo esbelto transcrevia curvas não alinhadas
E seus cabelos detinham a gradação solar e as formas marinhas.
A olho nu era poesia de Neruda.

Ardor foi o que resultou do nosso primeiro contato,
Nada corriqueiro. Sorrisos e beijos sem apresentações.
Seu corpo nu era templo a malícia de mil virgens a queimar.
Seus cabelos envoltos, fortemente, em minhas mãos. Tsunami.
Ofegante e com os olhos fechados, lembrou-me a sujeira poética do velho Chinaski.

Breno Callegari Freitas

Alphaville (Filme Legendado PT-BR)

O Povo Brasileiro Capitulo4 Darcy Ribeiro

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Policarpo Quaresma, o Herói do Brasil - Filme Completo

O Povo Brasileiro Capitulo2 Darcy Ribeiro

MEU EU!


Quem sabe se imaginário?
Ou vida criativa de uma parte do Céu?
Ao todo Divino Originário.
Ou Eu da luz inicial?
Ao celestial concretizar.
Do todo universal manancial.
Que evolui em continuo Divinizar.
Entre matéria e espirito.
De corpo ao terreno núcleo perecível.
E Alma viva há corrente do universal grito.
No impulso da torrente indestrutível.
Que vai gerando a universal criação
De todos os Eus.
Por entre as pedras da universal formação.
E de todos os Céus.
Eus na face da origem espelhados.
Mas quantas serão as formas da universal procriação?
E de quantos barros são os Eus há vida talhados?
Nesta universal filiação.
De corrente misteriosa.
A brotar do núcleo a cada superfície e ao cosmos.
Para reflectir de forma criteriosa.
O que, em cada planeta somos.
Há nascente da universalidade.
A evolução da sua existência.
Ao todo da final perenidade.
E universal valência.
Entre o fogo e o gelo.
Num palco de infindos horizontes.
Que nos vão ensinando entre o grotesco e o belo.
Consoante a luz vai cruzando as universais pontes.
Meu Eu! Em terreno barro aprisionado.
Na força da pedra do terreno núcleo.
Vives pela corrente no tempo cerceado.
A olhar o universal cerúleo.
E a indagar o Eu meu?
Que, em sonhos profundos.
Longe do corpo. Ajoelhado há Pedra. Viaja por caminho teu.
Mas quantos são os mundos?
E as endeusadas matrizes faciais?
Que deram há vida a sua fisionomia.
Entre as criaturas universais.
Que vão nascendo na corrente das Pedras de universal harmonia.
Neste todo de falseados endeusados.
E de tantas espúrias filosofias.
Que vão alagando a terra com o sangue dos desamparados
E disseminando retrogradas fobias.
Atrasando por entre os escolhos da corrente.
A terrena universal navegação.
E retardando o universal mistério à terrena gente.
Perdida na torrente por falta de verdadeira orientação.
Por mais que a justiça das filosofias dê crucificados.
E a corrente verta a sua essência.
A difundir universais recados.
Ao todo da universal abrangência.
Mas enquanto os Eus.
Navegarem sem norte.
A filosofar sem Pedra. Sobre os universais véus.
A Pedra! Não lhes trará melhor sorte.
A Cruz não foi luz de guerra.
Ao continuo nascer
Do planeta terra
Que gira ao universal crescer.
E mesmo, que não tivesse havido crucificação.
Nem monte em forma de crânio.
O universo viverá em continua transmutação.
Para quê a cruz? Da espúria corrente. do desconhecido urânio.
Se cada eu é uma face.
Que nem sempre conhece a vivida mascara.
Consoante o caminhar de alegria ou dor, ao final enlace.
Que dará a cada eu, nova face nova cara.

Eduardo Hemriques
MEU EU!
Quem sabe se imaginário?
Ou vida criativa de uma parte do Céu?
Ao todo Divino Originário.
Ou Eu da luz inicial?
Ao celestial concretizar.
Do todo universal manancial.
Que evolui em continuo Divinizar.
Entre matéria e espirito.
De corpo ao terreno núcleo perecível.
E Alma viva há corrente do universal grito.
No impulso da torrente indestrutível.
Que vai gerando a universal criação
De todos os Eus.
Por entre as pedras da universal formação.
E de todos os Céus.
Eus na face da origem espelhados.
Mas quantas serão as formas da universal procriação?
E de quantos barros são os Eus há vida talhados?
Nesta universal filiação.
De corrente misteriosa.
A brotar do núcleo a cada superfície e ao cosmos.
Para reflectir de forma criteriosa.
O que, em cada planeta somos.
Há nascente da universalidade.
A evolução da sua existência.
Ao todo da  final perenidade.
E universal valência.
Entre o fogo e o gelo.
Num palco de infindos horizontes.
Que nos vão ensinando entre o grotesco e o belo.
Consoante a luz vai cruzando as universais pontes.
Meu Eu! Em terreno barro aprisionado.
Na força da pedra do terreno núcleo.
Vives pela corrente no tempo cerceado.
A olhar o universal cerúleo.
E a indagar o Eu meu?
Que, em sonhos profundos.
Longe do corpo. Ajoelhado há Pedra. Viaja por caminho teu.
Mas quantos são os mundos?
E as endeusadas matrizes faciais?
Que deram há vida a sua fisionomia.
Entre as criaturas universais.
Que vão nascendo na corrente das Pedras de universal harmonia.
Neste todo de falseados endeusados.
E de tantas espúrias filosofias.
Que vão alagando a terra com o sangue dos desamparados
E disseminando retrogradas fobias.
Atrasando por entre os escolhos da corrente.
A terrena universal navegação.
E retardando o universal mistério à terrena gente.
Perdida na torrente por falta de verdadeira orientação.
Por mais que a justiça  das filosofias dê crucificados.
E a corrente verta a sua essência.
A difundir universais recados.
Ao todo da universal abrangência.
Mas enquanto os Eus.
Navegarem sem norte.
A filosofar sem Pedra. Sobre os universais véus.
A Pedra! Não lhes trará melhor sorte.
A Cruz não foi luz de guerra.
Ao continuo nascer
Do planeta terra
Que gira ao universal crescer.
E mesmo, que não tivesse havido crucificação.
Nem monte em forma de crânio.
O universo viverá em continua transmutação.
Para quê a cruz? Da espúria corrente. do desconhecido urânio. 
Se cada eu é uma face.
Que nem sempre conhece a vivida mascara.
Consoante o caminhar de alegria ou dor, ao final enlace.
Que dará a cada eu, nova face nova cara.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

The Darkness - Everybody Have A Good Time

O Povo Brasileiro Capitulo1 Darcy Ribeiro

Filme Quanto Vale Ou É Por Quilo (completo) DUBLADO.

Biografia de Martin Luther King

Black Sabbath, Biografia

Os 10 Não Mandamentos de Osho

OSHO: Deus não é uma solução, mas um problema (Português-Brasil)

Seu Jorge - Tive Razão

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Trilhos

Incertos. Tortuosos, porem úteis. Ligam lugares. Aproximam coisas e pessoas.
Assim são os trilhos dos trens!

Sempre quis correr sobre os trilhos e alcançar o pote de ouro que pousa sobre o fim do arco-íris.
Enchi uma mochila com vitalidade, juventude e Beatles.
E sobre a corda bamba me equilibrei até a próxima parada.
Uma cidade de vida real. Jovens alcoólatras fumando cigarros baratos.
Fumaça toxica.
Eles ouviam um rock “alternativo”. Lembro-me de quando o rock era a única alternativa.
Hoje, dentro do velho pai rock, rasgaram uma vertente que serve como alternativa.
Alternativa pra que?
Mães solteiras exibiam seus filhos sem face.
Pai pra que?
Emprego pra que?
Vivemos pelo nosso corpo! Geração academia.
Carros, Luzes, álcool, cocaína... ressaca, poucas mortes sobre alguma justiça.
Nada agradável para uma primeira parada.
“De volta aos trilhos” gritei para que meu cérebro ouvisse.
E temeroso por uma próxima parada vaguei linearmente sobre as valas que formavam os trilhos.
A vegetação ao redor mudou. “Caaaatinga da peste!”
Saltei.
Um senhor magérrimo defecava, atrás de uma moita como se isso fosse comum.
Então observei, que descera em algo tipo um sanitários gigante,
Pois milhões de pessoas levantavam-se de trás de moitas
E voltavam para o cultivo...
Muito estranho. Eles cultivavam terra seca.
Por faltar água cuspiam no chão e manipulavam um projétil de barro.
Manipulavam-no com as mãos até que se tornasse terra seca e rachada.
Tentei gritar... pediria que parassem com aquilo. Que terra seca não havia serventia.
Então avistei um cartaz que dizia:
“Direito a voz só nas próximas eleições”
Um povo fadado a mudez.
Temi por minha vida. Por probabilidade de orar.
Voltei aos trilhos, não mais com a vontade de alcançar o fim.
Mas sim com o intuito de nunca mais sair da redoma que criaram e me destinaram como lar.
De volta para casa, antes que eu me torne mais um dentre os brasilianos.
Breno Callegari Freitas

