domingo, 30 de dezembro de 2012

GABIRUS


Esta Lusa terra, a qual do mar deu o mundo.
Sofre má sorte. De político ciclo imundo.
Com políticos, de um obnóxio profundo.
O cidadão, da poupança avista o fundo.
Da Nação, a lembrança é aflição.
Ao viver angustiado a lição.
Da sua abjecta traição.
Convicto da sua felonia.
Sente-se o cidadão, bobo de condigna ironia.
Prostrado na forçada atonia.
Chora em confrangedora agonia.
O rir daqueles, enriquecidos com a entrega Pátria.
E a ruína, dos que, pela Pátria amor nutria.
Blasfema política confraria.
A cria na Pátria, partidos que, à Nação, o amor esfria.
Permitindo nulidades, as quais, nem o Satanás cometeria.
Mas, nesta democracia, para servir gula epicureu, à que admitir.
Mesmo que, aos seus, a conjuntura, a verdade, tenha que omitir.
Quem a Nação serviu, com honestidade e orgulho Pátrio, à que demitir.
Para as nulidades legalizar. E, impunemente a ruína possa permitir.
No afirmar as nulidades, nega-se a nacionalidade aos da Pátria servidores.
Nunca o mundo viu tanta cobardia. E tão grandes pecadores.
Esta democracia, foi a mão assassina aos trabalhadores.
Dos heróis, que, na FARDA das CINCO QUINAS, foram cumpridores.
Na força destes escandalosos e ilícitos feitos.
Vive o cidadão sem dignos conceitos.
É a herança de quem, não mediu atempados defeitos.
Os quais, nos forçam agora a viver contrafeitos.
Desta sequência, vive-se hoje, na era dos indigentes.
Dos altos dirigentes.
Mas não se lobrigam homens diligentes.
Nem que há Pátria sejam inteligentes.
Este Abril! Deixou-nos doentes!
Venha já um Abril, que a todos, conforme a sua natureza e dê igualdade.
Aonde hospitais e escolas, a todos sirva, com a mesma imparcialidade.
Um Abril que, responsabilize os políticos, nos crimes e na incapacidade.
Um Abril de todos, para todos. Que com força, castigue a ilegalidade.
A tão esperada democracia instituída.
Pelos mandantes foi à nascença prostituída.
Às forças partidárias, a nação, foi atribuída.
Nunca mais patrioticamente construída.
Se democracia é este viver em famélica escravatura.
O hediondo apadrinhar de gabirus. Sem peito de estado ou compostura.
Cuja inércia, transforma ameno passeio nocturno em perigosa aventura.
Meu Deus! A bem da humanidade. Esconjurai esta democrática ditadura.
Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.
Há sim homens, que predispondo o cidadão a tristes lamentos.
O magoam, na força dos novos ventos.
Ventos que, às populações, causam incalculáveis dissabores.
Momentos de alucinantes terrores.
Originando todo um êxodo de horrores.
Engendrado por quem, dos poderes, se elegeram senhores.
Foram vis os homens, destes iméritos vendavais.
Por nada, tiveram respeito. Envergonharam os Pais.
Na avidez dos poderes estatais.
Desgraçaram o País.
Em portal de vaidade! Na voracidade a indevidos capitais.
Gente que, só medra na miséria de terceiros.
Abutres gananciosos! Da Nação, são cruéis carcereiros.
De mandos terroristas parceiros.
Mãos de ferro a gamela própria. Parasitas trapaceiros.
A estes senhores do governo.
À vida, Deus não lhes deu pacto eterno.
E como não deram aos seus, mando terno.
Deus, tem-lhes, destinado o inferno.
Hoje, com estes vigilantes da inverdade.
Vive o homem sem propriedade e sustentabilidade.
Ao jugo dos oportunista. Vive na adversidade.
Constatada precariedade e realidade.
Nestes novos mandos, os políticos, abundam na luxúria.
Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.
Sofrido e espoliado, fluí a arguir à cúria.
Expondo em confrangedores brados, a sua lamuria.
E como os actuais salários, são de miséria aterradora.
Não goza o infortunado do direito a imparcial mão legisladora.
Ao pão, em precários recibos verdes. Serve a mão dominadora.
Nesta vida, de uma tão grande bruma aterradora.
Ao teres na ambição ou inadvertido teu brado erguido.
Tal Adão, que por fruto proibido foi possuído.
E por tal ganância, do bem destituído.
Assim, a ti, também foi atribuído.
O castigo merecido.
Por de Portugal te teres esquecido.
Nesta traição, mereces o teu nefasto conseguido.
E pelo funesto que criaste, seres perseguido.
Recorda que foi cobra traiçoeira.
A causadora da nossa actual canseira.
O demo, a seu bel prazer, já urdia esta fogueira.
Tu, cais-te! Pelo desconhecido, trocaste segura e moral esteira.
Não viste que, a cobra, era o demo metamorfoseado.
Com falsas promessas, a melhores proveitos. Foste encadeado.
Por pessoas, de um desenfreado esfomeado.
E agora, a este viver condenado.
A nada tens direito. És um peão esquecido. Pela miséria ladeado.
Triste! Imerecido de julgamento!
Ovacionastes falso juramento.
De homens sem moral mandamento.
És o instrumento da justiça. Mas ela, de ti, não tem conhecimento.
Simplesmente, enquanto carne laboral és o angariador.
Dos salários dos políticos, desta balança sem fiador.
E agora a viver esta dor!
Cala-te! És um banal peão! Sem condição económica a gladiador.
Mesmo que, o teu sangue jorre inocente! Na espada não tens mediador!
Foste anulado! Não passas de um servidor!
Ouve! Quantas orações em aflição o povo canta.
Em agradecimento ou a chorar à sua Santa.
E como sofre, quem não tem cama nem manta!
Ou na razão, vê cerceada a sua garganta.
Aludia Plantão: a justiça legislativa, pode ser destrutiva.
E a injustiça, ao mal punitiva. Ou, alternativa caritativa.
A actual justiça, é desta afirmação bastante demonstrativa.
Pois a justiça dos libertadores, só aos ricos é facultativa.
Hoje, pior do que ontem, a justiça, é imérito procedimento.
Aos pobres, a força de destrutivo instrumento.
Do governo e dos doutos, aprimorado ornamento.
Enquanto os padecentes da justiça, vivem seu tormento.
Neste actual obscurantismo, os doutos, que aprovam a jurisdição.
Parlamentares de canudo, e sublime erudição?
Por interesses de partidária condição.
Argumentam de aleivosas viagens, legal tradição!
Ho injustiça, da justiça, não és a sublime condição.
Tua espada é de degradante e nefasta fundição.
Assim, de mal a pior, andam as coisas, neste pais padecido.
Enquanto uns trabalham toda a vida, nada lhes é merecido.
Outros, somente por fazerem parte do bando. Tudo lhes é oferecido.
Até reformas vitalícias.
E um sem fim de imerecidas delícias.
O mais optimista, ao viver este pesadelo. Forçosamente cai estarrecido.
E da sua nefasta incúria convencido.
Por tudo e por nada à impostos a cobrar.
Se o ministro come bifes. Mais temos que obrar.
Pois para o cidadão, a conta vai sobrar.
E à que ficar calado. Não tem direito o pagante de soçobrar.
Se o crude se mantém ou aumenta.
É no rabo do macaco que cai a pimenta.
O presidente! Esse! Não altera a sua ementa.
Descarrega no miserável que lida com a ferramenta.
A saúde, em mar revolto navega sem norte.
Auxilia somente quem tem padrinho ou porte.
Ao pobre, a quem Deus, não deu a graça de ser forte.
E a vida não lhe deu dinheiro. Nela rápido encontra a morte.
Nas escolas, todos os anos, à livros modificados.
No saber desta técnica, os alunos não me parecem mais letrados.
Mas os pais, com estas políticas. Restam mais descapitalizados.
As aritméticas são as mesmas! Quem lucra, desta política de aprendizados?
No país, é actualmente tanta a instabilidade.
Que leva relevantes políticos, deste vendaval de liberdade.
A dizer: ignorar para alem de um simples ano, a viabilidade
Do estado do país. Como foi viável tanta falta de objectividade.
Com outros políticos, rezava-se dantes por convicção religiosa.
Hoje, motivado da vida política instável ou de força mafiosa.
A reza, à ciência política é preciosa.
Ho meu Deus. Perdoa a esta gente licenciosa.
Neste ciclo de tantas desditas.
Os senhores das promessas, não passam de degenerados cortas fitas.
E como tempos outros. Os padres, acompanham os marmitas.
Senhor, merece a nação estas políticas malditas?
Portagens em qualquer picada são cobradas.
Os transportes, exacerbam nos preços às descaradas.
As escolas, alargam a venda de cadeados. Entre incontáveis charadas.
Mas, entre os doutos canudos. Ri o iletrado às gargalhadas.
Pois esta gente, mais parece viver uma comédia sem talento.
Sem objectividade e força criadora a nutrir sustento.
Vê-se que, não têm honestidade, jeito nem tento.
Tal é a mediocridade, que, não tarda, dormiremos todos ao relento.
A água e a luz, tal foguete vai subindo.
O duro pão, aos cibos, vai o homem ingerindo.
Enquanto com cega faca a manteiga vai fingindo.
Meu Deus! Outros tempos vão urgindo!
Nesta derrocada
Vive-se na rua à facada
Com a policia a estocada
A quem foi forçado a viver à mocada.
Mas como na instabilidade, não se vive verdade aferida.
Já se viu, forças da ordem, em sua farda querida.
À frente da agulheta e dos cães, dar a sua corrida.
Quando honestamente lutavam por melhor guarida.
Neste vil mundo, quem me dera ser turista.
Ou ter feitio e impudência para político artista.
E, enfarpelado em marcas. Fazer parte dos elitistas.
Neste pandemónio. Outrora terra de estadistas.
Hoje, quem me dera ser ministro!
Neste dilapidar sinistro.
A forçar o caminho como um leão
Mas como sou simples peão.
Do empurrão sou campeão.
Como não tenho nesta actual pantominice, partidária farda.
Douta caneta, ou espingarda.
Tudo na vida me tarda.
Mas mesmo assim, Português vivendo.
Vou a Portugal crescendo.
Para que, a bandeira vá merecendo.
Como não sou bajulador
Nem fictício político orador.
Do indefeso não sou açambarcador.
A trabalhar vou merendando
Das côdeas que vou achando
No caminho por onde ando.
Sem padrinho político.
Ando meio paralítico.
Neste retrocesso ao paleolítico.
No actual vegetar cavernicula.
O homem bastante gesticula.
A sua presença ridícula.
No Verão, vivo nas arcadas.
No Inverno nas escadas.
Sempre à procura de melhores beiradas.
Ao sol poente
Como qualquer fiel crente
Que no peito Deus sente.
Dissimulo mísero corpo em jornais.
Manta das novas dos senhores maiorais.
Mas nada que, dos mendigos de sinais.
Junto ao chão, revolto nesta farsa de papeis
Vislumbro deste pandemónio os soberbos políticos bacharéis.
Enfarpelados em fardas de outras marcas, a rastejar como repteis.
Eu, ao luar, encostado a apagado candeeiro.
O qual, sem luz, adorna a rua do meu pardieiro.
Leio na manta, as novas da censura, no democrático pasquim mensageiro.
De tantos desalmados.
Que nos deram deserdados.
Da nacional soberania.
E nos empurraram para a criminosa e desumana actual tirania.
Dos corruptos mercados especulativos.
Que de paraísos fiscais, lança pelo mundo os seus enredos destrutivos.
Eduardo Henriques
A UM 2013 DE MELHOR SORTE
GABIRUS
Esta Lusa terra, a qual do mar deu o mundo.
Sofre má sorte. De  político ciclo imundo.
Com políticos, de um obnóxio profundo.
O cidadão, da poupança avista o fundo.
Da Nação, a lembrança é aflição.
Ao viver angustiado  a lição.
Da sua abjecta traição.
Convicto da sua felonia.
Sente-se o cidadão, bobo de condigna ironia.
Prostrado na forçada atonia.
Chora em confrangedora agonia.
O rir daqueles, enriquecidos  com a entrega Pátria.
E a ruína, dos que, pela Pátria amor nutria.
Blasfema política confraria.
A cria na Pátria, partidos que, à Nação, o amor esfria.
Permitindo nulidades, as quais, nem o Satanás cometeria. 
Mas, nesta democracia, para servir gula epicureu, à que admitir.
Mesmo que, aos seus, a conjuntura, a verdade, tenha que omitir.
Quem a Nação serviu, com honestidade e orgulho Pátrio, à que demitir.
Para as nulidades legalizar. E, impunemente a ruína possa permitir. 
No afirmar as nulidades, nega-se a nacionalidade aos da Pátria servidores.
Nunca o mundo viu tanta cobardia. E tão grandes pecadores.
Esta democracia, foi a mão assassina aos trabalhadores.
Dos heróis, que, na FARDA das CINCO QUINAS, foram cumpridores.
Na força destes escandalosos e ilícitos feitos.
Vive o cidadão sem dignos conceitos.
É a herança de quem, não mediu atempados defeitos.
Os quais, nos forçam agora a viver contrafeitos.
Desta sequência, vive-se hoje, na era dos  indigentes.
Dos  altos dirigentes.
Mas não se lobrigam homens diligentes.
Nem que há Pátria sejam inteligentes.
Este Abril! Deixou-nos doentes!
Venha já um Abril, que a todos, conforme a sua natureza e dê igualdade.
Aonde hospitais e escolas, a todos sirva, com a mesma imparcialidade. 
Um Abril que, responsabilize os políticos, nos crimes e na incapacidade.
Um Abril de todos, para todos. Que com força, castigue a ilegalidade. 
A tão esperada democracia instituída.
Pelos mandantes foi à nascença prostituída.
Às forças partidárias, a nação, foi atribuída.
Nunca mais patrioticamente construída.
Se democracia é este viver em famélica escravatura.
O hediondo apadrinhar de gabirus. Sem peito de estado ou compostura.
Cuja inércia, transforma ameno passeio nocturno em perigosa aventura.
Meu Deus! A bem da humanidade. Esconjurai esta democrática ditadura.
Nos dias que decorrem, não há sentimentos.
Fatalmente, no parlamento, não há Pátrios elementos.
Há sim homens, que predispondo o cidadão a tristes lamentos.
O magoam, na força dos novos ventos.
Ventos que, às populações, causam incalculáveis dissabores.
Momentos de alucinantes terrores.
Originando todo  um êxodo de horrores.
Engendrado por quem, dos poderes, se elegeram senhores.
Foram vis os homens, destes iméritos vendavais.
Por nada, tiveram respeito. Envergonharam os Pais.
Na avidez dos poderes estatais.
Desgraçaram o País.
Em portal de vaidade! Na voracidade a indevidos capitais.
Gente que, só medra na miséria de terceiros.
Abutres  gananciosos! Da Nação, são cruéis carcereiros.
De mandos terroristas parceiros.
Mãos de ferro a gamela própria. Parasitas trapaceiros.
A estes senhores do governo.
À vida, Deus não lhes deu pacto eterno.
E como não deram aos seus, mando terno.
Deus, tem-lhes, destinado o inferno. 
Hoje, com estes vigilantes da inverdade.
Vive o homem sem propriedade e sustentabilidade. 
Ao jugo dos oportunista. Vive na adversidade.
Constatada precariedade e realidade.
Nestes novos mandos, os políticos, abundam na luxúria.
Enquanto o cidadão, vive autentica penúria.
Sofrido e espoliado, fluí a arguir à cúria.
Expondo em confrangedores brados, a sua lamuria.
E como os actuais salários, são de miséria aterradora.
Não goza o infortunado do direito a imparcial mão legisladora.
Ao pão, em precários recibos verdes. Serve a mão dominadora.
Nesta vida, de uma tão grande bruma aterradora.
Ao teres na ambição ou inadvertido teu brado erguido.
Tal Adão, que por fruto proibido foi possuído.
E por tal ganância, do bem destituído.
Assim, a ti, também foi atribuído.
O castigo merecido.
Por de Portugal te teres esquecido.
Nesta traição, mereces o teu nefasto conseguido.
E pelo funesto que criaste, seres perseguido.
Recorda que foi cobra traiçoeira.
A causadora da nossa actual canseira.
O demo, a seu bel prazer, já urdia esta fogueira.
Tu, cais-te! Pelo desconhecido, trocaste segura e moral esteira.
Não viste que, a cobra, era o demo metamorfoseado.
Com falsas promessas, a melhores proveitos. Foste encadeado.
Por pessoas, de um desenfreado esfomeado. 
E agora, a este viver condenado.
A nada tens direito. És um peão esquecido. Pela miséria ladeado.
Triste! Imerecido de julgamento!
Ovacionastes falso juramento.
De homens sem moral mandamento.
És o instrumento da justiça. Mas ela, de ti, não tem  conhecimento. 
Simplesmente, enquanto carne laboral és o angariador.
Dos salários dos políticos, desta balança sem fiador.
E agora a viver esta dor!
Cala-te! És um banal peão! Sem condição económica a gladiador.
Mesmo que, o teu sangue jorre inocente! Na espada não tens mediador!
Foste anulado! Não passas de um servidor!
Ouve! Quantas orações em aflição o povo canta.
Em agradecimento ou a chorar à sua Santa.
E como sofre, quem não tem cama nem manta!
Ou na razão, vê cerceada a sua garganta.
Aludia Plantão: a justiça legislativa, pode ser destrutiva.
E a injustiça, ao mal punitiva. Ou, alternativa caritativa.
A actual justiça, é desta afirmação bastante demonstrativa.
Pois a justiça dos libertadores, só aos ricos é facultativa.
Hoje, pior do que ontem, a justiça, é imérito procedimento.
Aos pobres, a força de destrutivo instrumento.
Do governo e dos doutos, aprimorado ornamento.
Enquanto os padecentes  da justiça, vivem seu tormento.
Neste actual obscurantismo, os doutos, que aprovam a jurisdição.
Parlamentares de canudo, e sublime erudição?
Por interesses de partidária condição.
Argumentam de aleivosas viagens, legal tradição!
Ho injustiça, da justiça, não és a sublime condição.
Tua espada é de degradante e nefasta fundição.
Assim, de mal a pior, andam as coisas, neste pais padecido.
Enquanto uns trabalham toda a vida, nada lhes é merecido.
Outros, somente por fazerem parte do bando. Tudo lhes é oferecido.
Até reformas vitalícias.
E um sem fim de imerecidas delícias. 
O mais optimista, ao viver este pesadelo. Forçosamente cai estarrecido.
E da sua nefasta incúria convencido.
Por tudo e por nada à impostos a cobrar.
Se o ministro come bifes. Mais temos que obrar.
Pois  para o cidadão,  a conta vai sobrar.
E à que ficar calado. Não tem direito o pagante de soçobrar.
Se o crude se mantém ou aumenta.
É no rabo do macaco que cai a pimenta.
O presidente! Esse! Não altera a sua ementa.
Descarrega no miserável que lida com a ferramenta.
A saúde, em mar revolto navega sem norte.
Auxilia somente quem tem padrinho ou porte.
Ao pobre, a quem Deus, não deu a graça de ser forte.
E a vida não lhe deu dinheiro. Nela rápido encontra a morte.
Nas escolas, todos os anos, à  livros modificados.
No saber desta técnica, os alunos não me parecem mais letrados.
Mas os pais, com estas políticas. Restam mais descapitalizados.
As aritméticas são as mesmas! Quem lucra, desta política de aprendizados? 
No país, é actualmente tanta a instabilidade.
Que leva relevantes políticos, deste vendaval de liberdade.
A dizer: ignorar para alem de um simples ano, a viabilidade
Do estado do país. Como foi viável tanta falta de objectividade.
Com outros políticos, rezava-se dantes por convicção religiosa.
Hoje, motivado da vida política instável ou de força mafiosa.
A reza, à ciência política é preciosa. 
Ho meu Deus. Perdoa a esta gente licenciosa.
Neste ciclo de tantas desditas.
Os senhores das promessas, não passam de degenerados cortas fitas.
E como tempos outros. Os padres, acompanham os marmitas.
Senhor, merece a nação estas políticas malditas?
Portagens em qualquer picada são cobradas.
Os transportes, exacerbam nos preços às descaradas.
As escolas, alargam a venda de cadeados. Entre incontáveis charadas.
Mas, entre os doutos canudos. Ri o iletrado às gargalhadas.
Pois esta gente, mais parece viver uma comédia sem talento.
Sem objectividade e força criadora a nutrir sustento.
Vê-se que, não têm honestidade, jeito nem tento.
Tal é a mediocridade, que, não tarda, dormiremos todos ao relento.
A água e a luz, tal foguete vai subindo.
O duro pão, aos cibos, vai o homem ingerindo.
Enquanto com cega faca a manteiga vai fingindo.
Meu Deus! Outros  tempos vão urgindo!
Nesta derrocada
Vive-se na rua à facada
Com a policia a estocada
A quem foi forçado a viver à mocada.
Mas como na instabilidade, não se vive verdade aferida.
Já se viu, forças da ordem, em sua farda querida.
À frente da agulheta e dos cães, dar a sua corrida.
Quando honestamente lutavam por melhor guarida.
Neste vil mundo, quem me dera ser turista.
Ou ter feitio e impudência para político artista.
E, enfarpelado em marcas. Fazer parte dos elitistas.
Neste pandemónio. Outrora terra de estadistas.
Hoje, quem me dera ser ministro!
Neste dilapidar sinistro.
A forçar o caminho como um leão
Mas como sou simples peão.
Do empurrão sou campeão.
Como não tenho nesta actual pantominice, partidária farda.
Douta caneta, ou espingarda.
Tudo na vida me tarda.
Mas mesmo assim, Português vivendo.
Vou a Portugal crescendo.
Para que, a bandeira vá merecendo.
Como não sou bajulador
Nem fictício político orador.
Do indefeso não sou açambarcador.
A trabalhar vou merendando
Das côdeas que vou achando
No caminho por onde ando.
Sem padrinho político.
Ando meio paralítico.
Neste retrocesso ao paleolítico.
No actual vegetar  cavernicula.
O homem bastante gesticula.
A sua presença ridícula. 
No Verão, vivo nas arcadas.
No Inverno nas escadas.
Sempre à procura de melhores beiradas.
Ao sol poente
Como qualquer fiel crente
Que no peito Deus sente.
Dissimulo mísero corpo em jornais.
Manta das novas dos senhores maiorais.
Mas nada que, dos mendigos de sinais.
Junto ao chão, revolto nesta farsa de papeis
Vislumbro deste pandemónio os soberbos políticos bacharéis.
Enfarpelados em fardas de outras marcas, a rastejar como repteis.
Eu, ao luar, encostado a apagado candeeiro.
O qual, sem luz, adorna a rua do meu pardieiro.
Leio na manta, as novas da censura, no democrático pasquim mensageiro.
De tantos desalmados.
Que nos deram deserdados.
Da nacional soberania.
E nos empurraram para a criminosa e desumana actual tirania.
Dos corruptos mercados especulativos.
Que de paraísos fiscais, lança pelo mundo os seus enredos destrutivos.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PEDRA


