quarta-feira, 27 de junho de 2012

Eduardo Henriques

Para além dos muitos problemas que afligem actualmente Portugal. Tais como as tretas da crise interna e externa. Ou do petróleo. Treta que eu já ouvia quase ao nascer. O pior de todos, é a falta de respeito que se tem vindo a vincular no país. O total descredito político.
Enquanto não se sanar este mal. Por mais dinheiro que se gaste em votações. Por mais dinheiro que se empreste a Portugal. Não saímos da cepa torta. Sem respeito e credibilidade. Sem políticos e Portugueses ao todo da Nação. Não há progresso. No actual caminho que seguimos, os ninhos que criamos. Não passam de frágeis telhados a complicar o futuro há Portuguesa descendência.
Portugueses! Não fechem a porta aos netos. Eles não são culpados da nossa ignorância. Do nosso froixo estender de braço ao respeito, credibilidade e a Portugal.
«»
Rindo e cantando
Agrilhoada e chorando.
Fenece a raça Portuguesa.
Que, nestes truculentos tempos, se mantém fiel e coesa
Ao hino e à bandeira.
De quem, sem olhar a humana canseira
Sempre defendeu a Lusa fronteira.
Foi grito Pátrio da Lusa Nação.
A qual, ao mundo, abriu a planetária navegação.
Desde Guimarães aos confins mais distantes.
Unindo no planeta terra, todas as suas gentes.
Rindo e enganando.
Vive hoje o político o Portugal português desonrando.
E os egrégios em perjúrio difamando.
Para encobrirem a sua actual incapacidade.
De darem a Portugal prosperidade.
Malditos políticos tempos sem nacional feito.
Sem moral! Nem respeito!
Político com Abril eleito.
Vive no caos de partidário ideológico pleito.
A usurpar a gamela própria o de outros sustento.
O suado alimento.
O sangue de inocente criança.
Que no jugo destes políticos abutres, vêm o mundo sem esperança.
Caídos à morte, entre doutos, tão-somente encanudados.
Em conhecimentos danados.
Sebentas de renegados.
Pois às gentes, não são prestados!
Nem à Pátria, são honrosos!
Escabrosos fascículos.
De ensinamentos e dizeres nulos.
Estes políticos bacharéis de saberes ao todo danosos.
Rindo e esfomeando.
E politicamente maltratando.
Vão estes mentecaptos.
Somente a si aptos.
Inventando impostos
E sobre tudo criando pesados custos.
Obrigando as populações a dispendiosos gastos.
Para eles, os mandões, encherem a pança.
Malfadada política herança.
Sempre a instituir directrizes, para que ao pobre.
Mais dinheiro se lhe cobre.
Em políticas feitas a arruinar quem trabalha.
Quem pela vida e pela Pátria batalha.
Pobre! Morre! Para ti não há reforma vitalícia.
Não passas de corpo e voto em mente impregnada de Estultícia.
Que sofre agora na cruz do voto a política sevícia.
Brutal promiscuidade.
De tanta estupidez, nasce a perca da nacionalidade.
Para se tombar em fosso de espertos e pataratas
Num caos de mercados e políticas negociatas.
Num todo de partidarismos feitos a governos de miséria!
Sem que envolvam à Pátria e à população política séria!
Malfadados políticos, somente sabeis viver do esfarrapado.
Do paupérrimo de pé rapado.
Que por tudo tem que arduamente labutar.
Por pequeno cibo de pão, sangrar e lutar.
Rindo e ordenando.
Como mortal comando.
Sucedem-se ao governo os políticos partidos.
No coro de novas promessas e desmentidos.
Enquanto a barca nos traiçoeiros escolhos se vai encalhando.
E consequentemente afundando.
Sem bandeira nem gente que lhe seja salvação.
A mais e merecida Lusa aclamação.
Neste infortúnio, politicamente degradante.
Berram os partidos sem projectos a nacional garante.
Grita a população por trabalho.
Por mais nacional agasalho.
Por justiça e saúde.
Mas com as actuais políticas, só vislumbra o ataúde.
E outros já sem visão nem sentidos.
Da Pátria perdidos
Entre os cães, no lixo choram por comida.
Em corpo de lágrima já na fome consumida.
Nesta desgraça.
Morre a Lusa Raça.
Enquanto discursam os doutores
As tretas dos seus horrores.
Em compadrios de favores.
Sem produtivos saberes.
Andam por ai seres
Fardados em generais.
Mas sem espada de feitos morais.
Entre tantas políticas coligações.
E partidários negociações.
Quantos abandonados.
Em cemitérios vandalizados.
Porque a farda não foi coesa ao camarada.
Que não fugiu à parada.
E na fé das chagas Divinas.
Lutou pela Nação das Cinco Quinas.
Rindo e paralisando.
Sem nacional bandeira o povo martirizando.
Este Portugal outrora construtivo.
Grita hoje em choro aflitivo.
A sofrer o jugo do actual político partidarismo destrutivo.
Portugal acorda! Não te deixes assim amordaçar.
Ergue de novo o teu braço a melhor alcançar.
Portugal! Levanta aos Céus a Lusa Bandeira!
Orando a Deus por uma política nacionalmente verdadeira.
Que guie Portugal à glória
De nova vitória
Na esteira da Lusa História.
Eduardo Dinis Henriques

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