SOMBRAS


Longas são as sombras
Que rasgam os horizontes.
Mas a tanto... Não caminho
Que abarque novos nortes.
Sinto no ar a brisa do mar.
O aroma do pomar.
Sons... De melhores sortes.
Em cantares de celeste consortes.
Longe fica o meu céu natal.
Quanto dista… O meu céu final?
Ainda não vi o farol celestial
Que marque o meu caminhar
A um novo nimbar.
Estrelas... De outros céus.
Por quem azimutais?
Navegares universais.
Nestes fluidos… De intrínsecos véus.
Eduardo Dinis Henriques
«»
E porque o nosso mundo também gira. Com o girar do universo. O todo, vai formatando ao todo, forças e formas variantes. Consoante o tempo e o espaço se vai abrindo. Assim, na força deste girar. O desconhecido rumo vai obrigando a constantes transformações e rectificações. Se assim não fosse! Morto era o mundo. E o homem não sonhava.

The Darkness - I Believe In A Thing Called Love

sábado, 20 de outubro de 2012

Blind Faith - Under My Thumb

Under My Thumb - The Who

Marc Bolan and T.Rex - Light Of Love (Remastered)

The Kinks Lola Top of the Pops 1970

A História do Brasil por Bóris Fausto

Os Inconfidentes - Filme Completo

Vozes do Medo - Filme Completo

Oras, somos homens!

Oras, somos homens!
Previsíveis, reais e imperfeitos.
Horas passam ao monte,
Tentando maquiar o que emana de nós como cheiro.

Os humanos tentam agradar.
A Deus,
As mulheres,
A sociedade,
Aos amigos...
Coisas de homens.

À horas somos homens.
Regrados a machismo.
Com novos testamentos de tolices imperamos.

Oras, somos homens!
Mesmos durões e ateus
Orando.

Pois se tu oras,
Nós oramos...
E os homens fingem
E os humanos existem.
E todos esperamos.

Mesmo que não venha.
Esperamos!
Uma salvação.
A falta de vida nos consome.
Enquanto o excesso de vontade nos desmaterializa.
Apenas palavras ao vento,
Ou apenas, vento às palavras.

Breno Callegari Freitas

POLÍTICA DOS CANUDOS


Sem nada ter construído.
Mas sim destruído.
À custa de quem trabalhou.
E por Portugal batalhou.
Na minha rua, num palacete, mora um cocho.
E em cima de uma oliveira, pia um mocho.
Próximo, em pobre gruta, chora uma criança.
Sem casa nem esperança.
Porque o cocho... É político!
Encanudadamente semítico
Para mal da humanidade.
As manápulas são rápidas à barbaridade.
Infelizmente não é maneta!
E com a sua avara política caneta.
Em fraudulentas premissas malabaristas.
Á sua classe, escreve leis proteccionistas.
Que a humanidade vão discriminando.
E os valores arruinando.
No desfolhar da perniciosa universitária sebenta.
Que nem o espargir de água benta.
Sobre capas e fitas.
Que vão infligindo as sociais desditas.
Melhoram os canudos.
Desta doutorada de saberes mudos.
Que sem valores à académica missão.
Fazem da política a sua profissão.
Asilando ao todo da nação.
Como se o canudo fosse a coroação.
De dar o direito a roubar da criança.
Que ao todo é divina fiança.
O constitucional sustento.
O humano alimento.
«»
Na realidade a política dos canudos só veio semear em Portugal a perda da soberania, desemprego, prostituição, fome, miséria e assimetrias sociais. Tudo isto, encoberto numa falsa liberdade. E em acinzentado nevoeiro de censura. Que vai cerceando consoante os interesses dos governos. Uma verdadeira liberdade de expressão. Num político mundo de oligarquia e estruturação artilhada à inimputabilidade dos políticos que exercem cargos de chefia. Os senhores políticos, por mais que entre eles se acusem mutuamente. Façam o que fizerem. Nunca são responsáveis por nada.

Eduardo Henriques

[MUSIC] Carole King - (You Make Me Feel Like) A Natural Woman

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Nor Elle - Next Rest Area (Emmanuelle 1974) (Cinemix)

Vida de Menina - Filme Completo

Infernália

Todos lançam as piores previsões sobre a real aparência do inferno.
Talvez esse seja o problema. Os preconceitos!
Nunca conheci alguém que quisesse conhecer de fato o inferno.
Todos temem, enojam-se ao pensar, tremem ao cogitar a possibilidade.
Pensem como o anfitrião capeta deve frustrar-se ao ouvir as injúrias e conjuras despeças a sua morada.
Alguém, ao perceber, tal visão prepararia um hotel celeste?
Talvez, quem faça a merda feder seja um olfato danificado.
O pior problema de visão são pontos de vista equivocados.
Por que, na verdade, boas intenções estão em falta no inferno [e no mundo].

Breno Callegari Freitas

"Será Que Você Me Ama?" - Ana Cañas - Clipe Oficial

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A maquina do tempo (filme completo)

MEU DEUS PORQUÊ?


A bem de Portugal. A um Portugal melhor num mundo mais justo.
Procura-se alguém com valor e força. Que a bem da humanidade e do planeta, ponha cobro a tanta política vilania e incompetência.
«»
MEU DEUS PORQUÊ?
Tanto infortúnio! Tantos seres desvairados.
Perdidos! Pelos seus, num vazio largados.
Corpos suados.
Cansados.
Dos seus lares escorraçados.
Malas de sonhos desfeitas.
Sem horizontes que as dêem feitas.
Porque quebradas foram as pontes.
E secas as frescas fontes.
Para se instituir brutal desigualdade.
Para se negar a Portugalidade.
Para se encher a pança de políticos sem política moralidade.
Sem política esclarecida à nacionalidade.
Para se infestar, poluir o ar, outrora ameno e respirável..
Para se instituir brutal e traiçoeira negação.
Ao todo de uma Nação.
Quanto engano a camuflar a evidência.
Para nos forçar a estrangeira dependência.
Meu Céu. Meu Sol. Meu País.
Meu Deus! Meus Pais.
Porque tantos danosos vendavais?
Tantos lúgubres apagados castiçais.
E tantos políticos punhais a atraiçoar a Portugalidade.
A Lusa nacionalidade.
No actual político clima, qualquer ser, sente-se desmerecer .
Sufocar desfalecer.
Mas quando o ar era respirável.
E campos verdes eram esperança.
Ao provir de horizonte favorável.
Melhor crescia a criança.
E mais a enxada na terra entrava
Em demanda de abastança.
Homem e ferro, a sua força, ao bem concentrava.
O aço, outrora à morte.
Em ares benfazejos é fundido a ferramenta produtiva.
A preferível norte.
De força construtiva.
Nesta simbiose, janelas são aberturas arejadas.
E no lar, cantasse a uma Pátria memorável.
De feitos e vitórias, sempre em honras almejadas.
À construção e égide de uma Pátria perdurável.
Aonde os filhos, se multipliquem em familiar harmonia.
Num todo cível e comensurável.
A nacional jucunda sintonia.
Mas nem sempre o ferro, segue o progresso construtivo.
Caminho que seja a todos produtivo.
E então, janelas, também podem ser aberturas de contaminação.
Espaços incomensuráveis de falsa aclamação.
Em fachadas, hipocritamente embandeiradas.
Na força da actual situação política, miserabilista e deplorável.
A qual, vai deixando as instituições, politicamente contaminadas.
Numa política incoerente e nacionalmente desfavorável.
Onde todo o mundo, alterca politicamente
De forma irracional e debochadamente.
Até nas forças armadas.
Hoje, mal amadas.
Por pecados tantos.
A calar tantos passados vitoriosos cantos.
Já se começa a exteriorizar descontentamento.
Da caserna, já extravasa à rua o militar sentimento.
Mas foram eles, que foram buscar estes políticos sem norte.
Fazedores da nacional morte.
Os quais, tudo prometem, mas nada concretizam.
Mas o pouco, auferido por quem trabalha, já querem tirar.
Só ao pobre! Que tanto martirizam.
Neste político girar de constante virar.
Mas como nesta política nora, os males são tantos.
Os alcatruzes só trazem insatisfeitos.
Que rezam aos seus santos.
Ao sentirem na pele, os políticos maléficos efeitos.
Até já há militares, que, no dissabor, acusam de sequestro as altas chefias.
Como é possível e permitido tanto insultuoso desbocamento?
As dignas e egrégias instituições militares Portuguesas não são máfias!
Há que ter respeito e discernimento.
Porque é que ninguém vai preso? Ninguém é condenado?
Anda tudo assim no crime tão enredado?
Com medo dos seus telhados.
Há assim tantos falhados?
Lembrai o Santo condestável.
À nação sempre prestável.
E tantos mais, desses tempos de antanho.
Que à Nação, foram sempre ganho.
Infelizmente, hoje, choram-se os tempos correntes.
Alquebrados por nefastas políticas correntes.
Portugal ressuscita
Caminhas de forma ilícita.
A alimentar quem não te merece.
A tua gloriosa história escurece.
Portugueses acordai! Gritai os tempos passados de Lusa grandiosidade.
Os valentes da Lusa nacionalidade.
Todos aqueles que afirmaram ao mundo a Portugalidade.
Até nas recentes escaramuças ultramarinas.
Brilharam as Cinco Quinas.
No esforço e coragem de valentes combatentes.
Soldados aguerridos e valentes.
Os quais, blindados em coragem e armados de antigas espingardas
Mostraram o valor das Lusas fardas.
E pelas Áfricas, sem medo, cantaram Camões.
Até que maus filhos Pátrios, lhes fizeram calar os canhões.
Triste, traiçoeiro e premeditado internacional velório.
A este calar inglório.
Compadrio de internacionais arranjinhos.
Para derrubarem e queimarem os lusos pergaminhos.
Mas foram os da casa! Que traiçoeiramente rasgaram a bandeira.
Que venderam a Lusa fronteira.
Para numa noite, politizaram uma nação em partidos.
Povo de esquecidos.
Povo de tantas gloriosas batalhas.
A aplaudir partidárias migalhas.
Vindas dos confins dos infernos.
Para transformarem a luminosidade portuguesa, em nefastos invernos.
Mas o sol! Voltará a brilhar.
Porque ainda há muito caminho de honra a trilhar.
E a luminosidade voltará a partilhar.
A luz e o calor.
A reacender o Luso valor.
A um melhor desempenho. A cada profissão. O seu profissional.
Assim, tudo será mais funcional.
Mais operacional.
E se todas as profissões laborarem com honestidade.
Não seria permitida tanta injustiça. Tanta imoralidade.
E o planeta desenvolver-se-ia com equidade
Sem medo de ser exigente.
Crime! É ser indigente, indiferente.
E permitir que uns comam tudo. E outros, passem aflitivas necessidades.
Para encherem a pança de nocivas individualidades.
Que lhes cerceiam os direitos.
Na força dos seus nocivos administrativos feitos.
Conseguidos na força de armas vendidas à destruição.
Empunhadas à traição.
Assim, quando os militares à sua ideologia querem politizar.
O mesmo, não se deve autorizar.
Há que cercear as armas a esses ditadores.
Que a gritar liberdade. Querem à força ser dominadores.
Impor os seus quereres.
Para melhorarem unicamente os seus haveres
Gente com este procedimento, não são militares.
Nunca construíram bons altares.
A carreira das armas, requer sacrifícios.
Não pode ser campo a políticos vícios e exercícios.
Nem merece o todo das forças armadas, tamanho aviltamento.
E no honrar da farda e do seu valimento.
Não devem nem podem! Admitir tão nocivo comportamento.
Se o militar quer ser político. Largue o fardamento.
E como civil, então, exprima o seu político sentimento.
Se para manter esta separação.
Não teve a caserna condição.
Nem por chefias militares! Tal não for conseguido.
Seja o Luso grito erguido!
Os Portugueses! Têm que reagir a esta ultrajante situação.
E fazer, judicialmente, punir os culpados severamente.
A militar instituição, já justificou honrosamente merecer nacional ovação.
Não pode a portuguesa gente a este agravo ficar indiferente.
Nem os Portugueses, devem aceitar a militar desagregação.
Se são as chefias militares, que não são capazes, à que o dizer claramente.
Mas, se são os políticos que, não são dignos de dirigir a Nação.
À que os chamar a prestar contas dos seus actos de inépcia ou criminais.
Não podem é os Portugueses, tolerar e viver esta humilhação.
A que levar os culpados a assumir as suas culpas, perante os tribunais.
E assim, com culpas provadas, castigar os transgressores exemplarmente.
Punir tanto os desbocados, como as chefias que os consentem.
Pois esta situação, é nacionalmente aviltante e deprimente.
À que, esclarecer publicamente, quais são as entidades que mentem.
E quais são, as entidades malignas, ao bom desempenho das instituições.
Não se deve, nem se pode fomentar e permitir acusações insustentáveis.
Nem instaurar publicas ambiguidades e institucionais altercações.
Também, não se devem consentir, seja a quem for, actos injustificáveis.
Que agitem nacionais objectivos.
E disciplinares obrigatoriedades.
Ao cumprimento de fins nacionalmente construtivos.
Que lutam por verdadeiras, justas e equitativas liberdades.
O homem, que exerce chefias, tem que ter brio, honra e dignidade.
Tem que ter carácter, e ser Senhor de feitos responsáveis.
Tem que ser Senhor de palavra e impoluta moralidade.
Para servir nesta Pátria de tão honrosos e egrégios condestáveis.
Funestamente o país, após a abrilada, vive conturbada perturbação.
Fazem-se incalculáveis políticos prometimentos mas impraticáveis.
Em autentica política de charlatanice a partidária oscilação.
Vivida em teatral paraíso de acusações.
Gritadas a partidárias reclamações.
Mas sem que, a Portugal, tenham efeitos práticos e benéficos.
Tudo não passa de inúteis charlatanices de políticos.
Entre si, politicamente, todos piores ou todos melhores.
Políticos que, a governativos tachos, acaloradamente.
Sem quaisquer pudores.
Mas firmemente!
Acusam seus pares de política profissão.
Perante o parlamento e publicamente.
De posturas criminosas! As quais, restam sem punição nem demissão.
Na actual política partidária altercação.
Que aos políticos actos, sempre conjura colectiva remissão.
E chorudo salário! Em qualquer política arrecadação.
Assim, conforme a situação e necessidades. Surgem as acusações.
Que por convenientes políticos tempos, se deixam a proliferar.
Em cenas de estapafúrdias e acaloradas discussões.
Para mais tarde, em novas políticas tretas, o Zé povinho, ciliciar e alterar.
Neste viver, à políticos que, acusam governos, de em sua administração.
À corrupção não criarem obstruções.
Nem promoverem à corrupção, eficazes sistemas de fiscalização.
Se estas delações são verdades? Porque tardam as punições?
Serão estas denúncias, política encenação?
Na desenfreada corrida às políticas administrações.
Como ninguém é preso. Serão tudo mentiras? Ou falta de dignidades?
Porque nas veias, o político o sangue, corre a políticas criminalidades
De ambas as partes dos intervenientes.
Nesta belígera política troca de amabilidades.
Entre políticos? Só nesta mediocridade política, figuras proeminentes.
E na força do sacado politicamente. Armadas em pessoas importantes.
Serão todas as políticas revelações? Ajustadas políticas maquinações?
Artilhadas em previas teatrais combinações.
Para o Zé povinho, neste fadário, continuarem a endrominar.
Em fingidas políticas aptidões e competições.
Enquanto de política parceria, esta liliputiana elite, continuar a dominar.
Portugal vive constante nacional arruinar.
Neste fado, os políticos, de forma perniciosa, entre membros de partidos.
Altercam pessoais nojeiras.
Em verborreias individuais de assuntos pútridos.
Em escandalosas posturas politiqueiras.
Entre indecorosa tristeza de vocabulário.
Em citações banalíssimas. Mas infernais.
Ignominioso parlamentário plenário.
A retórica! Insultuosamente dizimais!
E o mais inculto carroceiro, impiedosamente, envergonhais.
Na falsidade e fealdade de tanta nociva verbosidade.
Mas, infelizmente, para o país. Não vos acabrunhais!
Vão vivendo à grande, na vossa obscena loquacidade.
Enquanto, legalizais, impostos e contribuições agravadas.
Ultrajando o pobre de um modo insustentável.
Janelas a infindas fachadas.
Cortinas cerradas, em janelas fechadas.
Pela certa, impera em casa frémito insuportável?
Saturando o ar, até o tornar irrespirável.
Cerceando no nocivo da sua impureza horizontes de crescimento.
De vida a mais e melhor valimento.
Neste espúrio valimento.
Será que, a fremência é o estado da Nação?
E as bandeiras são mera armação?
Nesta crise que, obrigatoriamente faz apertar o cinto ao pobre.
Enquanto o político, melhora a sua situação.
Áurea pobreza, nos míseros cobres restas nobre!
Mesmo neste actual político mundo, sem coração.
És tu, ó mendicidade, na crise, a inerme pagadora.
A pagadora sofredora.
Mas não foste tu! Que o erário esbanjaste.
Nem foste tu! A perjura angariadora.
Que perfidamente o país ultrajaste.
Em gastos inúteis e duvidosos.
Não foste tu! Que à Pátria pecaste.
Por palavras e feitos insidiosos.
Não foste tu! Que o nacional património privatizaste.
Em negócios nacionalmente dolosos.
Nem foste tu! Que esta crise instituíste.
A mesma, provem da inane e arteira política condição.
Não! Não foste tu! Que a Nação traíste.
E impulsionaste o país à total destruição.
Não foste tu! Que fizeste da bandeira um farrapo.
Como se a mesma fosse um qualquer vulgar trapo.
É a actual política, o motor do nacional empobrecimento.
E porque é cega, ou sinistra, mantém a postura pecadora.
Vazia de honestidade e nacional sentimento.
Mas, terrivelmente destruidora!
Levando neste país, até à paupérrima exaustação.
Quem tem que labutar, para a família sustentar.
Nas de antanho morais normas da nacional filiação.
Para que, ao mundo, as Cinco Quinas e a Cruz de Cristo possa ostentar.
Com justiça, dignidade e moralidade.
Como outrora era apanágio das Portuguesas Gentes.
Que, pelo planeta, disseminavam a Lusa Nacionalidade.
E a fé de Cristo a todos os crentes.
Como oração da verdade.
No luso navegar por todos os continentes.
Homens! Que ao mundo, muito quiseram.
E ao mundo, rasgaram fronteiras tenebrosas.
Nas obras que, por bem fizeram.
Mas viram, por formas desonrosas.
Ao mundo, trabalhos negados.
Na cobiça de quem só quer de outros riquezas.
E ao se jugo! Trazer povos que como nunca vão ser escravizados.
Ao sustento de luxuriantes desumanas grandezas.
De mãos sujas de sangue de povo inocente.
Que em sua fraqueza tudo consente.
Neste mundo ainda suspenso.
Na falta da planetária incompreensibilidade.
De todo o cósmico propenso.
A mais humana honrosa mobilidade e irmandade.
Que, no tempo, um dia de verdade libertará.
À vida à sua realidade.
E a sublimará e complementará.
Então, na crescente luz! Toda a vida será de humana liberdade.
E hinos serão cantados ao universo.
O mundo crescerá à cósmica verdade.
No progresso de novo humano verso.
Mas para a ponte atravessar.
Não bastam prometimentos.
É necessário professar.
Verdadeiros e humanos comportamentos.
É imprescindível a compreensão.
Da humana objectividade.
Na universal expansão.
De toda a universal criatividade.
O mundo, em toda a sua distancia.
É espaço de tempo, ao de cada um limite.
No todo das regras que a crescente abrangência.
O comportamento a velocidade e o tempo nos permite.
No entanto, na humana avareza de ignorante crescimento.
Não deu a aproximação dos povos no nosso mundo.
Não teve o aguardado encontro a universal merecimento.
Foi sim, precipício fundo.
À compreensão do crescimento planetário.
Que a este tempo, já nos seria mais jucundo.
Se não tivéssemos esquecido o terreno problema humanitário.
Como paga, desta traição à humanidade.
Temos hoje, entre muitos, o problema das imigrações clandestinas.
E fosso abismal na planetária paridade.
E mais enigmas! Que, por falta de humanismo, ainda não descortinas!
Tu! Que para mandares, vives entre sebosas cortinas.
E quem sabe? Se tantos humanos desrespeitos.
Não vão limitando o caminho da aproximação?
Refutando melhores conhecimentos e conceitos.
Da cósmica criação.
Actualmente o planeta, esta governado.
Por politiqueiros a fins comerciais.
Indivíduos que trazem o mundo enganado!
E em forças militares e judiciais.
Muitas vezes, mais nocivas que muitos marginais.
No seu bélico poder de mentes criminais.
Impõem políticas destrutivas.
Tanto de carácter humano como material.
Que, à planetária viagem, são nefastas e punitivas.
Por todo o cósmico movimento conexo e serial.
O qual, não é em espaço. Mas sim, em tempo que se edifica!
No consequente espaço preenchido pela idade.
Que tudo modifica.
No ápice da conexão de nova cósmica complementaridade.
À qual, sempre o tempo, será a chave, e mobilidade.
Alheio a todo o universal movimento.
O homem, em brutal disparidade.
Só objectiva o pessoal momento.
Longe da planetária conformidade.
Em que o momento, é sempre tempo, a espaço em crescimento.
No envolvimento de todo e qualquer universal movimento.
Como vivemos numa época sem políticas a colectivo crescimento.
Mas feito de políticas a político sustento.
Ao bem do todo, nada é fiscalizado.
Pelo contrário! É sim, politicamente vandalizado.
Desde que de votos e dinheiro. Corta e fumega.
A morte é cega.
E há quem para mandar, sem saber ler, salte logo do alfa para o ómega.
Neste analfabetismo encanudado.
Pouco administrativamente ao planeta é prestado.
Assim, no planeta terra, para além das anárquicas desflorestações.
Desvios e contaminações das subterrâneas camadas aquíferas.
Em perigosas hidrográficas alterações.
Atómicas guerras.
E outras tantas escavações e explosões.
O homem, a pessoais interesses, enferruja as universais esferas.
A fazer perder no tempo. O que nos subtraí espaço.
De melhor e mais largo horizonte.
A beneficiador humano abraço.
E mais humano garante.
Mas o homem, embrutecido na ganância, quer subir o procurado monte.
Tudo espezinha para chegar à fonte.
Causando no tempo, de espaço, planetário crescimento desnivelado.
Que obriga o homem a imobilizar no limiar da ponte.
Do espaço humanamente protelado.
Quando já devia ser jubilado.
Mas o político, cego no fumo da queimada de excedentes.
Não vê a criança que morre de infindas carências.
Continua a servir os seus execráveis apoiantes.
Do alto do monte de inumanas aparências.
Nefastos mercadores de preços.
Políticos sem civilizadora magnanimidade.
Sois aos usurários os serviçais adereços.
Dos financeiros da planetária imobilidade..
Sois à humanidade a calamitosa adversidade.
Meu Deus! Como admites estas terrenas paragens?
Estes caciques de humana fatalidade.
A planetárias derrapagens.
Que no tempo, só movimentam infelicidade.
Na força de tantas políticas imposições caóticas e disparatadas.
E humanamente criminosas.
Planetáriamente desordenadas.
E à humanidade terrificamente danosas.
Causando cósmicos desajustamentos.
Os quais, se manifestam no planeta em climáticas perigosidades.
De inúmeros tormentos a humanos sofrimentos.
Vividos em morte e êxodos de terríveis planetárias calamidades.
Mas o mundo, continua obcecado.
Pois o terreno, ainda suporta o ataúde.
Que contem um corpo de pecado.
Perecido neste planeta sem humana saúde.
Mas, mesmo, com o lodo pela garganta.
O homem, aos seus criminosos não enfrenta.
Continua a chafurdar com quem o lodo agiganta.
E calado, esta mortal política aguenta.
Com medo do chicote? Ou na cobiça dos cobres? Que, serão a sua morte!
Amargurado viver de quem aos seus nega a planetária viagem.
Sem vida nem norte.
Nesta terra de humana paragem.
Na qual, os politiqueiros, actualmente, a pessoais interesses.
Tudo concedem, para se manterem no albardeiro poleiro.
Desde forças bélicas a comerciais benesses.
Sem verem o planetário atoleiro.
Que, a actual política albardeira ocasiona.
Como pode o homem permitir esta política mistificação?
Será cobardia? Ou é a despótica política, que ao mal, o pressiona?
Neste político carnaval, ao cósmico crescer abortarão!
Estes abutres de inumanos oportunismos.
No proveito desta política satânica, o capital, instiga à globalização.
Neste mundo de extremos separatismos.
E iníqua humana castração.
Para satisfazer pessoais e espúrios favoritismos.
Aos grandes senhores que ambicionam a global administração.
Para mais cruelmente o planeta, à sua prepotência sujeitar e subalternar.
Mas não pode haver globalização, sem conceito de igual universalização.
Sem a universal aceitação, a globalização, a todos ira lesar e consternar.
Basta olhar o nosso mundo, este comboio de classes e miserabilismos.
De ricos e pobres, gentes só interesseiramente benquistas, mas não aceites.
Que viaja nestas políticas entre racismos e tribalismos.
Fomentados por comerciais interesses de medíocres elites.
Patrocinadoras conforme pessoal ganância, de africanos caciquismos.
Os quais, forçam os povos a êxodos brutais entre guerras violentas.
De terríveis humanos genocídios.
Que restaram na história como paginas sangrentas.
A descrever estas políticas de sanguinolentos homicídios.
Muitas são as janelas. Como se vê. Mas nem todas são a rosas infelizmente.
O regaço, nem sempre é de pão. Mas sim de ruim semente.
Neste mundo de todos, quanta fome? Em sustentada miséria!
A pedraria, que aos olhos brilha, e o ouro consente.
Na rapacidade do usurário, em sua mão, todo o ouro caberia.
Com esta grilheta e neste pensar.
Sofre o mundo planetário retardamento.
Em espaço negativamente andado, noutra idade a compensar.
Pois no cosmos, tudo tem que valer seu tempo e fundamento.
Infelizmente, com o evolucionar das ciências tecnológicas.
Criou-se maior abismal retrogradação nas ciências morais.
Parece que, o mundo, vive outras humanas lógicas.
Nos novos saberes doutorais.
Perdeu-se a palavra e a honestidade.
Meio mundo vive do compadrio e da corrupção.
Do suborno e corruptora actividade.
Em políticas de académica erudição e venal opção.
Neste viver de monstros.
A correr ao dinheiro de outros.
Aonde restam as sebentas dos de outrora magníficos lentes?
Se, nesta actual douta ilustração.
Não se descortinam sábias mentes.
Que à nação, trariam a libertadora salvação.
Parece que os políticos, nada aprenderam nas academias.
Pois o estado do país. Só prova que são infernal frustração!
Mefistofélicas epidemias!
Sem nacional, benéfica adaptação.
São unicamente, os servis instrumentos das financeiras frentes.
Que comercialmente necessitam de protecção e abonação.
Aos seus negócios e financeiras duplicidades degradantes.
Tu! Portugal! Na actual escuridão política estagnaste!
Aonde resta, tanto Europeu subsídio?
Será que à liberdade o roubaste?
Quem deve ir penitenciar-se ao presídio?
Aonde para o ouro das políticas Salazaristas?
Nalguns quilómetros de asfalto?
Ou no bolso dos novos políticos malabaristas?
Que o erário publico! Em gritos de liberdade. Tomaram de assalto!
Nesta escandaloso e cruel verdade.
O pobre, sem justiça e saúde, na fome enfraquece.
Enquanto o político, na criminosa imunidade.
E no servilismo aos latentes patrocinadores enriquece.
Neste legitimar, o pobre, é sempre o condenado.
A carne que, a crise custeia, de peito aberto ao canhão.
Plangente pobre, pelos governos depenado.
Sem direitos para asseverar o seu parco quinhão.
Neste viver de estruturais injustiças e humanas diferenças.
Hoje, as administrativas instituições.
Regem-se por diferentes interesses e crenças.
Sem humanas preocupações.
Ao rico tudo se alia.
Até convenientes nomeações.
Para possível mais valia.
Nesta pútrida política filosofia.
Quem nada tem, durma à porta do cemitério.
Pois mesmo que seja dotado de muita bazófia.
Não consegue deslindar, este político mistério.
Que a uns, tudo permite.
Nem que seja um ministério.
E a outros, tudo omite.
Neste contra balançar.
À dois pesos, e duas medidas.
Só à que, saber dançar!
Ao som, destas políticas, moralmente perdidas.
Com o mal conluiadas.
Violam todos os éticos conceitos.
Para com os ricos, se manterem aliadas.
Em capciosos financeiros jeitos.
Nestes conceitos, sem morais normas, à leis para todas as condições.
Para os ricos, de rápidas liças.
Para os pobres, de prolongadas durações.
Sem quaisquer justiças.
Pois só o pobre, comporta a angustiante condenação.
Quem tem meios, tem onerosas desculpas.
Moderna, dispendiosa e astuciosa erudição, para impor a sua altercação.
Na escandalosa defesa das suas reconhecidas culpas.
Como exemplo flagrante:
Da nocividade destes políticos prevaricadores.
Que pelos seus actos, nunca deviam ser da Nação o garante.
Podemos referir que, os partidos, face à lei, são da mesma, violadores.
Discutem e aprovam as leis existentes.
Mas afirmam, das mesmas, não ter conhecimento.
Nem meios competentes.
Ao seu devido entendimento.
Assim, os partidos, depois de aprovarem as leis dos legisladores.
Preleccionadas parlamentarmente.
Pelos grupos de excelsos políticos oradores.
Remunerados abismalmente.
Sem quaisquer sentimentos ou pudores.
Muito para além, do ordenado mínimo, decretado nacionalmente.
Exibem contabilidades com irregularidades.
Será por ignorância das leis? Ou por falta de moral estrutura?
Para com as legais obrigatoriedades.
Ou simplesmente, falta de legal compostura?
Quem sabe até? Se o motivo, não são mesquinhas arbitrariedades?
Pois as leis, colheram dos parlamentares, a legal aprovação.
Como podem os partidos, que praticam tais ilegalidades.
Apresentar políticos com parlamentar aceitação?
Neste político bailarico.
Do agora entras tu. Logo, eu entrarei.
Há musica para todo o mafarrico.
Que ao compositor, jure! Como assim mandarem, eu, tocarei!
Na harmónica sinfonia.
Do agora! Culpo-te a ti! E na tua entrada! Ao passado acusas.
Tudo cantado em parlamentar sintonia.
Num coro de bem orquestradas musas.
E tão bem orquestrada é a musical pauta.
Que para os membros desta sinfónica orquestra.
À sempre uma administrativa reserva incauta.
Que resolve legalmente de forma mestra.
Todas as monetárias desafinações.
Seja por falta de fiscalizadora instrumentalização.
Ou por técnicas limitações.
Tudo termina em mutua, conveniente e satisfatória afinação.
Por entre o ar poluído da oposição.
E o envenenado ar da governação.
Escondidos no profanado ar desta animação
Gritasse e berrasse mas o pobre é que sofre a condenação.
Porque esta gentalha, tudo arregimenta para comer de quem trabalha.
E em berros de liberdade, gritam-se prosápias de infecunda batalha.
E porque já é tão infecto o ar. Todo o país é inerte mortalha.
No que respeita à contabilidade de números.
Quando à greves, envolvidas nas parcelas das contabilidades.
Não à matemáticos esmeros.
À sempre, matemáticas debilidades em incongruentes dualidades.
Será por sermos aritmeticamente incompetentes?
Ou não passamos de encobertos vigaristas?
A puxar sempre por interesseiras listas.
