segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ao poeta

Cabe ao poeta viajar
... Numa eterna procura;
Rasgar sempre a verdade,
Cabe uma palavra dura!
Ou amena...

Indiferente a quem vai gemer,
Ou quem vai regozijar;
Nos seus versos se perder,
Quem vai neles, encontrar
O amor.

Cabe ao poeta a poesia
De duplo e calmo sentido;
Cabe o pensar radiante,
Cabe o pensar delinqüido
Expresso na escrita.

Externar teus sonhos,
Revolver futuro e passado!
Aflorar uma esperança
Sacudir o desgraçado!
Para que acorde...

Desenhar o desejo, ou
Desdenhar a inquisição!
Cabe o toque, cabe um beijo
Cabe o estender a mão,
AMIGA!

Wellington Jose De Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário