domingo, 23 de dezembro de 2012

MEU EU!


Quem sabe se imaginário?
Ou vida criativa de uma parte do Céu?
Ao todo Divino Originário.
Ou Eu da luz inicial?
Ao celestial concretizar.
Do todo universal manancial.
Que evolui em continuo Divinizar.
Entre matéria e espirito.
De corpo no terreno núcleo perecível.
E Alma viva há corrente do universal grito.
No impulso da torrente indestrutível.
Que vai gerando a universal criação
De todos os Eus.
Por entre as pedras da universal formação.
E de todos os Céus.
Eus na face da origem espelhados.
Mas quantas serão as formas da universal procriação?
E de quantos barros são os Eus há terrena vida talhados?
Nesta universal filiação.
De corrente misteriosa.
A brotar do núcleo a cada superfície e ao cosmos.
Para no tempo, reflectir de forma criteriosa.
O que, ao todo de cada planeta somos.
Há nascente da universalidade.
A evolução da sua existência.
Ao todo da final perenidade.
E universal valência.
Entre o fogo e o gelo.
Num palco de infindos horizontes.
Que nos vão ensinando entre o grotesco e o belo.
Consoante a luz vai cruzando as universais pontes.
Meu Eu! Em terreno barro aprisionado.
Na força da pedra do terreno núcleo.
Vives pela corrente no tempo cerceado.
A olhar o universal cerúleo.
E a indagar o Eu meu?
Que, em sonhos profundos.
Longe do corpo. Ajoelhado há Pedra. Viaja por caminho teu.
Mas quantos são os mundos?
E as endeusadas matrizes faciais?
Que deram há vida a sua fisionomia.
Entre as criaturas universais.
Que vão nascendo na corrente das Pedras de universal harmonia.
Neste todo de falseados endeusados.
E de tantas espúrias filosofias.
Que vão alagando a terra com o sangue dos desamparados
E disseminando retrogradas fobias.
Atrasando por entre os escolhos da corrente.
A terrena universal navegação.
E retardando o universal mistério à terrena gente.
Perdida na torrente por falta de verdadeira orientação.
Por mais que a justiça das filosofias dê crucificados.
E a corrente verta a sua essência.
A difundir universais recados.
Ao todo da universal abrangência.
Mas enquanto os Eus.
Navegarem sem norte.
A filosofar sem Pedra. Sobre os universais véus.
A Pedra! Não lhes trará melhor sorte.
A Cruz não foi luz de guerra.
Ao continuo nascer
Do planeta terra
Que gira ao universal crescer.
E mesmo, que não tivesse havido crucificação.
Nem monte em forma de crânio.
O universo viverá em continua transmutação.
Para quê a cruz? Da espúria corrente. do desconhecido urânio.
Se cada eu é uma face.
Que nem sempre conhece a vivida mascara.
Consoante o caminhar de alegria ou dor, ao final enlace.
Que dará a cada eu, nova face nova cara.
Eduardo Henriques
MEU EU!

Quem sabe se imaginário?
Ou vida criativa de uma parte do Céu?
Ao todo Divino Originário.
Ou Eu da luz inicial?
Ao celestial concretizar.
Do todo universal manancial.
Que evolui em continuo Divinizar.
Entre matéria e espirito.
De corpo no terreno núcleo perecível.
E Alma viva há corrente do universal grito.
No impulso da torrente indestrutível.
Que vai gerando a universal criação
De todos os Eus.
Por entre as pedras da universal formação.
E de todos os Céus.
Eus na face da origem espelhados.
Mas quantas serão as formas da universal procriação?
E de quantos barros são os Eus há terrena vida talhados?
Nesta universal filiação.
De corrente misteriosa.
A brotar do núcleo a cada superfície e ao cosmos.
Para no tempo, reflectir de forma criteriosa.
O que, ao todo de cada planeta somos.
Há nascente da universalidade.
A evolução da sua existência.
Ao todo da  final perenidade.
E universal valência.
Entre o fogo e o gelo.
Num palco de infindos horizontes.
Que nos vão ensinando entre o grotesco e o belo.
Consoante a luz vai cruzando as universais pontes.
Meu Eu! Em terreno barro aprisionado.
Na força da pedra do terreno núcleo.
Vives pela corrente no tempo cerceado.
A olhar o universal cerúleo.
E a indagar o Eu meu?
Que, em sonhos profundos.
Longe do corpo. Ajoelhado há Pedra. Viaja por caminho teu.
Mas quantos são os mundos?
E as endeusadas matrizes faciais?
Que deram há vida a sua fisionomia.
Entre as criaturas universais.
Que vão nascendo na corrente das Pedras de universal harmonia.
Neste todo de falseados endeusados.
E de tantas espúrias filosofias.
Que vão alagando a terra com o sangue dos desamparados
E disseminando retrogradas fobias.
Atrasando por entre os escolhos da corrente.
A terrena universal navegação.
E retardando o universal mistério à terrena gente.
Perdida na torrente por falta de verdadeira orientação.
Por mais que a justiça  das filosofias dê crucificados.
E a corrente verta a sua essência.
A difundir universais recados.
Ao todo da universal abrangência.
Mas enquanto os Eus.
Navegarem sem norte.
A filosofar sem Pedra. Sobre os universais véus.
A Pedra! Não lhes trará melhor sorte.
A Cruz não foi luz de guerra.
Ao continuo nascer
Do planeta terra
Que gira ao universal crescer.
E mesmo, que não tivesse havido crucificação.
Nem monte em forma de crânio.
O universo viverá em continua transmutação.
Para quê a cruz? Da espúria corrente. do desconhecido urânio. 
Se cada eu é uma face.
Que nem sempre conhece a vivida mascara.
Consoante o caminhar de alegria ou dor, ao final enlace.
Que dará a cada eu, nova face nova cara.

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