Antanho, em tempo de respeitos.
Dados a nacionais vivências!
A um Portugal mais empreendedor.
Honrando egrégios feitos, em heróicos pleitos.
Arvorávamos nacionais conveniências.
A um todo planetário mais prometedor.
Mas neste mundo, de tantas incongruências.
A tudo, há dissidentes.
Homens descontentes.
Que se vão insurgindo entre os contentes.
Assim como, os nefastos indigentes.
Os perniciosos conspiradores.
Os rastejantes traidores.
Os vulgares mercenários.
Sempre à cata de melhores salários.
É o mundo, e os seus corolários.
Mas, nem todos são salafrários.
No entanto, no ceio de homens eminentes.
Também emergem dementes.
De mentecapta eloquência.
Brutal virulência.
Os quais, em ferinas violências.
Espiam novas valências.
Sacrificando inocentes.
Desonrando os que a Portugal foram valentes.
Só para engordarem as suas panças.
Sem verem que cerceiam as portuguesas esperanças.
Sem olharem ás nacionais carências.
Às cobiçosas pretendidas internacionais ingerências.
Que com ardilosas promessas, escondiam as garras das suas ganâncias.
Pedra! Claudicaste! Não olhaste às evidencias.
Traíste o pleitear promissor, de melhores auspícios.
Entraste pelo caminho das demências.
Apertaste a Portugal criminosos cilícios.
Ao seguir a insensatez dos imprudentes.
Com juramentos de fraudulentos procedentes.
Hoje, neste enganar, vives os actuais funestos suplícios.
Pois, credulamente, condescendeste a ditos.
Que, com o tempo, mostraram ser malditos.
Pedra! Afundaste em pessoal política ganância.
Na escravizada luta a qualquer abundância.
Entraste por nefasta caminhada.
Agora, nas garras da criminosa teia, resta acabrunhada.
A esmolar o que dantes, conseguias honradamente.
De forma honesta e inteligente.
Mundo! Cada vez mais calado. No medo dos indiferentes!
Que de subsídios vegetam pendentes.
Subjugados a um facho de democráticos indigentes.
Que fazem a pobreza, exuberar mais e mais miseravelmente.
Nestas políticas de inumanos militantes.
Que à sua pança tudo consente.
E sem verdade à sua gamela mente.
Na futilidade de pessoal protagonismo.
Sem verem o nacional abismo.
Deste regredir indigente.
Originado pela tirânica pantomina.
De quem, o país domina.
Em pessoal ambição.
E nacional inibição.
A fomentar em Portugal política de pungente inconstância.
Em vigente ignorância.
Neste político de dividir e dizer amigavelmente.
Por quem vive a política desordenadamente.
Hoje, és tu o mandante.
Mas nas novas eleições. Vou ser eu o cavaleiro andante.
O de amanha comandante.
Desta política oligarquia.
Que de dia para dia, mais se afunda em anarquia.
Em enceramentos e falências.
Em baias às excelências.
Instituídas nesta pedra, que se vai desfazendo em políticos vitupérios.
Como se o parlamento fosse um antro aberto a galdérios.
Aonde, os políticos desta demência.
Patenteiam a sua total incompetência.
Ao diferir as culpas do fiasco, sempre ao mandante antecedente.
Partido, coligação, governo e seu presidente.
Pedra! Outrora, entre dentes.
Sem tantos males pendentes.
Vociferavam os oposicionistas.
Que também pretendiam ser estadias.
E a tanto, escondidos pelas esquinas.
Dilaceravam a Bandeira das Cinco Quinas.
Ou, nos salões de terras das estranjas.
Faziam vigorar as suas políticas franjas.
Pressagiando aos incautos, falseadas sociais conquistas.
Como se o mundo fosse feito só de altruístas.
A tanto, apostrofavam o seu nacional despeito.
Prometendo comportamentos de iguais direitos.
Se, partidariamente fossem eleitos.
Nesta Pedra de universais feitos.
Que até ao tempo do Salazar foram garantidos.
Respeitados e defendidos.
Pedra! O tempo, era do botas. O manholas.
O governante da ditadura.
Que não queria Portugal a viver de esmolas.
Segundo os antagónicos, era um mão dura.
O qual, com poucos pides... Garante da Nação.
Geria vinte e cinco milhões de civis e militares.
Com abnegada dedicação.
Administrava domínios, aonde o dia nunca finava.
Pois, o sol, em seu girar, sempre a Lusa bandeira iluminava.
O que a Este, ou a Oeste, confinava e irmanava.
Pedra! O mundo não gira na inércia das negligências.
Nem embarca em incongruências!
Navega sim! Na dinâmica de cósmicas convergências.
Em universais harmonizadas concomitâncias.
Estruturadas às regras dos universais movimentos
E de todos os universais comportamentos.
À elevação do homem a patamares de mais e melhor solidariedade.
De mais humana fraternidade.
Pedra! No todo, sempre surge a antítese dos inconformados.
Dos contrários, ao nacional e imperante sistema.
Indivíduos amargurados.
Na maior parte das vezes, homens sem nacional dilema.
Ou homens, a outras sociedades vinculados.
Talvez por isso, não no todo, nacionalmente incorporados.
Os quais, a cata de melhore recompensa.
E mais farta despensa.
Alardeiam todo e qualquer emblema.
Por uma posição altaneira.
Mesmo que a mesma, seja ao todo de Portugal, ruinoso problema.
Mesmo que, tenham que negar a nacional fronteira.
E a tudo fingir.
No pessoal, propósito de a si, o poder atingir.
Na realidade, entre os nacionais degenerados.
Raros, são, à Pátria apaixonados.
E, a Nação abnegados.
Pedra! Em todos os continentes, edificaste Lusos lares.
E por todo o planeta, ergueste a Deus altares..
Até da Castelhana subjugação e ocupação nos liberaste.
Que te fizeram? Porque prostraste?
Ao rufo de subalternos militares.
Porque erraste? E a verdade negaste!
Sobre a abrilada
Aos teus fieis súbditos.
Abrilada, que pela calada?
Envolveu o país, em infernais conflitos.
Brutal cilada.
A dividir partidariamente famílias.
Outrora de comuns homilias.
Pedra! Tiveste medo dos mandantes?
Foi esta Abrilada, criada por força da igualitária portaria?
De um ministro. Que quis resolver um problema de governação.
Para colmatar uma necessidade da Nação.
Foi esta a causa da militar indignação?
Que levou os oficiais à discórdia.
Ao iniciar da nacional balbúrdia.
Por medo de se verem mediante curso intensivo equiparados.
A oficiais milicianos militarmente abastardados.
Ao todo da vida castrense e oficial caserna.
Aonde ficou a militar camaradagem, a mão fraterna?
Sem querer julgar razões. Não terá havido um excesso de discriminação?
O certo, é que, como resultado desta escaramuça, quem perdeu foi a Nação.
Por todo o lado, gritos de liberdade a esconder traição e falsidade.
Em vergonhoso esquecer de juramentos de lealdade.
Pedra! O que receaste?
Porque te entregaste?
Quem carpiu aos militares dissidentes?
Os generais, não foram vistos nas separatistas frentes.
Segundo parece, esconderam-se nas guaritas.
Talvez de prevenção ao regimento das marmitas.
Enquanto a nefasta festa, corria nas ruas da cidade.
Às mãos, dos ambiciosos da nossa nacionalidade.
Pedra! Com a Nação derrelicta. Ensebam os oportunistas.
No todo que, pelo mundo, outrora hasteaste.
Em grandiosas conquistas.
Que, para os teus batalhaste.
Hoje, pela bandeira, honra já não nutres.
Nesta vivência de abutres.
Perdulários do todo, que outrora ostentaste.
Pedra! os separatistas.
Interessados em serem estadistas.
Ao serviço de demagógica utopia.
Ou por pessoal volúpia.
Não para à Pátria, serem fieis ajudas.
Mas sim! Traiçoeiros judas!
E pérfidos belicistas.
Ao serviço dos actuais regimes. Dos ditadores aos cobres fascistas.
Dizia a oposição no tempo do botas. Ultimo defensor da Portugalidade.
E da nacional prosperidade.
O povo, com futebol e fado é enganado.
Politicamente abominado.
Ferozmente constrangido
E incessantemente afligido.
O réprobo ditador fascista, em astuciosa candura.
E violenta ditadura.
Com a censura tudo mina
Tudo domina.
Num regime de oportunistas.
Todos eles facistas.
Camuflados em artificiosos denunciantes.
Ardilosos aliciantes.
Num todo fraterno de homens fardados.
De civis acomodados.
Era um consumado tugúrio
De mau augúrio.
Que tudo açambarcava.
Calava e espancava.
E tudo levava a judicatura.
Depois de maldosa tortura.
Muita latada.
E farta chibatada.
Se, ao regime, não fosse irmanado.
Segundo os libertadores, era um viver danado.
No tempo em que o botas, era reinado.
Pedra! Hoje, em plena democrática liberdade.
Caminhas na temporal verdade.
Vives actualmente com os libertadores.
As ditas injustiças dos ditadores.
Os políticos, actualmente mandantes.
Andam nas futebolísticas ribaltas.
Com as elites das futebolísticas maltas.
Como não andavam os dantes.
E vivem ao futebol engalanados.
Nos seus imoderados ordenados.
Como se o futebol, fosse absoluta honra nacional.
Portuguesíssima obrigação oracional.
Única razão, para a Verde e Rubra Bandeira guindar.
Entre os escombros de um próximo findar.
Pedra! Neste omitir de antigas atitudes.
Hoje, elevadas a grandes virtudes.
Nesta amnésia perniciosa.
Vêem-se os políticos de forma oficiosa.
Ingressar nos futebolísticos estados.
E em VIP cadeirões sentados.
Gozam os mesmos, o desporto da patada.
Que muitas vezes, finda ao murro e à latada.
Mas à rua, desfralda a nacional bandeira.
Aos arrojos futebolísticos.
Financiados pelos novos políticos.
Como se a bandeira fosse trapo, de ridícula brincadeira.
Ou pendão, a acobertar a tão falada perversão.
Que fecunda a actual futebolística diversão.
Pedra! À actual nacional festança.
Porque a mais já não há esperança.
Inauguram-se estádios.
Mas encerram-se maternidades.
Pois, ao futebol, os embriões, chegam da estranja sadios.
Não carecem das nacionais embriologistas necessidades.
Mas sim das facilidades.
Das milionárias transacções.
A todas estas futebolísticas manifestações.
Muita vezes, palco de ciclópicas altercações.
Lá estão os políticos, com seu aplauso incondicional.
A mostrar a actualidade nacional.
Novo conceito político das nacionais indispensabilidades.
Modernas políticas habilidades.
Pedra! São tantas as hodiernas políticas contradições.
Que, não tardaram as divinas punições.
Aos homens que, ontem barafustavam.
E até, contra o futebol se manifestavam.
Quando era jogado sem tanto político envolto.
Nem tanto futebolístico lodo revolto.
Pedra! Actualmente na futebolística balbúrdia.
Já sem o ditador que a todos aturdia.
Vêem-se políticos envolvidos em processos criminais.
Por possíveis futebolísticos processos marginais.
À apitos de todas as cores, para todas as conveniências.
Esgrimem-se carteiras entre grandes reverências.
Às mãos menos limpas, mas mais gulosas.
Neste mundo de jogadas fabulosas.
O futebol, é hoje, um bazar, de hiperbólicas quantias.
Sem fiduciárias garantias.
No ceio de financeiros e corruptivos mercados.
Compram-se, vendem-se e trocam-se jogadores.
Os quais, se forem bons chutadores.
São logo oficialmente avalizados.
E solenemente nacionalizados.
A estas jogadas, à apertos de mãos entre presidentes.
À presentes pendentes.
À muitas patentes.
À falta da legislação.
Muita política ovação!
A esta falta de memória.
Que restara na história!
«»
Lusa Pedra! Que pelo mundo tanto ergues-te. E com homens de glória ,o teu Glorioso Padrão brilhou por todo o planeta. E com militares de juramento foi respeitado pelo mundo. Acorda deste tétrico pesadelo. Grita por Portugal! Levanta de novo Portugal. Não te deixes enfeitiçar por mensageiros de falsas promessas. Acorda! E livre! Como D. Afonso Henriques, 1ª Rei de Portugal te quis! Sem facciosismo. Olha para o Portugal de hoje. GRITA PORTUGAL
Eduardo Henriques
Que 2013, traga a todo o planeta, Felicidade, Fraternidade, Prosperidade, Paz e saúde.