Quem sabe até? Se acintosamente dificultam em quânticos coeficientes.
Por falta de honestidade, simples praticas calculistas.
O certo, é que, as simples aritméticas operações.
Divergem sempre, sem qualquer tipo de prova final.
Levando o Zé povinho, a não compreender as aritméticas complicações.
As quais se esfumam, sem qualquer resultado, de forma nominal.
No fosso das administrativas complicações.
E em incompetência se dissipam, pelo éter, em interesseiras divagações.
Sem que ninguém, seja chamado à responsabilidade.
Das suas contabilísticas afirmações.
Repletas de desacertos, em contas sem credibilidade.
Mas por um motivo, ou por outro, o povo com iniquidade vão enganando.
Nestas, fantasiosas contabilidades, repletas de contrariedades.
As quais, a realidade, maliciosamente vai ocultando e negando.
Afastando os honestos da política. Em virtude, das políticas bestialidades.
Que tudo vai invectivando e defraudando.
Nesta política negação.
Baloiça! Baloiça! Nação.
Já não bate por ti Luso coração!
Por favor! Senhores políticos.
Tenham mais humana atenção.
Os tempos, não são estáticos!
E o povo, cala, mas nem sempre consente.
Tantos desregramentos caóticos.
Que esta política vida traz presente.
Em seus partidários discursos afónicos.
Sem assimilarem que, a língua portuguesa, escrita ou falada.
Sempre teve no espaço, pedestais míticos
E ao mundo, nunca foi calada.
Em poetas e escritores.
Teve Camões!
E grandes oradores.
Declamadores, que, de Camões, gritaram Pátrias emoções.
Heróicos navegadores.
Que em Português, pelo mundo se entenderam.
E a Portugal, mais Portugueses despertaram.
Na forma, como a compreender, em Português se deram.
Por todo o mar que navegaram.
E de Deus o mereceram.
Nas gentes que sempre amaram.
E à humanidade cresceram.
Como é possível, que hoje, com tanta filológica sapiência.
Ilustres licenciados, com políticas obrigações.
Não consigam com esclarecedora fluência.
Em português! Apresentar cabalmente as suas declarações.
Ridiculamente, é hoje, vulgar, ouvir afirmar aos senhores doutores.
O que, por eles, em português, foi divulgado anteriormente.
Não ter sido, devidamente interpretado, pela plateia dos ouvintes doutores.
Será forma técnica, para que, politicamente, nada se diga de pertinente?
Ou tem a desentendida palestra, o propósito da duplicidade?
Ou na realidade, hoje, não se conhece a portuguesa gramática?
Mesmo depois de tantos anos de douta escolaridade.
Será esta portuguesa incompreensibilidade, manhosa pratica?
Nesta política incompreensibilidade.
A Nação resta apática.
E como ninguém se entende o trabalho escasseia.
A forçar a triste portuguesa odisseia.
Pior que na dita ditadura da antiguidade.
Quando se fugia à revelia em demanda de melhores ares.
Há procura de mais sonhados. Ou enganosos sustentáveis patamares.
Portugal! Outrora, pelo mundo, construístes gloriosos altares.
Hoje, sem ditadura? Com políticos preocupados com as populações.
Nota-se esta realidade na igualdade de regalias e remunerações.
Ao ponto de não quererem receber elevadas subvenções.
Reformas vitalícias. Como muitas ditaduras políticas praticam.
E alguns políticos em douto saber criticam.
Em Portugal, alguns políticos, até têm feito públicas manifestações.
Contra este crime, este abuso de políticas manipulações.
E pelas ruas, gritam igualdade. Contra as reformas vitalícias.
Sem políticas malícias.
Portugal como chegaste a esta tristeza.
A esta vergonhosa incerteza.
De até alguns ministros, pedirem às suas populações para imigrarem.
Para o seu sustento angariarem.
Para lá do que ainda resta da Lusa fronteira.
Da explosiva nacional fogueira.
Partidariamente incendiada.
E politicamente ateada.
Neste fogo e desordem.
Quanto eu rogo para que os Portugueses acordem.
Para darem a Portugal mais e melhor ordem.
Portugal! Continuas a ser um país de emigrantes!
Hoje, a fugir do nacional braseiro. Quantos de teus filhos?
Andam perdidos por vales e montes.
Sem defesa. A sofrerem muitos mais cadilhos.
Nesta procura de sustento.
Que a Alma traz doente.
Em corpo sem alimento.
Vagueiam por esta Europa, cada vez mais diferente.
E mais distante.
Como se o sol, pelo seu mundo, fomenta-se relógios desconformes.
Num todo que devia de ser de forças uniformes.
Neste correr do tempo, a cada espaço do seu mundo.
Por mais que ele seja longínquo e profundo.
Europa! Hoje, és um continente moribundo.
Um fosso de política catástrofe e desilusão.
Com muitos dos teus países em total confusão.
A viverem de subsídios e empréstimos.
A pagarem juros impraticáveis.
Que dia a dia, mais o vão atiram para profundos abismos.
Na força do jugo de agiotas insaciáveis.
Mas politicamente protegidos.
Por entre o ruído dos muitos controversos alaridos.
E como tudo não passa de interesseiros políticos ruídos.
De dia para dia, Europa, caminhas politicamente envolta.
Na senda de sangrenta revolta .
Cada vez com mais desemprego, miséria e insegurança.
Na força de políticos sem confirmação.
Nem adequada e moral política temperança.
A demanda de colectiva afirmação.
Mais parece que a Europa vive continuada política de experimentação.
A quererem governar uma Europa, com mesa de diferentes condimentos.
Interesses, costumes, religiões, bandeiras e histórica soberana epopeia.
Sem igual política, justiça, economia e sociais valimentos.
E força administrativa e militar, que imponha a constituição europeia.
Com justiça e equidade a todos os europeus elementos.
E vamo-nos deixar de tretas. O prato, é pequeno para tantas garfadas.
Para tanto político a querer encher as suas largas abadas.
E como as batatas já se comem sem azeite.
E o café é bebido sem leite.
Não tarda começam a cair as cacetadas.
Sobre os custados das gentes. Que a tanta patifaria ficaram caladas.
Como ninguém dá nada a ninguém.
Não haverá por ai alguém.
Que deite uma mão a esta escumalha.
Que tão maldosamente a ciência política achincalha.
E a vida de tanta gente atrapalha.
E os mais incautos vai atrofiando.
E os seus parcos bens com pesados impostos vai roubando.
Portugal! Assim envolvido neste rebanho sem cabal pastor.
Não vencerás o maléfico Europeu admastor.
E assim, tu! Portugal! Vais ficando insensível!
Ao sustento de legítimos filhos teus.
Tornaste-te nação perecível.
Pelouro de ateus.
Hoje, só sustentas os pançudos.
Na escassez dos necessitados.
Vives de uma escaramuça florida de gritantes mudos.
Que, por quererem ser surdos, não atendem aos cerceados.
Portugal! Vives floridos descréditos.
Desairosamente e inutilmente acompanhado.
Por sequazes malditos.
E pelo mal apadrinhado.
Vives político descaramento.
Neste mundo, pelo político terrorismo aterrorizado.
Infliges cruel padecimento.
Ao pobre, que, na tua libertadora política, resta escravizado.
Sem pudor, ajustas a Europa, a classe política em imoral atrevimento.
Pagas aos políticos, destas nefastas políticas, somas extraordinárias.
Cavando abissal fosso, entre as portuguesas gentes.
Esta colossal paga política, é mera paga política, sem ideias humanitárias.
Mas ao pobre trabalhador, remuneração profissional não garantes.
Por mera questão social, prometes parcas esmolas monetárias.
Como se o trabalhador, não tivesse profissional aptidão.
E fosse apenas, nacional mendicante.
Obrigado a mendicante servidão.
E operacionalmente e profissionalmente
A precisar da caridade, à remuneração da sua classe profissional.
Haja vergonha! O trabalhador, não é nenhum meliante!
É um ser humano de iguais necessidades! É um profissional operacional!
Com direito a consciente paga. Que o autorize na sociedade vigente.
A um caminho de igualdade.
E viver decente.
Na planetária humana colectividade.
Que trilha por comum universal objectividade.
Parasitas sois a planetária adversidade.
Negativa política de evasivos.
Muitos e abundantes.
São os casos terrivelmente ofensivos.
Instituídos pelos políticos abrilescos ainda actualmente imperantes.
Determinativos humanamente abusivos.
Imperam hoje, neste país, outrora de glórias infindas.
E brandos procedimentos.
Que ao mundo, outrora, abriram paginas lindas.
De progresso e humanos conhecimentos.
Hoje, funestamente, vivem-se profundas desigualdades.
Acentuadas por quem, o país, politicamente administra.
Sem humanas paridades.
Numa política, nacionalmente sinistra.
Por exemplo: os senhores ministros do governo.
Recebem salários de um montante abissínio.
Enquanto o trabalhador, vive um autentico inferno.
Sem ao sustento, o nacional salário, impor domínio.
