segunda-feira, 11 de junho de 2012

E PRA TE FALAR DE AMOR

Não necessito parar e pensar,
Basta deixar fluir o sentimento
E as palavras vêm, como correndo
... Vai o sangue em minhas veias...

Nem ao menos tenho medo,
De expressá-lo quanto o vivo,
Radiante e encantador,
A ponto de te parecer estranho...

Afinal, amar assim não é comum...
Nem poderia, já que dói tanto!

Quantos poderiam aguentar, Não sei!
Já que ora é dor, ora bálsamo;
Alimento de sonhos e utopia.

Pois bem conheço a face da tristeza!
E mais ainda o sabor da euforia.
Não procures razão para tal sentimento

Pois tua existência, em meu viver o fez brotar!...
Teu jeito simples, teu olhar,
Tirou-me de uma solidão indescritível...

Agora se insistires, saberá finalmente;
O que o alimenta é tua essência primeira!...
Aquela da qual somos definidos:

Amor, esperanças... E gemidos!

Wellington Jose De Lima



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