PEDRA
Antanho, em tempo de respeitos.
Dados a nacionais vivências!
A um Portugal mais empreendedor.
Honrando egrégios feitos, em heróicos pleitos.
Arvorávamos nacionais conveniências.
A um todo planetário mais prometedor.
Mas neste mundo, de tantas incongruências.
A tudo, há dissidentes.
Homens descontentes.
Que se vão insurgindo entre os contentes.
Assim como, os  nefastos indigentes.
Os perniciosos conspiradores.
Os rastejantes traidores.
Os vulgares mercenários.
Sempre à cata de melhores salários.
É o mundo, e os seus corolários.
Mas, nem todos são salafrários.
No entanto, no ceio de homens eminentes.
Também emergem dementes.
De mentecapta eloquência.
Brutal virulência.
Os quais, em ferinas violências.
Espiam novas valências.
Sacrificando inocentes.
Desonrando os que a Portugal foram valentes.
Só para engordarem as suas panças.
Sem verem que cerceiam as portuguesas esperanças.
Sem olharem ás nacionais carências.
Às cobiçosas pretendidas internacionais ingerências.
Que com ardilosas promessas, escondiam as garras das suas ganâncias. 
Pedra! Claudicaste! Não olhaste às evidencias.
Traíste o pleitear promissor, de melhores auspícios.
Entraste pelo caminho das demências.
Apertaste a Portugal criminosos cilícios. 
Ao seguir a insensatez dos imprudentes.
Com juramentos de fraudulentos procedentes.
Hoje, neste enganar, vives os actuais funestos suplícios.
Pois, credulamente, condescendeste a  ditos.
Que, com o tempo, mostraram ser malditos.
Pedra! Afundaste em pessoal política ganância.
Na escravizada luta a qualquer abundância.
Entraste por nefasta caminhada.
Agora, nas garras da criminosa teia, resta acabrunhada. 
A esmolar o que dantes, conseguias honradamente.
De forma honesta e inteligente. 
Mundo! Cada vez mais calado. No medo dos indiferentes!
Que de subsídios vegetam pendentes.
Subjugados a um facho de democráticos indigentes.
Que fazem a pobreza, exuberar mais e mais miseravelmente. 
Nestas políticas de inumanos militantes.
Que à sua pança tudo consente. 
E sem verdade à sua gamela mente.
Na futilidade de pessoal protagonismo.
Sem verem o nacional abismo.
Deste regredir indigente.
Originado pela tirânica pantomina.
De quem, o país domina.
Em pessoal ambição.
E nacional inibição.
A fomentar em Portugal política de pungente inconstância.
Em vigente ignorância. 
Neste político de dividir e dizer amigavelmente.
Por quem vive a política desordenadamente.
Hoje, és tu o mandante.
Mas nas novas eleições. Vou ser eu o cavaleiro andante.
O de amanha comandante.
Desta política oligarquia.
Que de dia para dia, mais se afunda em anarquia.
Em enceramentos e falências.
Em baias às excelências.
Instituídas nesta pedra, que se vai desfazendo em políticos vitupérios.
Como se o parlamento fosse um antro aberto  a galdérios.
Aonde, os políticos desta demência.
Patenteiam a sua total incompetência.
Ao diferir as culpas do fiasco, sempre ao mandante antecedente.
Partido, coligação, governo e seu presidente.
Pedra! Outrora, entre dentes.
Sem tantos males pendentes.
Vociferavam os oposicionistas.
Que também pretendiam ser estadias.
E a tanto, escondidos pelas esquinas.
Dilaceravam a Bandeira das Cinco Quinas.
Ou, nos salões de terras das estranjas.
Faziam vigorar as suas políticas franjas.
Pressagiando aos incautos, falseadas sociais conquistas.
Como se o mundo fosse feito só de altruístas. 
A tanto, apostrofavam o seu nacional despeito.
Prometendo comportamentos de iguais direitos.
Se, partidariamente fossem eleitos.
Nesta Pedra de universais feitos.
Que até ao tempo do Salazar foram garantidos.
Respeitados e defendidos.
Pedra! O tempo, era do botas. O manholas.
O governante  da ditadura.
Que não queria Portugal a viver de esmolas.
Segundo os antagónicos, era um mão dura.
O qual, com poucos pides... Garante da Nação.
Geria vinte e cinco milhões de civis e militares.
Com abnegada dedicação.
Administrava domínios, aonde o dia nunca finava.
Pois, o sol, em seu girar, sempre a Lusa bandeira iluminava.
O que a Este, ou a Oeste, confinava e irmanava.
Pedra! O mundo não gira na inércia das negligências.
Nem embarca em incongruências!
Navega sim! Na dinâmica de cósmicas convergências.
Em universais harmonizadas concomitâncias.
Estruturadas às regras dos universais movimentos
 E de todos os universais comportamentos. 
À elevação do homem a patamares de mais e melhor solidariedade.
De mais humana fraternidade.
Pedra! No todo, sempre surge a antítese dos  inconformados.
Dos contrários, ao nacional e imperante sistema.
Indivíduos amargurados.
Na maior parte das vezes, homens sem nacional dilema.
Ou homens, a outras sociedades vinculados.
Talvez por isso, não no todo, nacionalmente incorporados.
Os quais, a cata de melhore recompensa.
E mais farta despensa.
Alardeiam todo e qualquer emblema.
Por uma posição altaneira.
Mesmo que a mesma, seja ao todo de Portugal, ruinoso problema.
Mesmo que, tenham que negar a nacional fronteira.
E a tudo fingir.
No pessoal, propósito de a si, o poder atingir.
Na realidade, entre os nacionais degenerados.
Raros, são, à Pátria apaixonados.
E, a Nação abnegados.
Pedra! Em todos os continentes, edificaste Lusos lares.
E por todo o planeta, ergueste a Deus altares..
Até da Castelhana subjugação e ocupação nos liberaste.
Que te fizeram? Porque prostraste?
Ao rufo de subalternos militares.
Porque erraste? E a verdade negaste!
Sobre a abrilada
Aos teus fieis súbditos.
Abrilada, que pela calada?
Envolveu o país, em  infernais conflitos.
Brutal cilada.
A dividir partidariamente famílias.
Outrora de comuns homilias.
Pedra! Tiveste medo dos  mandantes?
Foi esta Abrilada, criada por força da igualitária portaria?
De um ministro. Que quis resolver um problema de governação.
Para colmatar uma necessidade da Nação.
Foi esta a causa da militar  indignação?
Que levou os oficiais à discórdia.
Ao iniciar da nacional balbúrdia.
Por medo de se verem  mediante curso intensivo equiparados.
A oficiais milicianos militarmente abastardados.
Ao todo da vida castrense e oficial caserna. 
Aonde ficou a militar camaradagem, a mão fraterna?
Sem querer julgar razões. Não terá havido um excesso de discriminação?
O certo, é que, como resultado desta escaramuça, quem perdeu foi a Nação.
Por todo o lado, gritos de liberdade a esconder traição e falsidade.
Em vergonhoso esquecer de juramentos de lealdade.
Pedra! O que receaste?
Porque te entregaste?
Quem carpiu aos militares dissidentes?
Os generais, não foram vistos nas separatistas frentes.
Segundo parece, esconderam-se nas guaritas.
Talvez de prevenção ao regimento das marmitas.
Enquanto a nefasta festa, corria nas ruas da cidade.
Às mãos, dos ambiciosos da nossa nacionalidade.
Pedra! Com a Nação derrelicta. Ensebam os oportunistas.
No todo que, pelo mundo, outrora hasteaste.
Em grandiosas conquistas.
Que, para os teus batalhaste.
Hoje, pela bandeira, honra já não nutres.
Nesta vivência de abutres.
Perdulários do  todo, que outrora ostentaste.
Pedra! os separatistas.
Interessados em serem estadistas.
Ao serviço de demagógica utopia.
Ou por pessoal volúpia.
Não para à Pátria, serem fieis ajudas.
Mas sim! Traiçoeiros judas!
E pérfidos belicistas.
Ao serviço dos actuais regimes. Dos ditadores aos cobres  fascistas.
Dizia a oposição no tempo do botas. Ultimo defensor da Portugalidade.
E da nacional prosperidade.
O povo, com futebol e fado é enganado.
Politicamente abominado.
Ferozmente  constrangido
E incessantemente afligido.
O réprobo ditador fascista, em astuciosa candura.
E violenta ditadura.
Com a censura tudo mina
Tudo domina.
Num regime de oportunistas.
Todos eles facistas.
Camuflados em artificiosos denunciantes.
Ardilosos aliciantes.
Num todo fraterno de  homens fardados.
De civis acomodados.
Era um consumado tugúrio
De mau augúrio.
Que tudo açambarcava.
 Calava e espancava.
E tudo levava a judicatura.
Depois de maldosa tortura.
Muita latada.
E farta chibatada.
Se, ao regime, não fosse irmanado.
Segundo os libertadores, era um viver danado.
No tempo em que o botas, era reinado.
Pedra! Hoje, em plena democrática liberdade.
Caminhas na temporal verdade.
Vives actualmente com os libertadores.
As ditas injustiças dos ditadores.
Os políticos, actualmente mandantes.
Andam nas futebolísticas ribaltas.
Com as elites das futebolísticas maltas.
Como não andavam os dantes.
E vivem ao futebol engalanados.
Nos seus imoderados ordenados.
Como se o futebol, fosse absoluta honra nacional.
Portuguesíssima obrigação oracional.
Única razão, para a Verde e Rubra Bandeira guindar.
Entre os escombros de um próximo findar.
Pedra! Neste omitir de antigas atitudes.
Hoje, elevadas a grandes virtudes.
Nesta amnésia perniciosa.
Vêem-se os políticos de forma oficiosa.
Ingressar nos futebolísticos estados.
E em VIP cadeirões sentados.
Gozam os mesmos, o desporto da patada.
Que muitas vezes, finda ao murro e à latada.
Mas à rua, desfralda a nacional bandeira.
Aos arrojos futebolísticos.
Financiados pelos novos políticos.
Como se a bandeira fosse trapo, de ridícula brincadeira.
Ou pendão, a acobertar a tão falada perversão.
Que fecunda a actual futebolística diversão.
Pedra! À actual nacional festança.
Porque a mais já não há esperança.
Inauguram-se estádios.
Mas encerram-se maternidades.
Pois, ao futebol, os embriões, chegam da estranja  sadios.
Não carecem das nacionais embriologistas necessidades.
Mas sim das facilidades.
Das milionárias transacções.
A todas estas futebolísticas manifestações.
Muita vezes, palco de ciclópicas altercações.
Lá estão os políticos, com seu aplauso incondicional.
A mostrar a actualidade nacional.
Novo conceito político das nacionais indispensabilidades.
Modernas políticas habilidades.
Pedra! São tantas as hodiernas políticas contradições.
Que, não tardaram as divinas punições.
Aos homens que, ontem barafustavam.
E até, contra o futebol se manifestavam.
Quando era jogado sem tanto político envolto.
Nem tanto futebolístico lodo revolto.
Pedra! Actualmente na futebolística balbúrdia.
Já sem o ditador que a todos aturdia.
Vêem-se políticos envolvidos em processos criminais.
Por possíveis futebolísticos processos marginais.
À apitos de todas as cores, para todas as conveniências.
Esgrimem-se carteiras entre grandes reverências.
Às mãos menos limpas, mas mais gulosas.
Neste mundo de jogadas fabulosas.
O futebol, é hoje, um bazar, de hiperbólicas quantias.
Sem fiduciárias garantias.
No ceio de financeiros e corruptivos mercados.
Compram-se, vendem-se e trocam-se jogadores.
Os quais, se forem bons chutadores.
São logo oficialmente avalizados.
E solenemente nacionalizados.
A estas jogadas, à apertos de mãos entre presidentes.
À presentes pendentes.
À muitas patentes.
À falta da legislação.
Muita política ovação!
A esta falta de memória.
Que restara na história!
«»
Lusa Pedra! Que pelo mundo tanto ergues-te. E com homens de glória ,o teu Glorioso Padrão brilhou por todo o planeta. E com militares de juramento foi respeitado pelo mundo. Acorda deste tétrico pesadelo. Grita por Portugal! Levanta de novo Portugal. Não te deixes enfeitiçar por mensageiros de falsas  promessas. Acorda! E livre! Como D. Afonso Henriques, 1ª Rei de Portugal te quis! Sem facciosismo.  Olha para o Portugal de hoje. GRITA PORTUGAL

Mochila revirada

Ontem a noite estava mais clara que o normal

Droga, meu pai revirou minha mochila
Encontrou uns sonhos amassados
E substâncias ilícitas.

Droga, meu pai revirou meu cérebro
Encontrou a ausência de crenças abstratas
E umas doses de auto-controle.

Droga, meu pai revirou meu peito
Encontrou sentimentos enferrujados
E pílulas de amor próprio.

Droga, meu revirou minha mochila
Encontrou êxtase, tesão, ambição,
Soberba, luxúria e amor.

Droga!
A noite, ainda clara, chegava ao fim
E eu em cacos, recompus
As partes violadas.
O que não teve conserto
Lancei na estrada
E o que levemente se danificou
Colei com fita adesiva.


Breno Callegari Freitas

domingo, 23 de dezembro de 2012

MEU EU!


Quem sabe se imaginário?
Ou vida criativa de uma parte do Céu?
Ao todo Divino Originário.
Ou Eu da luz inicial?
Ao celestial concretizar.
Do todo universal manancial.
Que evolui em continuo Divinizar.
Entre matéria e espirito.
De corpo no terreno núcleo perecível.
E Alma viva há corrente do universal grito.
No impulso da torrente indestrutível.
Que vai gerando a universal criação
De todos os Eus.
Por entre as pedras da universal formação.
E de todos os Céus.
Eus na face da origem espelhados.
Mas quantas serão as formas da universal procriação?
E de quantos barros são os Eus há terrena vida talhados?
Nesta universal filiação.
De corrente misteriosa.
A brotar do núcleo a cada superfície e ao cosmos.
Para no tempo, reflectir de forma criteriosa.
O que, ao todo de cada planeta somos.
Há nascente da universalidade.
A evolução da sua existência.
Ao todo da final perenidade.
E universal valência.
Entre o fogo e o gelo.
Num palco de infindos horizontes.
Que nos vão ensinando entre o grotesco e o belo.
Consoante a luz vai cruzando as universais pontes.
Meu Eu! Em terreno barro aprisionado.
Na força da pedra do terreno núcleo.
Vives pela corrente no tempo cerceado.
A olhar o universal cerúleo.
E a indagar o Eu meu?
Que, em sonhos profundos.
Longe do corpo. Ajoelhado há Pedra. Viaja por caminho teu.
Mas quantos são os mundos?
E as endeusadas matrizes faciais?
Que deram há vida a sua fisionomia.
Entre as criaturas universais.
Que vão nascendo na corrente das Pedras de universal harmonia.
Neste todo de falseados endeusados.
E de tantas espúrias filosofias.
Que vão alagando a terra com o sangue dos desamparados
E disseminando retrogradas fobias.
Atrasando por entre os escolhos da corrente.
A terrena universal navegação.
E retardando o universal mistério à terrena gente.
Perdida na torrente por falta de verdadeira orientação.
Por mais que a justiça das filosofias dê crucificados.
E a corrente verta a sua essência.
A difundir universais recados.
Ao todo da universal abrangência.
Mas enquanto os Eus.
Navegarem sem norte.
A filosofar sem Pedra. Sobre os universais véus.
A Pedra! Não lhes trará melhor sorte.
A Cruz não foi luz de guerra.
Ao continuo nascer
Do planeta terra
Que gira ao universal crescer.
E mesmo, que não tivesse havido crucificação.
Nem monte em forma de crânio.
O universo viverá em continua transmutação.
Para quê a cruz? Da espúria corrente. do desconhecido urânio.
Se cada eu é uma face.
Que nem sempre conhece a vivida mascara.
Consoante o caminhar de alegria ou dor, ao final enlace.
Que dará a cada eu, nova face nova cara.
Eduardo Henriques
MEU EU!