Mas politicamente, sempre à desculpas, para todas as atitudes.
Foi dito em tempos, ser obrigatório pagar bem aos ministros.
Para escolher para os cargos, homens de sapiência e nobres virtudes.
Para que, nas administrativas lides, fossem sábios astros.
Mas tristeza das tristezas.
Quantas incertezas.
Causaram essas iminentes e bem pagas sabedorias.
Pois só causaram desgraça em vez de nacionais melhorias
Bárbaros enganos! Com estes políticos, magnanimamente remunerados.
Portugal, separou-se da Europa, abismalmente e insondavelmente.
E, internamente, vive-se a total derrocada dos desesperados.
À reformados pagos miseravelmente.
Trabalhadores sem emprego, restam escravizados.
Vagueado como indigentes.
Licenciados à sombra dos canudos, deambulam desempregados.
Como sebentas dementes.
Pagar de mais, nem sempre é sinónimo de prestável predicado.
Os dinheiros gastos, em políticos salários, foram gastos inúteis.
Pois os actuais políticos, nada de bom deram por edificado.
Andam sim, na política, somente a tretas e inaugurações fúteis.
E às nacionais possibilidades, exacerbadamente gratificados.
Inutilmente, cobardemente e politicamente antidemocraticamente.
Favorecidos e compensados.
A comerem salários de político compadrio. Haja gente!.
Portugal! Os salários ressarcidos.
Por quem, efectivamente trabalha, É parca e miserabilista subsistência.
È em antidemocrática política, fomentar desfavorecidos.
È negar ao trabalhador português condigna existência.
É força-lo a medíocre e mendicante sobrevivência
Nestas políticas sem construtiva nacionalidade.
À crianças que, por falta de dinheiro, não são vacinadas.
Lúgubre e indecorosa realidade!
Destas quiçá democráticas políticas, ao compadrio viciadas.
Mas, para os senhores políticos, circularem na ribalta da imoralidade.
Para os Mercedes e seus condutores, não falta dinheiro.
Alguns, até andam de tartaruga, em viagens politicamente programadas.
À devassidão do erário publico. Como este mundo é matreiro.
Tudo quereis açambarcar, políticos de almas danadas.
Mas o pobre, se não quer que a sua criança sofra, tem que ir ao mealheiro.
Para fazer frente a sua médica necessidade.
E na saúde, lá vão, os parcos tostões, ferrugíneos de suor e lágrimas.
É isto a democracia? Em que ideologia resta a humana moralidade?
À força política das paridades e mutuas humanas estimas.
Se escrevesse-mos todos os casos vergonhosos.
Que politicamente tem escandalizado estas ultimas décadas.
Seriamos mais devastadores que os incêndios danosos.
Que as matas, verão a verão, impunemente dão por queimadas.
Tal seria a quantidade de papel necessário.
Para descrever com veracidade.
Todo o enorme e maquiavélico rosário.
Desta política calamidade.
Deste condecorar de amancebados do público erário.
Deste calvário de político extorsionário.
Actualmente, todos os políticos, são eximes em prometimentos.
Recordemos o Parque Mayer, outrora, espaço de viva e cultura.
Aonde, em eleições, os políticos, garantem culturais melhoramentos.
No entanto, no passar dos prometimentos, persiste a decadente estrutura.
Que os mecenas, deixaram cair na decadência.
À serventia de urinol, a quem sofre de incontinência.
Nesta deletéria cidade, de incontroláveis mictórios.
Mas repleta, em ruas, ruelas e vielas, de novos topónimos
Os quais, nunca, a obras de melhoria nacional, foram notórios.
Neste político rebaptizar, até a ponte Salazar, teve políticos mimos.
Ignorância que, ao povo, leva à barbárie da negação histórica.
E à calculista política da desordem e agitação.
Faltando ao baptizado político, honesta e eloquente retórica.
Para se afirmar com estoicidade, uma tábua de nacional libertação.
Actualmente, neste país, de actual político defeito.
Tudo dantes era ditatorial.
A política, era tirânica, sem humano feito.
Mas, do tão gritado e difundido, nocivo historial.
Apôs a queda do estado tirânico.
Que durante décadas, governou a população à chibatada.
De um modo satânico.
Pouca, ou nenhuma, justiça à nação foi prestada.
Por entre uma vaga de saneamentos.
Perpetrados por quem mesmo sem conhecimentos.
Queria arrecadar em proveito próprio mais vencimentos.
Só poucos pides foram presos.
Os antigos ministros, os juizes, os generais, na ditadura condecorados.
Por acaso? Não eram com a ditadura coesos?
Ou viviam a leste da ditadura? No sustento dos parcos ordenados.
Será que era a pide? Que administrava a nação? E o resto eram andróides?
Os ministros, juizes e generais, eram simples paus mandados?
No estado novo, os senhores da Nação eram os pides?
Todo o restante aparato, eram fictícias marionetas?
Os ministros e generais, seriam simples decoração dos ministérios?
Seria só a Pide a badalar as nacionais sinetas?
Os cursados doutores não fariam parte dos políticos mistérios?
Ou só por vaidade usavam as doutoradas canetas?
Em seus políticos critérios?
O que é certo! É que com estas prisões e saneamentos.
Começaram a surgir os portugueses tormentos.
Iniciou-se o Português declínio.
O Luso extermínio.
Com tudo, o que a vida nos vai dando.
No pouco tempo que por cá andamos.
Vamos aprendendo, mas nem sempre melhorando.
E poucos, na actual agitada erudição, a Pátria veneramos.
Porque há família, os filhos, já não são educamos.
Os tempos mudam, e os governos vão surgindo.
Enquanto o sol vai queimando e findando.
Uns vão chorando, outros vão rindo.
Mas à Pátria! Poucos vão honestamente cantando.
E poucos lobrigam.
Que o sol, dia a dia, mais se distancia.
Enquanto os políticos em desordenada política brigam.
Sem qualquer, nacional consistência.
Mas o gelo vai derretendo.
Mas já afundadas foram as Lusas caravelas.
De Lusas alvas velas.
E a costa, o mar vai temendo.
Enquanto o homem lhe vai atirando com uns calhaus.
Como se assim conseguissem estancar a invasão dos carapaus.
Tristes lacraus.
E assim, nesta republica de partidarismos.
Recentemente, homenageou-se a nacional bandeira.
Tristes nacionalismos.
De exótica brincadeira.
Janelas escancaradas.
Com bandeiras ao vento.
Pessoas, na bandeira mascaradas.
Vagueando ao momento.
Nacional puerilidade.
De nação sem objectivos.
Sem firmes projectos de nacional realidade.
Nem nacionais atractivos.
Triste palhaçada de embandeiramentos.
Sopro imerecido sem intrépidos motivos.
A nacionais contentamentos.
Nesta euforia, os patriotas, seguem os pontapés futebolísticos.
Na bandeira heroicamente comovidos.
Com os pontapés de efeitos artísticos.
Lágrimas e risos, eles lá vão, com a bandeira guarnecidos.
Em homenagem aos futebolistas.
Que, à nação, vem dar novo alento.
Nas suas chuta na bola conquistas.
No meio de todo este futebolístico encantamento.
Anda a nacional bandeira, em caricatas banalidades.
Misturada em futebolísticas corrupções.
De apitos dourados, ou plebeias vulgaridades.
De nacionais opções.
Tanto com as quinas para cima como para baixo.
Ao som de futebolístico capricho.
Mas, mesmo, neste novo eldorado.
De futebol, chutado com botas douradas.
Nada se conseguiu de esmerado ou melhorado.
Pois os futebolistas, dos anos sessenta, sem tantas bandeiradas.
Nem tantas facilidades e protagonismos.
Facultaram aos futebolísticos adeptos, melhores goleadas.
Sem serem necessários tantos fanatismos.
Nem tanto dinheiro gasto, em futebolísticos estádios.
Para atrás de uma bola, a nacional bandeira homenagear.
Misantrópicos gládios.
Só o ridículo, conseguem granjear.
Mas como a bola dá dinheiro e a malta corre atras das jogadas
Nas mesmas pegadas.
Hoje, sim! Lá andam os políticos atras da bola que movimenta a populaça.
O peixe morre pela boca. Engraçada chalaça.
Actualmente, nestas políticas de crise, politicamente manifestada.
Encerram-se escolas, serviços de urgência e maternidades.
É um continuo encerrar de serviços com obra prestada.
Que durante décadas, foram às populações, prestativas validades.
Violento desertificar.
A interioridade, vai deixando desprotegida.
Humano mortificar.
De quem, nesta política, se vê ferinamente atingida.
E vê cerceado o direito.
De à sua terra, dar de facto, os seus descendentes.
E na sua escola, os mesmos, aprenderem o nacional respeito.
E humanos sentimentos de homens confiantes.
Para a seu tempo, largarem a enxada produtora.
Que a mão dava por tumente.
E alistarem-se militarmente, na defesa da Pátria redentora.
Como cidadão pronto e valente.
Seguindo os caminhos, dos seus antepassados parentes.
Que a Nação garantiram.
Na nobreza de lusos combatentes.
De homens que, à bandeira, nunca mentiram.
