Num todo de medíocre gentalha, ainda continuamos a viver entre véus.
Iguais as gentes que, com a torre de babel, queriam subir aos Céus.
Hoje, a insuflar foguetões, mas sem universais intelectos.
Em pequeno grão de areia, são infindos os dialectos.
As assimetrias sociais são escandalosas.
As políticas vergonhosas.
Feitas a compadrios envoltos em criminosas neblinas.
Por entre estes nevoeiros, quantas políticas chacinas.
Quanta gente no lixo demanda por sustento.
Sob o chicote de falseado político portento.
Gritos de aflitos.
A fugir de tantos políticos delitos.
Passos sem sentidos.
Na cobardia perdidos.
Se é que a tenho? A minha idade.
Feita na mentira ou na verdade?
Não conta o tempo agora sem aurora.
Negra caminhada.
O sol não brilha!
A paisagem resta árida.
O todo junta-se de forma aguerrida.
Nada é como outrora!
A lua dista encalhada.
Na cósmica encruzilhada.
Já não se encontra a antiga trilha.
O pó, flutua disseminando mortal radiação.
A luz é um vazio cinzento.
Iguais as gentes que, com a torre de babel, queriam subir aos Céus.
Hoje, a insuflar foguetões, mas sem universais intelectos.
Em pequeno grão de areia, são infindos os dialectos.
As assimetrias sociais são escandalosas.
As políticas vergonhosas.
Feitas a compadrios envoltos em criminosas neblinas.
Por entre estes nevoeiros, quantas políticas chacinas.
Quanta gente no lixo demanda por sustento.
Sob o chicote de falseado político portento.
Gritos de aflitos.
A fugir de tantos políticos delitos.
Passos sem sentidos.
Na cobardia perdidos.
Se é que a tenho? A minha idade.
Feita na mentira ou na verdade?
Não conta o tempo agora sem aurora.
Negra caminhada.
O sol não brilha!
A paisagem resta árida.
O todo junta-se de forma aguerrida.
Nada é como outrora!
A lua dista encalhada.
Na cósmica encruzilhada.
Já não se encontra a antiga trilha.
O pó, flutua disseminando mortal radiação.
A luz é um vazio cinzento.
Sem qualquer movimento.
Aos encontrões desencadeia-se a humana guerrilha.
A chacina é humana satisfação.
Mata-se à mão, entre o pó da explosão atómica.
De sangue a inveja é desmedida.
Na ânsia de qualquer temporário poder ou comando.
Mesmo sem útil mando!
Neste caminhar cadavérico, a planetária fortuna foi perdida.
A vida em ignorância, ganância e maldade, excedida.
Em políticas maliciosamente draconianas.
Instauradas em leis levianas.
De administração sangrenta e grotescamente cómica.
Política vaidade.
Galões da crueldade.
Sóis a causa da humana corrupção.
E desta trágica erupção!
Destes vulcões de sangue desperdiçado sem criação.
Mulher prenhe sem peito a amamentação.
Em vossa política ganância, a terra! Seca... Ferida.
Não mais é humanamente querida.
Os rios, são fornalhas de lava incandescente.
A fervilhar de sangue. A verter-se num vazio de impunidade.
O tempo! Demora no horizonte.
A fechar mais ampla universalidade.
Ao sol, não se conhece o nascente.
Nem se, entre o negro cerúleo é existente.
A água, da terra não brota.
Nem o de outrora azul cerúleo a descarrega.
No planeta, não há verdura que necessite de rega.
Nem terra que demande de ser arada.
A atmosfera que ronda a terra, é seca e parada.
Eu, com o meu ser em guerra.
Não sei se flutuo no éter ou na terra.
Por todo o lado, trovejam trovões infindos.
Não mais o sol nos dá ocasos lindos.
Não se encontra o norte.
A polar, já não é atilada rota.
Nem o norte anota.
Já nem no celeste centelha!
Tudo tumultua a monte.
O político inferno abriu a sua macabra fonte.
O etéreo a vida já não espelha.
E o ar tresanda a morte.
No altar desta política mascarada.
A causa sinistro! Morre condecorada!
Nos faustos das presidências.