Quem sabe se imaginário?
Ou vida criativa de uma parte do Céu?
Ao todo Divino Originário.
Ou Eu da luz inicial?
Ao celestial concretizar.
Do todo universal manancial.
Que evolui em continuo Divinizar.
Entre matéria e espirito.
De corpo no terreno núcleo perecível.
E Alma viva há corrente do universal grito.
No impulso da torrente indestrutível.
Que vai gerando a universal criação
De todos os Eus.
Por entre as pedras da universal formação.
E de todos os Céus.
Eus na face da origem espelhados.
Mas quantas serão as formas da universal procriação?
E de quantos barros são os Eus há terrena vida talhados?
Nesta universal filiação.
De corrente misteriosa.
A brotar do núcleo a cada superfície e ao cosmos.
Para no tempo, reflectir de forma criteriosa.
O que, ao todo de cada planeta somos.
Há nascente da universalidade.
A evolução da sua existência.
Ao todo da  final perenidade.
E universal valência.
Entre o fogo e o gelo.
Num palco de infindos horizontes.
Que nos vão ensinando entre o grotesco e o belo.
Consoante a luz vai cruzando as universais pontes.
Meu Eu! Em terreno barro aprisionado.
Na força da pedra do terreno núcleo.
Vives pela corrente no tempo cerceado.
A olhar o universal cerúleo.
E a indagar o Eu meu?
Que, em sonhos profundos.
Longe do corpo. Ajoelhado há Pedra. Viaja por caminho teu.
Mas quantos são os mundos?
E as endeusadas matrizes faciais?
Que deram há vida a sua fisionomia.
Entre as criaturas universais.
Que vão nascendo na corrente das Pedras de universal harmonia.
Neste todo de falseados endeusados.
E de tantas espúrias filosofias.
Que vão alagando a terra com o sangue dos desamparados
E disseminando retrogradas fobias.
Atrasando por entre os escolhos da corrente.
A terrena universal navegação.
E retardando o universal mistério à terrena gente.
Perdida na torrente por falta de verdadeira orientação.
Por mais que a justiça  das filosofias dê crucificados.
E a corrente verta a sua essência.
A difundir universais recados.
Ao todo da universal abrangência.
Mas enquanto os Eus.
Navegarem sem norte.
A filosofar sem Pedra. Sobre os universais véus.
A Pedra! Não lhes trará melhor sorte.
A Cruz não foi luz de guerra.
Ao continuo nascer
Do planeta terra
Que gira ao universal crescer.
E mesmo, que não tivesse havido crucificação.
Nem monte em forma de crânio.
O universo viverá em continua transmutação.
Para quê a cruz? Da espúria corrente. do desconhecido urânio. 
Se cada eu é uma face.
Que nem sempre conhece a vivida mascara.
Consoante o caminhar de alegria ou dor, ao final enlace.
Que dará a cada eu, nova face nova cara.

MALCRIADOS


Na actual política comédia. Anda o político recrutado, consoante o movimento do político baloiço. Emprega-se ou desemprega-se, conforme a musica das urnas. Entras tu! Vou-me eu embora! Mas todos ficam empregados a conluiado tacho.
«»
MALCRIADOS
Todos falamos.
Choramos
E cantamos.
Consoante o momento.
De lamento
Ou contentamento.
Uns mais cultos.
Outros, mais brutos.
Alguns letrados.
Mas poucos são os educados.
Pesado, é o fardo dos malcriados.
Temos artistas e técnicos.
Escribas e mecânicos.
Entre mil artes e ofícios.
Muitas mãos em sujos desperdícios.
Mas os mudos.
Continuam calados.
Por mais que gesticulem
Saltem e pulem.
Todos escutamos.
E barafustamos.
Mas os surdos, não curamos.
Nem perspectivamos.
Doutores e veterinários.
E muitos mais universitários.
Profetas e atrevidos.
Um rol de convertidos.
Militares e políticos
Químicos e físicos.
Enfermeiros e médicos.
Cientistas e curandeiros.
Cozinheiros e padeiros.
Caminhantes e votantes.
.Mas poucos são os valentes.
A demandar por Pátrios dirigentes.
No saco dos votos de indigentes.
O mundo, vai caindo no ruído dos moucos.
Pelo gritar dos roucos.
E porque não nos compreendemos.
Nem todos comemos.
Mas todos tememos.
E quantos, a vida sofremos?
No sangue do ferro de outros temerosos.
Que só em traição e armados são valorosos.
Divinos milagres.
Fé dos alegres.
Há que conquistar melhores ares.
À humanidade, não pode haver calares!
O planeta é farto em recursos.
E até, há técnicos com universitários verdadeiros cursos.
Mas só nos palácios há banquetes.
De orgias e beberetes.
Cursos de papelão comprado.
Como se compra um arado.
Que a qualquer burro é engatado.
Sem que há terra seja prestado.
Leite de burra... Para banhos.
Das concubinas de quem nos nega os ganhos.
E os universais agasalhos.
Há ministros nas agriculturas.
Mas não se vislumbram sociais culturas.
Há bispos nas dioceses.
Mas não se trabalha a humanas benesses.
Generais formam os exércitos.
Mas não se constróem Pátrios créditos.
E na humanidade dos destituídos.
Cada vez há mais caídos.
Corpos de esfomeados.
Em falsas leis ameaçados.
Com impostos sobrecarregados.
De tudo se vêem sonegados.
E assim desamparados.
Ao jugo dos actuais tétricos políticos, vegetam acorrentados.
Crianças letárgicos esqueletos.
Agarradas à fé dos seus amuletos.
Quantos martírios!
Em escusada vida de suplícios.
Senhores! Ministros dos proveitos!
O universo estipula conceitos.
E obriga a humanos respeitos.
Há humanos direitos.
É crime deixar irmãos moribundos.
Neste correr de universais mundos.
Aonde se queimam excedentes planetários.
Para fins monetários.
Esquecendo os princípios humanitários.
Neste igual crescer a defuntos.
Que mais cedo ou mais tarde, na morte serão juntos.
Depois de um todo, nu de nascimento
Ao mesmo firmamento.
Eduardo Henriques
Na actual política comédia. Anda o político recrutado, consoante o movimento do político baloiço. Emprega-se ou desemprega-se, conforme a musica das urnas. Entras tu! Vou-me eu embora! Mas todos ficam empregados  a conluiado tacho.
«»
MALCRIADOS
Todos falamos.
Choramos 
E cantamos.
Consoante o momento.
De lamento
Ou  contentamento.
Uns mais cultos.
Outros, mais brutos.
Alguns letrados.
Mas poucos são os educados.
Pesado, é o fardo dos malcriados.
Temos artistas e técnicos.
Escribas  e mecânicos.
Entre mil artes e ofícios.
Muitas mãos em sujos desperdícios.
Mas os mudos.
Continuam calados.
Por mais que gesticulem 
Saltem e pulem.
Todos escutamos.
E barafustamos. 
Mas os surdos, não curamos.
Nem perspectivamos.
Doutores e veterinários.
E muitos mais universitários.
Profetas e atrevidos.
Um rol de convertidos.
Militares e políticos
Químicos e físicos.
Enfermeiros e médicos.
Cientistas e curandeiros.
Cozinheiros  e padeiros. 
Caminhantes e votantes. 
.Mas poucos são os valentes.
A demandar por Pátrios dirigentes.
No saco dos votos de indigentes.
O mundo, vai caindo no ruído dos moucos.
Pelo gritar dos roucos.
E porque não nos compreendemos.
Nem todos comemos.
Mas todos tememos.
E quantos, a vida sofremos?
No sangue do ferro de outros temerosos. 
Que só em traição e armados são valorosos. 
 Divinos milagres.
Fé dos alegres.
Há que conquistar  melhores ares.
À humanidade, não pode haver calares!
O planeta é farto em recursos.
E até, há técnicos com universitários verdadeiros cursos.
Mas só nos palácios há banquetes.
De orgias e beberetes.
Cursos de papelão comprado.
Como se compra um arado.
Que a qualquer burro é engatado.
Sem que há terra seja prestado.
Leite de burra... Para banhos.
Das concubinas de quem nos nega os ganhos.
E os universais agasalhos.
Há ministros nas agriculturas.
Mas não se vislumbram sociais culturas.
Há bispos nas dioceses.
Mas não se trabalha a humanas benesses.
Generais formam os exércitos.
Mas não se constróem Pátrios créditos.
E na humanidade dos destituídos.
Cada vez há mais caídos.
Corpos de esfomeados.
Em falsas leis ameaçados.
Com impostos sobrecarregados.
De tudo se vêem  sonegados.
E assim desamparados.
Ao jugo dos actuais tétricos políticos, vegetam acorrentados.
Crianças letárgicos esqueletos.
Agarradas à fé dos seus amuletos. 
Quantos martírios!
Em escusada vida de suplícios.
Senhores! Ministros dos proveitos!
O universo estipula conceitos.
E obriga a humanos respeitos.
Há humanos direitos.
É crime deixar irmãos moribundos.
Neste correr de universais mundos.
Aonde se queimam excedentes planetários.
Para fins monetários.
Esquecendo os princípios humanitários.
Neste igual crescer a defuntos. 
Que mais cedo ou mais tarde, na morte serão juntos.
Depois de um todo, nu de nascimento
Ao mesmo firmamento.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

POLÍTICA ACOMODAÇÃO


Todos querem o político poleiro.
O político mealheiro.
A profissão aonde tudo é permitido.
E até um curso é prometido.
Para acesso a vendas, reformas e um sem fim de regalias.
A este mana! Até se matam pelas políticas folias.
Para de fraudulenta especulação em especulações.
Abraçarem a corrupção das políticas administrações.
Neste correr ao de outros, rola o mundo descontrolado.
Com fome por todo o lado.
Abraçado com este saquear, Portugal! Afunda-se em politiquice.
E aliada consequente vigarice.
Com a sua política a desculpar-se.
E a lamentar-se.
Da crise que assola o mundo da finança.
Mas sempre a pedir confiança.
Em frenéticos gritos de partidarismos.
E de ingovernáveis sectarismos.
Vai culpando o exterior.
Dos pecados do seu interior.
Das mazelas das entranhas.
Podres de tantas políticas manhas.
Artilhadas aos políticos proteccionismos.
E políticos elitismos.
Que assim, vão fomentando abissais fossos sociais.
Na força e imoralidade destas políticas criminais.
Nesta política escandaleira.
Não se vislumbra mão obreira.
Gente capaz de sanar os conflitos.
Motivadores de tantos aflitos.
Que nestas políticas vivências.
Vão perdendo as suas existências.
E vendo as suas fronteiras violadas.
Na acomodação de políticas, criminosamente planeadas.
Mas já diziam os Romanos!
Da sua glória ufanos.
Lá, para os lados do atlântico.
Há um povo místico!
Que não se governa, nem se deixa dominar.
Livre e feliz, vive a opinar.
Entre o mar e a terra.
E a procurar a paz, não foge da guerra.
Sonha com o mundo.
A olhar para o mar profundo.
E lá do alto da serra em sua pastorícia
Desce a combater os intrusos com heroísmo e perícia.
Como quem já advinha um Império.
Para lá do salgado mistério.
Povo estranho e sonhador.
Ao seu querer, dominador.
Sempre contente e descontente.
É esta portuguesa gente.
Sempre a lamuriar-se.
E sempre a injuriar-se.
Vai vivendo a sua existência.
Acomodando-se à mandante valência.
Que muitas vezes, sem ser estado.
Vai comendo do antigamente conquistado.
Meu Deus! Quanta ignorância.
Vai aniquilando a Portuguesa independência.
E levando a sua gente a uma acomodação.
De negativa política governação.
Português olha o de antes conquistado.
E como teus antepassados se a Portugal prestado.
Eduardo Dinis Henriques
POLÍTICA  ACOMODAÇÃO
Todos querem o político poleiro.
O político mealheiro.
A profissão aonde tudo é permitido.
E até um curso é prometido.
Para acesso a vendas, reformas e um sem fim de regalias.
A este mana! Até se matam pelas políticas folias. 
Para de fraudulenta  especulação em especulações.
 Abraçarem a corrupção das políticas administrações.
Neste correr ao de outros, rola o mundo descontrolado.
Com fome por todo o lado.
Abraçado com este saquear, Portugal! Afunda-se em politiquice.
E aliada consequente vigarice.
Com a sua política a desculpar-se.
E a lamentar-se.
Da crise que assola o mundo da finança.
Mas sempre a pedir confiança.
Em frenéticos gritos de partidarismos.
E de ingovernáveis sectarismos.
Vai culpando o exterior.
Dos pecados do seu interior.
Das mazelas das entranhas.
Podres de tantas políticas manhas.
Artilhadas aos políticos proteccionismos.
E políticos elitismos.
Que assim, vão fomentando abissais fossos sociais.
Na força e imoralidade destas políticas criminais.
Nesta política escandaleira.
Não se vislumbra mão obreira.
Gente capaz de sanar os conflitos.
Motivadores de tantos aflitos.
Que nestas políticas vivências.
Vão perdendo as suas existências.
E vendo as suas fronteiras violadas.
Na acomodação de políticas, criminosamente planeadas.
Mas já diziam os Romanos!
Da sua glória ufanos.
Lá, para os lados do atlântico.
Há um povo místico!
Que não se governa, nem se deixa dominar.
Livre e feliz, vive a opinar.
Entre o mar e a terra.
E a procurar a paz, não foge da guerra.
Sonha com o mundo.
A olhar para o mar profundo.
E lá do alto da serra em sua pastorícia
Desce a combater os intrusos  com heroísmo e perícia.
Como quem já advinha um Império.
Para lá do salgado mistério.
Povo estranho e sonhador.
Ao seu querer, dominador.
Sempre contente e descontente.
É esta portuguesa gente.
Sempre a lamuriar-se.
E sempre a injuriar-se.
Vai vivendo a sua existência.
Acomodando-se à mandante valência.
Que muitas vezes, sem ser estado.
Vai comendo do antigamente conquistado.
Meu Deus! Quanta ignorância.
Vai aniquilando a Portuguesa independência.
E levando a sua gente a uma acomodação.
De negativa política governação.
Português olha o de antes conquistado.
E como teus antepassados se a Portugal prestado.
Eduardo Dinis Henriques