Mas sempre defenderam de modo voluntário.
Hoje, vivesse um Portugal desavindo.
Tirando o natural evolucionar planetário.
O país, em todos os sectores, vai regredindo.
Na Europa, é o único país, que não tem prosperado.
Mesmo, com o natural cósmico revolucionar.
Que à humanidade, no tempo, vai permitindo viver melhorado e folgado.
No constante universal evolucionar.
Política de negro fadário.
Em tuas nefastas administrações o país estiolaste.
Transformaste a nação num vivido calvário.
Em tudo o que é de bem falhaste.
Estimulaste desigualdades e separatismos.
A agricultura e as pescas paralisaste.
Na força de tantos partidarismos.
A industria aniquilaste.
Com tantos descabidos aforismos.
As poucas empresas empregadoras que restam, são estrangeiras.
Na força dos subsídios fiscais.
E de contratações matreiras.
Infesta política de chacais.
Política a fomentar oprimidos.
Forças incongruentes.
De gritos esquecidos e sumidos.
Deveis muralhas de políticas fraquezas.
Que só cria pobreza em vez de criar riquezas.
Política, gritaste igualdade. Mas instituíste-te senhorial!
Gozas os de outrora nobres palacetes.
Nem contigo és curial!
Vives de vil falsetes.
Contigo, os novos ricos, não são ricos, são multimilionários!
Enquanto o pobre, caminha para a mendicidade.
Nesta política de ricos correligionários.
Falsamente gritada à democracia e à liberdade.
Espúrio grito, juntaste em Portugal a política escória.
Reuniste os mestre da falsidade.
Pela negativa, ficarão na História.
Que restara ao caminho da humanidade.
Muitas vezes, em percursos de má memória.
Política das incongruências.
De maldosa conjuração.
E de perversas maledicências.
Como pode o cidadão, respeitar a tua legislação.
Se frequentemente, se ouve dizer que, o primeiro ministro mentiu.
Quando falava à portuguesa população.
Será que o parlamento, ignorou a calúnia? E a infâmia consentiu?
Sem averiguar se realmente houve injúria? Ou veracidade na acusação?
É que, é grave! Vivermos com um primeiro ministro fabulador.
Se a acusação tem fundamento, não se deve confiar na sua actuação.
Ministerial de inexacto orador.
Pois ficamos sem saber, quando as suas palavras são sérias.
E expressas com sentida honorabilidade.
Ou não passam de vulgares ministeriais lérias.
Sem qualquer fundamento de veracidade.
Mas, de conteúdo a interesses malignos.
Desenvolvidos teatralmente, de modo delicado.
Para ministerialmente, parecerem fidedignos.
A quem, o desempenho teatral, foi ardilosamente dedicado.
Neste político mundo, de inextinguíveis verbosidades.
É vulgar ouvir dizer que, os partidos, faltam às eleitorais promessas.
De facto, em campanha, muitas são as prolixidades.
Mas concluídos os votos, tudo sai às avessas.
E iniciadas as políticas actividades.
Não à o moral e legal cumprimento, das promessas eleitorais.
Será esta situação justa e lícita?
Serão as campanhas eleitorais, carnavalescos arraiais.
Mera fantochada de política récita?
Ou hoje, a mentira, faz parte do programa eleitoral?
E o fraudulento sistema de promessas, é simplesmente artimanha tácita.
Em todo este conjunto imoral.
À também afirmações, de encapotarem de formas propositados.
Assuntos susceptíveis.
Quando, não convém que os mesmos, sejam falados e notados.
A todos os conterrâneos níveis.
Em suma, pelas afirmações dos senhores deputados.
Se não houvesse políticas imunidades.
Os discursos dos políticos, por quem de direito fossem escutados.
Num país, respeitador de cívicos direitos e iguais liberdades.
Todos estes falhados e faladores políticos, seriam deportados.
Mas como ninguém os prende. O mal continua imperante.
Enquanto as populações, vivem desumanas calamidades.
Forçadas a vida errante
Neste país de políticas crueldades.
No meio de tanto político deboche e assunto lamentável.
O povinho mal vai vivendo.
Neste político inferno, criminosamente lastimável.
Enquanto o sol vai aquecendo.
Em seu luminoso girar.
Ao espaço do dia subsequente.
Que espero traga melhor virar.
Humanamente mais quente?
Mas, enquanto dura esta política escuridão.
O planetário mundo vai girando.
E o homem, padecendo brutal escravidão.
Estagnou e chorando.
Vive os males das suas políticas traiçoeiramente estabelecidas.
E vendo tantos maus políticos comportamentos.
Levanta a Deus orações sentidas.
Ao ver que, com esta política gente, só vislumbra maus momentos.
De vida sem qualidade, e falta de públicos serviços ao necessitado utente.
Compatíveis com os impostos cobrados.
Que nada têm de congruente.
Com os actuais maus serviços prestados.
Um dos muitos, para não fugir à regra, é a publica rádio televisão.
Autentica loja de propaganda política e de comerciais publicidades.
Na mesma, publica e imparcial informação, é distante visão.
Sonhada, enquanto se espera, por reais neutralidades e autenticidades.
De uma televisão, isenta, com jornalismo de publico interesse.
Que a todos informe, com correcção e independência.
Sem partidária e interesseira benesse.
Nem facultar política ingerência.
E não abusar tão escandalosamente, em tantos repetitivos.
Numa grelha de triviais caducidades.
Ou assíduos concursos de exíguos apelativos.
Sem despertarem grandes curiosidades.
Senhores! Por favor, não mistifiquem! Informatizem!
Para melhor, superiorizem!
Para actualizar, modernizem!
Mas não! Por favor, não! Prodigalizem!
Nem partidariamente, nem se politizem!
O direito à livre expressão, consciencializem!
Não divulguem o mundo através de um político espelho.
Divulguem a verdade sem político empecilho.
É que para além do inconveniente serviço apresentado.
De informação desvirtuada.
O cidadão, gasta mensalmente dinheiro, sem atributo prestado.
Pois mesmo com a população amuada.
As forças deste decremento.
Apresentam no recibo da luz, a este actual medíocre serviço, televisivo.
A conta a pagamento.
Dispêndio compulsivo.
Na força de político instrumento.
E o cidadão paga, um serviço à liberdade e à moral, altamente corrosivo.
E mesmo que, não queiramos ver, ou ouvir, temos que monetariamente.
Pela necessidade da luz, aturar esta ditadura ferina e enganosa.
Que impunemente. O cidadão lesa brutalmente.
De forma ditatorial e manhosa.
Ainda por cima, quando se fala em todas as políticas tendências.
Quando as mesmas, são oposição às governamentais valências.
Que a publica televisão é governamentalizada.
De acordo com as políticas administrativas apetências.
Sendo assim, criminosamente, a verdadeira informação é banalizada.
A políticas conveniências.
Enquanto as políticas, em maléfica actividade.
Sem que ninguém divulgue a realidade.
Vão vendendo ao desbarato o nacional património.
Em corrupto político matrimónio.
Nestas actuais, chamadas, políticas democráticas.
Internamente, não se conhece o termo pessoal segurança.
Hoje, faz-se tiro ao alvo às policias, como se fossem banais praticas.
À noite, para sair à rua, têm que se Ter muita fé e esperança.
De regressar a casa, são e salvo, depois de curta citadina excursão.
E em dias de muita sorte, manter no bolso a carteira.
Após urbana e descuidada incursão.
Ho! Política ardilosa, ao cidadão não és companheira.
Vives exclusivamente para ti. E para os teus pares.
Não edificas melhoramentos.
Navegas sem rumo em sujos mares.
Só alimentas humanos lamentos.
Em tua administrativa governação.
Sem qualquer benéfica construção.
Desmoronam pontes, com os pilares totalmente minados.
Será de Deus punição? Ou falta administrativa na conservação?
O certo! É que, a ponte caiu! E à mortos! No rio abandonados.
Sem o direito a humana religiosa celebração.
Principio básico do humano progresso.
Na complementação da humana civilização.
Em Portugal com pouco sucesso.
Não será este crime, condenável? Por criminosa incúria?
Dos especulativamente remunerados administradores.
Que vivem à custa do erário publico, em palaciana luxúria.
Enquanto o pobre, tem que suportar angustiantes dores.
Meu Deus! Em Portugal, não à coração a justiça humana.
Vive-se a ordem de Pilatos, à desordem e miséria lavam-se as mãos.
A actual trágica política, com o bem não irmana.
Os necessitados, que resolvam as seus libelos, como paupérrimos irmãos.
Justiça afere a tua balança.
Afia a tua espada
Dá a Portugal alguma esperança.
Se a Portugal prestada.
Meu Deus! A bem do universo, restará o teu divino julgamento.
Intrínseca consciência da universal complementaridade.
Em todo o celeste firmamento.
Na Tua, Meu Deus! Omnisciente Natureza e Criatividade.
Eduardo Dinis Henriques