E iguais administrativas pestilências.
Justiça de corrupta espada.
Nem a ti foste prestada.
Militarismos de fachada.
A moral, nunca mais será achada.
Consciência de noites frias.
Novenas de desarticuladas romarias.
Corpo na cruz de inglórias penitências.
Nem pombas nem oliveiras.
Da paz não mais serão mensageiras.
Nem arcas nem barcas!
O cais já é fogo. Como fogo terá. O local para onde embarcas.
O sol, em qualquer zénite pináculo.
A luz sonega.
Sussurram-se as Marias!
São medonhas as gritarias.
Ou será o eco do passado?
Por todos devassado.
E o homem, encostado a seu báculo.
Indaga se será dia ou noite? Se é homem ou bicho?
Pois o cerúleo já tudo nega.
Até a mais solida rocha.
É escaldante tocha.
Enquanto a morte cai perversa.
Na terra que já não gira.
Por político capricho.
Neste político fim. O mundo nesta gravidade.
Flutua na lava da maldade.
Num todo que se dispersa.
Peloo vazio que da catástrofe emergira
Aos encontrões desencadeia-se a humana guerrilha.
A chacina é humana satisfação.
Mata-se à mão, entre o pó da explosão atómica.
De sangue a inveja é desmedida.
Na ânsia de qualquer temporário poder ou comando.
Mesmo sem útil mando!
Neste caminhar cadavérico, a planetária fortuna foi perdida.
A vida em ignorância, ganância e maldade, excedida.
Em políticas maliciosamente draconianas.
Instauradas em leis levianas.
De administração sangrenta e grotescamente cómica.
Política vaidade.
Galões da crueldade.
Sóis a causa da humana corrupção.
E desta trágica erupção!
Destes vulcões de sangue desperdiçado sem criação.
Mulher prenhe sem peito a amamentação.
Em vossa política ganância, a terra! Seca... Ferida.
Não mais é humanamente querida.
Os rios, são fornalhas de lava incandescente.
A fervilhar de sangue. A verter-se num vazio de impunidade.
O tempo! Demora no horizonte.
A fechar mais ampla universalidade.
Ao sol, não se conhece o nascente.
Nem se, entre o negro cerúleo é existente.
A água, da terra não brota.
Nem o de outrora azul cerúleo a descarrega.
No planeta, não há verdura que necessite de rega.
Nem terra que demande de ser arada.
A atmosfera que ronda a terra, é seca e parada.
Eu, com o meu ser em guerra.
Não sei se flutuo no éter ou na terra.
Por todo o lado, trovejam trovões infindos.
Não mais o sol nos dá ocasos lindos.
Não se encontra o norte.
A polar, já não é atilada rota.
Nem o norte anota.
Já nem no celeste centelha!
Tudo tumultua a monte.
O político inferno abriu a sua macabra fonte.
O etéreo a vida já não espelha.
E o ar tresanda a morte.
No altar desta política mascarada.
A causa sinistro! Morre condecorada!
Nos faustos das presidências.
E iguais administrativas pestilências.
Justiça de corrupta espada.
Nem a ti foste prestada.
Militarismos de fachada.
A moral, nunca mais será achada.
Consciência de noites frias.
Novenas de desarticuladas romarias.
Corpo na cruz de inglórias penitências.
Nem pombas nem oliveiras.
Da paz não mais serão mensageiras.
Nem arcas nem barcas!
O cais já é fogo. Como fogo terá. O local para onde embarcas.
O sol, em qualquer zénite pináculo.
A luz sonega.
Sussurram-se as Marias!
São medonhas as gritarias.
Ou será o eco do passado?
Por todos devassado.
E o homem, encostado a seu báculo.
Indaga se será dia ou noite? Se é homem ou bicho?
Pois o cerúleo já tudo nega.
Até a mais solida rocha.
É escaldante tocha.
Enquanto a morte cai perversa.
Na terra que já não gira.
Por político capricho.
Neste político fim. O mundo nesta gravidade.
Flutua na lava da maldade.
Num todo que se dispersa.
Peloo vazio que da catástrofe emergira
Eduardo Dinis Henriques







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