domingo, 9 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL


Entre armas e crucifixos.
A diversas confissões.
Continuamos no movimento dos universais eixos.
Em programadas e estabelecidas procissões.
No entanto, entre o fogo e as orações.
Os condenados e os amnistiados.
De tantas revoluções.
Continuamos pelos números sitiados.
A promover heróis, ou a condena-los.
Os números, são as espadas obreiras.
A enforcar criminosos, ou a condecora-los.
Os números, são a causa de todas as humanas canseiras.
A espada, que força o carrossel da humanidade.
A continuar a imperar em desmedida ganância.
São o ferro da bestialidade.
A festiva incongruência.
A este comemorar, mais um ano se aproxima.
Quantos natais?
E quem se lembra de hiroxima?
E de tantos mais elos letais.
A um todo de cerimoniais.
Celebrações e tradições.
Festejadas nas de ainda orgias aniversariais.
De gulas e tentações.
No esvoaçar de penas de perus degolados.
E muitas mais carnificinas.
De corpos esfomeados.
Indefesos às humanas chacinas.
E os mais que abortais.
Como se tudo, somente, fossem materiais mercados.
De corpos mortais.
A viver estipulada marcação.
Para mimos e prendas.
E falseada caritativa encenação.
A quem na rua, ergue as vazias mãos às de Deus oferendas.
Neste todo, de todos, feitos à morte.
Nesta igualdade! Quantas diferenças!
Quantas vidas sem norte.
Deambulam sem tecto e sem esperanças.
Por entre trajos de gala e farrapos.
Tirados do todo! Cada um, com o seu conseguido.
Traja sedas ou rotos trapos.
Assim, sem humano brilho, estagna este mundo perdido.
A encher panças gordas e anafadas.
Que arrastam bons sapatos.
E a dilacerar barrigas esfomeadas.
Que descalças, caminham pelo lixo aos restos.
A este teatral comemorativo.
Continua aberta a humana bilheteira.
E como o dia é festivo!
Abre-se a carteira à humana bebedeira.
E consoante as panças as poltronas.
Pelos números são ocupadas.
Para cativar as matronas.
Que entre os números passeiam engalanadas.
Oiro e diamantes.
Brilham na plateia.
Nas coxias os pedintes.
Sem poltronas nem perus para a ceia.
Entre eles, somente brilham os dentes.
Há luz de ofuscada candeia.
No frio Natalício.
Criança pelas montras vai chorando.
Infantil suplicio.
Enquanto com as lágrimas vai orando.
Sem saber que, como todos, caminha. à .mesma sorte.
Neste mundo de tantas montras.
Em que se tem que ser forte.
Para suportar tantas afrontas.
É esta a humanidade no seu festim dantesco.
Entre palcos rendados a mesas de caviar e perus.
Promessas e hinos que na libação ao grotesco.
Não passam do cativo dos números.
Até a esmola do cinzento sorriso ao desgraçado.
Faz parte da encenação.
Deste festim à humanidade romanceado.
Com desejo de boas festas.
Brilhem as sedas e os entrapados.
Os gananciosos os números e os altruístas.
E todos abram as mãos
Aos mais necessitados.
Pois todos somos irmãos.
Eduardo Dinis Henriques
FELIZ NATAL
Entre armas e crucifixos. 
A diversas confissões. 
Continuamos no movimento dos universais eixos.
Em programadas e estabelecidas procissões. 
No entanto, entre o fogo e as orações.
Os condenados e os amnistiados.
De tantas revoluções. 
Continuamos pelos números sitiados.
A promover heróis, ou a condena-los.  
Os números, são as espadas obreiras. 
A enforcar criminosos, ou a condecora-los.
Os números, são a causa de todas as humanas canseiras.
A espada, que força o carrossel da humanidade.
A continuar a imperar em desmedida ganância.
São o ferro da bestialidade. 
A festiva incongruência. 
A este comemorar, mais um ano se aproxima. 
Quantos natais? 
E quem se lembra de hiroxima? 
E de tantos mais elos letais. 
A um todo de cerimoniais. 
Celebrações e tradições. 
Festejadas nas de ainda orgias aniversariais. 
De gulas e tentações.
No esvoaçar de penas de perus degolados. 
E muitas mais carnificinas.
De corpos esfomeados. 
Indefesos às humanas chacinas. 
E os mais que abortais.
Como se tudo, somente, fossem materiais mercados.
De corpos mortais.
A viver estipulada marcação.
Para mimos e prendas.
E falseada caritativa encenação. 
A quem na rua, ergue as vazias mãos às de Deus oferendas.
Neste todo, de todos, feitos à morte.
Nesta igualdade! Quantas diferenças! 
Quantas vidas sem norte.
Deambulam sem tecto e sem esperanças.
Por entre trajos de gala e farrapos.
Tirados do todo! Cada um, com o seu conseguido.
Traja sedas ou rotos trapos.
Assim, sem humano brilho, estagna este mundo perdido.
A encher panças gordas e anafadas.
Que arrastam bons sapatos.
E a dilacerar barrigas esfomeadas. 
Que descalças, caminham pelo lixo aos restos.
A este teatral comemorativo. 
Continua aberta a humana bilheteira.
E como o dia é festivo!
Abre-se a carteira à humana bebedeira. 
E consoante as panças as poltronas. 
Pelos números são ocupadas.
Para cativar as matronas.
Que entre os números passeiam engalanadas.
Oiro e diamantes.
Brilham na plateia.
Nas coxias os pedintes.
Sem poltronas nem perus para a ceia.
Entre eles, somente brilham os dentes.
Há luz de ofuscada candeia.
No frio Natalício.
Criança pelas montras vai chorando. 
Infantil suplicio. 
Enquanto com as lágrimas vai orando.
Sem saber que, como todos, caminha. à .mesma sorte.
Neste mundo de tantas montras.
Em que se tem que ser forte.
Para suportar tantas afrontas.
É esta a humanidade no seu festim dantesco.
Entre palcos rendados a mesas de caviar e perus. 
Promessas e hinos que na libação ao grotesco.
Não passam do cativo dos números.
Até a esmola do cinzento sorriso ao desgraçado.
Faz parte da encenação. 
Deste festim à humanidade romanceado. 
Com desejo de boas festas.
Brilhem as sedas e os entrapados.
Os gananciosos  os números e os altruístas.
E todos abram as mãos
Aos mais necessitados.
Pois todos somos irmãos.
Eduardo Dinis Henriques

Rory Gallagher - Shadow Play

sábado, 1 de dezembro de 2012

POLÍTICOS NÓS-GÓRDIOS


Dizia eu poesia!
Enquanto muda! Inacreditavelmente estática e carente!
Vegetava agrilhoado! Humano fosso de acinesia!
Que em pranto de dor! Ouvia indiferente!
Qualquer hino a político tacho gritado.
Em forma de política chicotada a humana amnésia.
De quem à força, sem história, quer ser estado.
Em fosso de corpos! Paralisados em política anestesia.
Vida lançada a leilão de político pleito.
Que, instituindo o seu camuflado garrote.
Vai enchendo a política gamela sem benfazejo feito.
Por entre corpos envolvidos em políticos Nós-Górdios.
De políticas tretas e garras a arcas a saquear.
No sangue de políticos genocídios.
Que o interesse dos mercados se apreçam a branquear.
Entre as neblinas de políticos contubérnios.
Que em política nefasta gravitação.
Se vão politizando às fogueiras de políticos demónios.
Os quais, em política usura e corrupção, fomentam a transformação.
Do bem pelo mal! Da paz pela guerra!
Ciência, armas, justiça e religião, quanta difamação!.
Serve os pódios. Enquanto dilacera e faz sangrar a terra.
Toda esta gravitação, entre espoliados e institucionalizados.
Empobrece a humanidade.
Atrasa o conhecimento.
Agudiza a barbaridade.
Como se o tempo, retrocedesse no firmamento.
Em vazio de gravidade.
E do saber da pedra lascada, ainda não tivesse caído o cimento.
Só prevalecendo da zagaia, as bombas mortíferas.
Neste planeta sem universal movimento.
Parado às políticas feras.
Por todo o lado urros de palestras e mais discursos.
Sofre o fosso, tempestades de impostos e mais impostos.
Homens sem benfazejos cursos.
Disputam os políticos poleiros a todos os custos.
Mascarados em fatos de fundos bolsos.
E quantos parados?
A olhar os políticos cadafalsos.
Nesta política negação vivem apáticos.
Á morte abandonados.
Na ignorância dos políticos.
E assim, em vida petrificados.
Caiem corações sem amor nem ódios.
De Almas calejadas.
A viver o jugo dos homens dos pódios.
Vidas nem pela morte desejadas.
Há continuação do eterno.
No continuado crescer de crianças amadas.
Que já fora de corpo materno.
Há ignorante política são atiradas.
Neste padecer de terreno inferno.
Repleto de incoerente verbal desconexa harmonia.
Gritada como estupefaciente.
Mas sem sintonia nem humana hegemonia.
Neste jugo, extraído dos políticos ópios.
A nocivos interesses.
De burocracias feitas à protecção de larápios.
E políticas benesses.
Em carnavalesco festim de grotescas políticas mascaras.
Indiferentes ao humano sofrimento.
Mas sendo as mascaras, mais belas, que as políticas caras.
Então, quando desnudas, esvai-se o humano sentimento.
Ao todo da planetária gente.
Que em corpo de humanidade.
Caminha pela terra vivente.
Sem crescer à liberdade.
Porque vive adormecida.
Ao jugo do político útero planetário.
Que da humanidade esquecido.
Canta e degola ao seu salário.
Entre as artes da retórica e da justiça.
Que sem beleza. Mas com ensanguentada espada.
As massas contra as massas atiça.
Para encher a política pança.
E inundar a terra de sangue inocente.
Como se o todo universal, nega-se há terra a esperança.
Do nascimento ao crescimento de mais e melhor gente.
Eduardo Dinis Henriques
POLÍTICOS NÓS-GÓRDIOS
Dizia eu poesia! 
Enquanto muda! Inacreditavelmente  estática e carente!
Vegetava agrilhoado! Humano fosso de acinesia!
Que em pranto de  dor! Ouvia indiferente!
Qualquer hino a político tacho gritado.
Em forma de política chicotada a humana  amnésia.
De quem à força, sem história, quer ser estado.
Em fosso de corpos! Paralisados em política anestesia.
Vida lançada a leilão de político pleito.
Que, instituindo o seu camuflado garrote.
Vai enchendo a política gamela sem benfazejo feito.
Por entre corpos envolvidos em políticos Nós-Górdios. 
De políticas tretas e garras a arcas a saquear.
No sangue de políticos genocídios. 
Que o interesse dos mercados se apreçam a branquear. 
Entre as neblinas de políticos contubérnios. 
Que em política nefasta gravitação.
Se vão politizando às fogueiras  de políticos demónios. 
Os quais, em política usura e corrupção, fomentam a transformação. 
Do bem pelo mal! Da paz pela guerra!
Ciência, armas, justiça e religião, quanta difamação!.
Serve os pódios. Enquanto dilacera e faz sangrar a terra.
Toda esta gravitação, entre espoliados e institucionalizados. 
Empobrece  a humanidade.
Atrasa o conhecimento.
Agudiza a barbaridade.
Como se o tempo, retrocedesse no firmamento. 
Em vazio de gravidade.
E do saber da pedra lascada, ainda não tivesse caído o cimento.
Só prevalecendo da zagaia, as bombas mortíferas.
Neste planeta sem universal movimento.
Parado às políticas feras.
Por todo o lado urros de palestras e mais discursos. 
Sofre o fosso, tempestades de impostos e mais impostos.
Homens sem benfazejos cursos.
Disputam os políticos poleiros a todos os custos.
Mascarados em fatos de fundos bolsos.
E quantos parados?
A olhar os políticos cadafalsos.
Nesta política negação vivem apáticos. 
Á morte abandonados.
Na ignorância dos políticos.
E assim, em vida petrificados.
Caiem corações sem amor nem ódios.
De Almas calejadas.
A viver o jugo dos homens dos pódios. 
Vidas nem pela morte desejadas.
Há continuação do eterno. 
No continuado crescer de crianças amadas.
Que já fora de corpo materno.
Há ignorante política são atiradas. 
Neste padecer de terreno inferno.
Repleto de incoerente verbal desconexa harmonia. 
Gritada como estupefaciente. 
Mas sem sintonia  nem humana hegemonia. 
Neste jugo, extraído dos políticos ópios.
A nocivos interesses. 
De burocracias feitas à protecção de larápios.
E políticas benesses.
Em carnavalesco festim de grotescas políticas mascaras.
Indiferentes ao humano sofrimento.
Mas sendo as mascaras, mais belas, que as políticas caras.
Então, quando desnudas, esvai-se o humano sentimento. 
Ao todo da planetária gente.
Que em corpo de humanidade.
Caminha pela terra vivente.
Sem crescer à liberdade.
Porque vive adormecida.
Ao jugo do político útero planetário. 
Que da humanidade esquecido.
Canta e degola ao seu salário. 
Entre as artes da retórica e da justiça.
Que sem beleza. Mas com ensanguentada  espada.
As massas contra as massas atiça.
Para encher a política pança. 
E inundar a terra de sangue inocente.
Como se o todo universal, nega-se há terra a esperança. 
Do nascimento ao crescimento de mais e melhor gente.
Eduardo Dinis Henriques

domingo, 25 de novembro de 2012

Ainda estou bravo!

Esvaído de forças,
Escrevo-te suplicando clemência.
Óh grande senhora que dominou minha vontade crítica.
(Corta essa de papinho!)
Eu levei-lhe ao show de Engenheiros pra lhe ensinar o que era música
Regatei-lhe dos teus pais
Subi ao céu pra rançar fruta
Xinguei mineiros em Minas Gerais.
Fui à roça andar de cavalo e gastei meu tempo a lhe adular
Fui branquelo no veraneio
Pois em altas ONDAS você não quer mergulhar.

Sou superprotetor, pois esse é o meu jeito.
Reclamar-te-ia se fosse ao contrário
Pois nesse jogo de ficar bravinha
Eu sou o ás do baralho

(Lembre-se)
Andar com as próprias pernas
É estar só.

Breno Callegari Freitas

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Barca do Sol - Lady Jane

Pavilhão 9 em "Trilha do futuro" no Estúdio Showlivre 2012

PORQUE TE VAS - LOS SUPER ELEGANTES

Cartola - Preciso Me Encontrar

Pausa pra suspirar

Eu sei que deveria estar esgotando meus esforços escrevendo o restante do meu livro,
Mas
Preciso falar um pouco sobre você (para o papel, é claro!)

Seu nome atordoa meus sentidos,
Acelera minha respiração
Paralisa minha pulsação
Desvencilha a minha pressão corporal.

Afoga minhas bochechas com lágrimas em potencial
Que traçam correntes oceânicas pelo meu peito
E morrem no gélido e recluso chão do meu quarto.

Mordo os lábios
Lembrando!
Enraivando-me
Sucumbindo pela necessidade de sacies

Observo outras pessoas que, também, possuem seu nome
E sobrenome.
Pessoas com os seus olhos,
Mas nada semelhante ao seu sorriso.

Sorriso estelar
Lácteo
Lunar
Abstrato.

Assim, contido
Com vontade de você,
Ainda, não lhe perdoaria (pois ainda sou exibido e turrão, como sempre fui!)
Mas teria um imenso prazer e ver-te passar.

Mesmo que apenas passe,
Reluzente, por mim
E deixe a mostra
A cauda do meu ex-cometa.


Breno Callegari Freitas

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ARRASTÃO


E porque nem sempre o planeta terra vive ao seu todo e ao todo do universo. Grandes sábios e pensadores tiveram que se calar ou foram mortos, pela ignorância daqueles que detinham força e astúcia. Assim como: Portugal hoje, tenta denegrir, para viver em corrupção. Quem a Portugal foi grande
ARRASTÃO
Nesta vida sem compaixão.
Nem humana paixão.
E quase nenhuma erudição.
Caminha o homem sem humana condição.
Entre roubos e safanões.
E muitos abanões.
Até na praia, sofre célere esticão. Que o deixa de tanga.
Após o grito e passagem de criminosa charanga.
Que até deita a mão às rotas calças de ganga.
Ao acompanhamento da moda. Assim já compradas
Ou a tanto do moderno desvairo, propositadamente rasgadas.
O rico, com seu dinheiro, a querer-se fardar de pobre campónio.
Neste insegurança vivo eu terrível pandemónio.
Enquanto vou ficando sem o meu património.
Maldoso político demónio.
Que só ao mal da guarida.
E força os benfazejos a vida dorida.
Pois a eles meu irmão.
Nesta espúria política, ninguém lhes dá a mão.
Nem quem é sério quer comer da vergonhosa situação.
E se anda roto. meu Deus, é porque não lhe dão outra condição.
Neste país, em constante amotinação.
Cuja política, é uma assídua inquietação.
Às gentes que com coração, ainda lutam por esta nação.
Desde a ultima abrilada vergonhosa.
De força tinhosa e manhosa.
Vive o país numa política enganosa.
E nacionalmente criminosa.
No decorrer desta insurreição abrilesca, de força falaciosa.
Só a pessoais políticos interesses arguciosa.
Ao olharmos hoje o estado da nação, logo se vê esta verdade.
Esta triste e vergonhosa realidade.
Quanta política maldade.
Em maléficos interesses, se têm vindo a servir do nacional espólio
E a forçar Portugal, a uma oligarquia de político monopólio.
Conjuntura feita a um total arrastar.
Ao nacional vexar e agastar.
Em político saquear sem futuro vindouro.
Pecaminosa adaga de mouro.
Neste caos, sempre de saco desprovido.
Moureja o pobre perdido
Ao imposto do político sobre ele promovido.
É o total desvairo, da política incapacidade.
Que arrasta na sua crise, a soberana nacionalidade.
Nesta falta de caridade e política moralidade.
Tem o pobre que trabalhar
Para os senhores do político tudo baralhar e aferrolhar.
Esqueleto que definha.
Sem lar nem farinha.
Arrasto de corpo moribundo
Ao cemitério de outro mundo.
Hoje, neste Portugal politicamente perdido.
Outrora universal e querido.
Quanto sentido sofrimento.
Chora o seu sentimento.
De mão estendida
E Alma ofendida.
Nesta miséria, no que toca a dinheiros, ninguém se entende.
Todo o político de ocasião… Arrasta ao oiro que pretende.
E em espúrio arrasto… As garras estende
Ao mando que não compreende.
Pois à Pátria. Não foi nem é prudente.
Muito menos obediente!
Nem a tanto sapiente.
Mas sim indigente.
Política de maléfica adversidade!
O teu hediondo mando de tétrica atrocidade.
Caiu sobre Portugal com brutal crueldade.
Nauseante arrasto… Há negação da liberdade.
Político de arrasto sinistro.
É qualquer de hoje ministro.
Porque se não foi ao cofre? É por conveniência.
Calado! A comer da mesma maléfica política existência.
A Portugal, azarado encontro
Em arrasto de nefasto antro.
Neste Pátrio declínio.
Até ao total extermínio.
Em tenebroso delírio.
Vivem as populações agrilhoado martírio.
Enquanto os mandantes arrastam aos públicos dinheiros.
Vendendo a Pátria aos estrangeiros.
Neste arrastar, ninguém ouve os bons mensageiros.
Todos são políticos afamados e verdadeiros.
Técnicos em arrastos derradeiros.
No jugo destes tendeiros.
Não à métodos nem regras nas políticas finanças.
O ocasional governativo… Determina suas lideranças.
Mas, nas populações, já não à esperanças.
Restam-lhe antigas lembranças.
Das políticas de melhores abastanças.
Hoje, em políticas técnicas engenhosas.
Transforma-se a ciência económica em políticas artes manhosas.
Ao pobre, já não há regaços de rosas.
Há sim, os tribunais tributários. Com as suas garras poderosas.
A arrastar a mingua que resta.
Do pobre que, vive a dor que contesta.
Mas a justiça não a manifesta.
O senhor mandante… Tem que ter a sua festa.
A tanto, andam as contas do público erário em vergonhosos comentários.
Ao farnel, muitos são os correligionários.
Por isso os orçamentos são sempre a orçamentar.
Em vexatório ambiente parlamentar.
Grita a política oposição os seus partidários orçamentários.
A este oásis de políticos, mananciais salários.
E concludente estilhaçado do espelho dos ilustres políticos assalariados.
Feitos à honrada riqueza dos nossos antepassados.
Ignominiosamente abandonados
Em cemitérios profanados.
É um caos a Portugal a política destes danados.
Senhor! Porque somos assim condenados?
Serão assim tantos os nossos pecados?
Que nem o nosso heróico navegar ao mundo desconhecido.
Nos deixa por Vós Senhor! Compadecido?
Senhor! Não sou eu envaidecido.
Mas em Portugal, ainda há gente de nobres sentimentos!
Só os políticos de hoje, Senhor! São homens de nulos prometimentos.
De falsas palavras, em astuciosos comprometimentos.
O interesse destes pretensos… É o arrasto ao poder soberano.
Para em nome da crise, dominarem em fraudulento e intrigante engano.
As populações, com injustos impostos, atirados à populacional clausura.
Vergonhosa política usura.
É um total arrastar, a quem já não tem força nem glória.
Nefasta arte, arrasto político de negra história.
História que, os caminhos do espaço a arrastarão
No tempo, à verdade de melhor clarão.
Mas, enquanto vivemos nesta decadência.
Que a muitos leva à demência.
Vamos escutando os homens das administrações.
Nas suas lérias de admoestações.
Enquanto estagiários de curtas políticas estações.
Pois são tantas as convulsões às constantes eleições.
Que, alguns políticos, neste arrastar aos improvidentes.
São corridos pelos presidentes.
Outros, são de suas políticas prontamente dissidentes.
E do cargo desistentes.
Logo em outra área, arranjam uma gamela à sua barriga.
Haja briga.
Serão os políticos de hoje cismáticos?
Ou homens de silogismos problemáticos?
Sejam o que forem, com esta política nada se vê de exequível.
Avizinhasse sim, um futuro terrível.
Com as novas praticas.
Estes administrativos, deixam as populações sorumbáticas.
No exercício das suas políticas estáticas.
Meu Deus, fomenta um novo Abril. Que a todos abrilhante.
E seja a todos, igual e semelhante.
E, à vida, farto o bastante.
Pois hoje, neste país de conspurcados políticos chiqueiros.
Conforme o estado dos abrilescos politiqueiros.
Da humana massa à política nativa.
A contabilidade política administrativa.
Segundo constante afirmativa.
Da oposição também aos cobres activa.
É de um modus faciente ardiloso.
Ao modus vivendi do político arrastador.
O qual, em seu arrasto político, é de Portugal calamitoso arrasador.
Arrastando a população a um viver doloso
De fim inglorioso.
Que nos leva, lembrando salutares tempos, de Pátrios cantos.
Alma minha, de negados encantos.
Oceano tenebroso! Quanto de ti é Português mundo!
Lá longe, no horizonte mais profundo.
A tanto meu falar é aclamação.
Em Português, ao Luso Padrão dou minha saudação.
Egrégia celebração.
Hoje, na faina.
Que minha arte opina.
Ando eu em alto mar. Já sem as alvas velas
Das Lusas caravelas.
Num belo e robusto arrastão de estrangeira bandeira.
Que me asila à sua naval fronteira.
Quando certa noite.
No mar, meu azul deleite.
Suporte e berço.
De vida que eu mereço.
Na luminosidade do luar.
Vislumbro infernal tumultuar.
Em correria de um todo abrutalhar.
Diferente arrastão viu o meu olhar.
Mas com o surgir do sol nascente.
Surge o horizonte resplandecente.
A iluminar a esteira do arrasto, minha continua labuta.
Que, à fome, o corpo disputa.
E quando a arrastar, mais perto da terra já quente.
Na praia cheia de gente.
Vislumbro arrasto de faina diferente.
Nesta minha lide de arrastar ao pescado.
Três arrastos são mencionados.
Todos eles sem pecado.
Mas às artes piscatórias convencionados.
O meu é arrastão lateral.
Com seus braços dos bordos salientes.
É de uma beleza teatral.
Artes de pescadores experientes.
O da praia, é arrastar de braços.
De antigos piscatórios laços.
O homem, a água, a humana força.
A rede que, o corpo esforça.
Arrasto de faina brutal e penosa.
Da saúde danosa.
Mas também há quem arraste em faina de assombrar.
Em arrasto, que pela popa tem o seu manobrar.
Para mim, é de uma beleza mais recatada.
Simples rampa inclinada.
Cabos, moitões e patescas
Em forças dantescas.
Com o saco no fundo arrastado
Pela rampa ao guincho é engatado.
Manobra moderna, de pescador versado.
Mas também posso dizer,
Neste momento de lazer.
Já que, se fala de arrasto.
Para não dar o tempo como gasto.
Mais quero informar:
Que, desde a praia, às águas do mar.
Até os bois, animais de quatro patas.
E cornos salientes do jugo das labutas.
Ajudam nas piscatórias lutas
Das lides do arrasto.
Deixando nas arreias das praias, fundo rasto.
Mais artes e manhas no arrasto são utilizadas.
Umas melhores, outras piores.
Mas todas elas ao pescado concretizadas.
Em demanda de dias melhores
Aos subjugados pescadores.
No entanto, com as modernas evoluções.
Surgem diferentes situações.
O mundo, arrasta-se em discrepante metodologia.
Assim como, em nova deontologia.
No actual político viver da demagogia.
À que, enunciar moderna fraseologia.
Neste jogo das palavras.
São tantas as tretas
E tantas as petas.
Que, até o Manel lunetas,
Pescador de barbatanas.
Opina das suas badanas
Nas políticas gincanas.
Assim, nem sempre o arrasto é arte de pescaria.
Pode ser sinónimo de vergonhosa porcaria.
Como corrida a brutal pancadaria.
Até posso eu, arrastar linda miúda a louca orgia.
Se, o seu corpo, por mim urgia.
Como o pedófilo, à criança faz o seu arrasto.
Na fome do seu libidinoso pasto.
Sem que, o corpo seja merecido.
Ao contacto padecido.
Quem sabe? Se arrasto: Seja cheia que tudo arrasta?
Tormenta que pelo mundo alastra.
Nesta era em que todos querem melhor tacho.
Enquanto usurpam democrático facho.
Será que com esta gente, arrasto é gota de água? Que afoga o invisível?
Nesta sociedade insensível.
Talvez arrasto? Seja força de honrado policia.
Que, na sua milícia.
Arrasta ao calaboiço meliante.
O qual, roubava o seu semelhante.
Quem sabe? Não seja? Atitude de superior que arrasta subordinado.
O qual, não foi suficientemente opinado
Na divulgação do observado.
Será indefeso miúdo que tem fome?
E, a sociedade não lhe dá nome.
Forçando a criança ao arrasto do que come.
E assim, corre ao seu sustento.
Entre os seres de farto alimento.
Os quais, não lhe dão acolhimento.
Será grupo que rouba impunemente?
Porque quer ser impertinente?
E gozar com a política autoridade mandante.
Neste país de rumo decadente.
Serão mil ladrões que, arrastam o incauto veraneante?
Ou bêbedo cambaleante?
Ou será que arrasto? É quem furta o alheio num instante.
Talvez seja grupo de jovens delirantes?
A roubar em loucas correrias de manifestações alarmantes.
Ou mera improvisação de ditos de além atlântico?
Que nestas políticas espúrias, arrastam por este país outrora gigântico.

Eduardo Henriques
E porque nem sempre o planeta terra vive ao seu todo e ao todo do universo. Grandes sábios e pensadores tiveram que se calar ou foram mortos, pela ignorância daqueles que detinham força e astúcia. Assim como: Portugal hoje, tenta denegrir, para viver em corrupção. Quem a Portugal foi grande 
ARRASTÃO
Nesta vida sem compaixão.
Nem humana paixão.
E quase nenhuma erudição.
Caminha o homem sem humana condição.
Entre roubos e safanões.
E muitos abanões. 
Até na praia, sofre célere esticão. Que o deixa de tanga.
Após o grito e passagem de criminosa charanga.
Que até deita a mão às rotas calças de ganga.
Ao acompanhamento da moda. Assim já compradas 
 Ou a tanto do moderno desvairo, propositadamente rasgadas. 
O rico, com seu dinheiro, a querer-se fardar de pobre campónio. 
Neste insegurança vivo eu terrível pandemónio.
Enquanto vou ficando sem o meu património.
Maldoso político demónio.
Que só ao mal da guarida.
E força os benfazejos a vida dorida.
Pois a eles meu irmão.
Nesta espúria política, ninguém lhes dá  a mão.
Nem quem é sério quer comer da vergonhosa situação.
E se anda roto. meu Deus, é porque não lhe dão outra condição.
Neste país, em constante  amotinação.
Cuja política, é uma assídua inquietação.
Às gentes que com coração, ainda lutam por esta nação.
Desde a ultima abrilada vergonhosa.
De força tinhosa e manhosa.
Vive o país numa política enganosa.  
E nacionalmente criminosa.
No decorrer desta insurreição abrilesca, de força falaciosa.
Só a pessoais políticos interesses arguciosa.
Ao olharmos hoje o estado da nação, logo se vê esta verdade.
Esta triste e vergonhosa realidade.
Quanta política maldade.
Em maléficos interesses, se têm vindo a servir do nacional espólio 
E  a forçar Portugal, a uma oligarquia de político monopólio.
Conjuntura feita a um total arrastar.
Ao nacional vexar e agastar.
Em  político saquear sem futuro vindouro.
Pecaminosa adaga de mouro.
Neste caos, sempre de saco desprovido.
Moureja o pobre perdido
Ao imposto do político sobre ele promovido.
É o total desvairo, da política incapacidade.
Que arrasta na sua crise, a soberana nacionalidade.
Nesta falta de caridade e política moralidade.
Tem o pobre que trabalhar
Para os senhores do político tudo baralhar e aferrolhar.
Esqueleto que definha.
Sem lar nem farinha.
Arrasto de corpo moribundo 
Ao cemitério de outro mundo.
Hoje, neste Portugal politicamente perdido.
Outrora universal e querido.
Quanto sentido sofrimento.
Chora o seu sentimento.
De mão estendida
E Alma ofendida.
Nesta miséria, no que toca a dinheiros, ninguém se entende.
Todo o político de ocasião… Arrasta ao oiro que pretende.
E em espúrio arrasto… As garras estende
Ao mando que não compreende.
Pois à Pátria. Não foi nem é prudente.
Muito menos obediente!
Nem a tanto sapiente.
Mas sim indigente.
Política de maléfica adversidade!
O teu hediondo mando de tétrica atrocidade.
Caiu sobre Portugal com brutal crueldade.
Nauseante arrasto… Há negação da liberdade. 
Político de arrasto sinistro.
É qualquer  de hoje ministro. 
Porque se não foi ao cofre? É por conveniência.
Calado! A comer da mesma maléfica política existência. 
A Portugal, azarado encontro
Em arrasto de nefasto antro.
Neste Pátrio declínio.
Até ao total extermínio. 
Em tenebroso delírio. 
Vivem as populações agrilhoado martírio.
 Enquanto os mandantes arrastam aos públicos dinheiros.
Vendendo a Pátria aos estrangeiros.
Neste arrastar, ninguém ouve os bons mensageiros.
Todos são políticos afamados e verdadeiros.
Técnicos em arrastos derradeiros.
No jugo destes tendeiros.
Não à métodos nem regras nas políticas finanças.
O ocasional governativo… Determina suas lideranças.
Mas, nas populações, já não à esperanças.
Restam-lhe antigas lembranças.
Das políticas de melhores abastanças.
Hoje, em políticas técnicas  engenhosas.
Transforma-se a ciência económica em políticas artes manhosas.
Ao pobre, já não há regaços de rosas.
Há sim, os tribunais tributários. Com as suas garras poderosas.
A arrastar a mingua que resta.
Do pobre que, vive a dor que contesta.
Mas a justiça não a manifesta.
O senhor mandante… Tem que ter a sua festa.
A tanto, andam as contas do público erário em vergonhosos comentários.
Ao farnel, muitos são os correligionários. 
Por isso os orçamentos são sempre a orçamentar.
Em vexatório ambiente parlamentar.
Grita a política  oposição os seus partidários orçamentários.
A este oásis de políticos, mananciais salários.
E concludente estilhaçado do espelho dos ilustres políticos assalariados.
Feitos à honrada riqueza dos nossos antepassados.
Ignominiosamente abandonados
Em cemitérios profanados.
É um caos a Portugal a política destes danados.
Senhor! Porque somos assim condenados?
Serão assim tantos os nossos pecados?
Que nem o nosso heróico navegar ao mundo desconhecido.
Nos deixa por Vós Senhor! Compadecido?
Senhor! Não sou eu envaidecido.
Mas em Portugal, ainda há gente de nobres sentimentos!
Só os políticos de hoje, Senhor! São homens de nulos prometimentos.
De falsas palavras, em astuciosos comprometimentos.
O interesse destes pretensos… É o arrasto ao poder soberano.
Para em nome da crise, dominarem em fraudulento e intrigante engano.
As populações, com injustos impostos, atirados à populacional clausura.
Vergonhosa política usura. 
É um total arrastar, a quem já não tem força nem glória.
Nefasta arte, arrasto político de negra história.
História que, os caminhos do espaço a arrastarão
No tempo, à verdade de melhor clarão.
Mas, enquanto vivemos nesta decadência.
Que a muitos leva à demência.
Vamos escutando os homens das administrações.
Nas suas lérias de admoestações.
Enquanto estagiários de curtas políticas estações.
Pois são tantas as convulsões às  constantes eleições.
Que, alguns políticos, neste arrastar aos improvidentes.
São corridos pelos presidentes.
Outros, são de suas políticas prontamente dissidentes.
E do cargo desistentes.
Logo em outra área, arranjam uma gamela à sua barriga.
Haja briga.
Serão os políticos de hoje cismáticos?
Ou homens de silogismos problemáticos?
Sejam o que forem, com esta política nada se vê de exequível.
Avizinhasse sim, um futuro terrível.
Com as novas praticas.
Estes administrativos, deixam as populações sorumbáticas. 
No exercício das suas políticas estáticas.
Meu Deus, fomenta  um novo Abril. Que a todos abrilhante.
E seja a todos, igual e semelhante.
E, à vida, farto o bastante.
Pois hoje, neste país de conspurcados políticos chiqueiros.
Conforme o estado dos abrilescos politiqueiros.
Da humana massa à política nativa.
A contabilidade política  administrativa.
Segundo constante afirmativa.
Da oposição também aos cobres activa.
É de um modus faciente ardiloso.
Ao modus vivendi do político arrastador.
O qual, em seu arrasto político, é de Portugal calamitoso arrasador.
Arrastando a população a um viver doloso
De fim inglorioso. 
Que nos leva, lembrando salutares tempos, de Pátrios cantos.
Alma minha, de negados encantos.
Oceano tenebroso! Quanto de ti é Português mundo!
Lá longe, no horizonte mais profundo.
A tanto meu falar é aclamação.
Em Português, ao Luso Padrão dou minha saudação.
Egrégia celebração. 
 Hoje, na faina.
Que minha arte opina.
Ando eu em alto mar. Já sem as alvas velas
Das Lusas caravelas.
Num belo e robusto arrastão de estrangeira bandeira.
Que me asila à sua naval fronteira.
Quando certa noite.
No mar, meu azul deleite.
Suporte e berço.
De vida que eu mereço.
Na luminosidade do luar.
Vislumbro infernal tumultuar.
Em correria de um todo abrutalhar.
Diferente arrastão viu o meu olhar.
Mas com o surgir do sol nascente.
Surge o horizonte resplandecente.
A iluminar a esteira do arrasto, minha continua  labuta.
Que, à fome, o corpo disputa. 
E quando a arrastar, mais perto da terra já quente.
Na praia cheia de gente.
Vislumbro arrasto de faina diferente.
Nesta minha lide de arrastar ao pescado.
Três arrastos são mencionados.
Todos eles sem pecado.
Mas às artes  piscatórias convencionados.
O meu é arrastão lateral.
Com seus braços dos bordos salientes.
É de uma beleza teatral.
Artes de pescadores experientes.
O da praia, é arrastar de braços.
De antigos piscatórios laços.
O homem, a água, a humana  força.
A rede que, o corpo esforça.
Arrasto de faina brutal e penosa.
Da saúde danosa.
Mas também há quem arraste em faina de assombrar. 
Em arrasto, que pela popa tem o seu manobrar.
Para mim, é de uma beleza mais recatada.
Simples rampa inclinada.
Cabos, moitões e patescas
Em forças dantescas. 
Com o saco no fundo arrastado
Pela rampa ao guincho é engatado.
Manobra moderna, de pescador versado.
Mas também posso dizer,
Neste momento de lazer.
Já que, se fala de arrasto.
Para não dar o tempo como gasto.
Mais quero informar:
Que, desde a praia, às águas do mar.
Até os bois, animais de quatro patas.
E cornos salientes do jugo das labutas.
Ajudam nas piscatórias lutas
Das lides do arrasto.
Deixando nas arreias das praias, fundo rasto.
Mais artes e manhas no arrasto são utilizadas.
Umas melhores, outras piores.
Mas todas elas ao pescado concretizadas.
Em demanda de dias melhores
Aos subjugados pescadores.
No entanto, com as modernas evoluções.
Surgem diferentes situações.
O mundo, arrasta-se em discrepante metodologia.
Assim como, em nova deontologia.
No actual político viver da demagogia. 
À que, enunciar  moderna fraseologia.
Neste jogo das palavras.
São tantas as tretas
E tantas as petas.
Que, até o Manel lunetas,
Pescador de barbatanas.
Opina das suas badanas
Nas políticas gincanas.
Assim, nem sempre o arrasto é arte de pescaria.
Pode ser sinónimo de vergonhosa porcaria.
Como corrida a brutal pancadaria.
Até posso eu, arrastar linda miúda a louca orgia.
Se, o seu corpo, por mim urgia.
Como o pedófilo, à criança faz o seu arrasto.
Na fome do seu libidinoso pasto.
Sem que, o corpo seja merecido.
Ao contacto padecido.
Quem sabe? Se arrasto: Seja cheia que tudo arrasta?
Tormenta que pelo mundo alastra.
Nesta era em que todos querem melhor tacho.
Enquanto usurpam  democrático facho.
Será que com esta gente, arrasto é gota de água? Que afoga o invisível?
Nesta sociedade insensível.
Talvez arrasto? Seja força de honrado policia.
Que, na sua milícia.
Arrasta ao calaboiço meliante.
O qual, roubava o seu semelhante.
Quem sabe? Não seja? Atitude de superior que arrasta subordinado. 
O qual, não foi suficientemente opinado
Na divulgação do observado.
Será indefeso miúdo que tem fome?
E, a sociedade não lhe dá nome.
Forçando a criança ao arrasto do que come.
E assim, corre ao seu sustento.
Entre os seres de farto alimento.
Os quais, não lhe dão acolhimento.
Será grupo que rouba impunemente?
Porque quer ser impertinente?
E gozar com a política autoridade mandante.
Neste país de rumo decadente.
Serão mil ladrões que, arrastam o incauto veraneante?
Ou bêbedo cambaleante?
Ou será que arrasto? É quem furta o alheio num instante.
Talvez seja grupo de jovens  delirantes?
A roubar em loucas correrias de manifestações alarmantes.
Ou mera improvisação de ditos de além atlântico?
Que nestas políticas espúrias, arrastam por este país outrora gigântico.