quarta-feira, 3 de outubro de 2012

NU


Nu! Neste inferno. A gritar caminho.
Sem Pátrio carinho.
E pelo instituído acutilado.
Sigo na liberdade calado.
Entre mudos gritos.
De tantos aflitos.
Que vergonhosamente esquecidos.
Caminham vergados às cores dos políticos partidos.
Sem trabalho e com fome. Já me pesa o andrajo.
Por negar o fardar de conivente partidário trajo.
A vestimenta desta escumalha.
Vivente de quem trabalha.
Evocatória de falsa oblação.
Sem educacional filiação.
Nem nacional pergaminho.
Que, engrandeça e ovacione o nacional caminho.
Homem! Não fiques a chorar o luto.
Nada é absoluto.
Por Portugal luta.
Mostra que a Portuguesa história foi gloriosa e impoluta.
Os de ontem, Homens! A ela foram grandiosos!
E ao todo planetário! Foram vitoriosos!
Na de outrora, Portuguesa! Farda gloriosa.
Hoje, a restar moribunda em decadência faustosa.
No intrínseco palco, da actual, miserável condição.
Da Lusa perdição.
Que arredada da nacional missão.
Vê a Nação, caída à internacional submissão.
À nefasta sujeição.
Nesta actual política de nacional traição.
Política desastrosa.
A aniquilar a Nação, em manhosa prosa.
A transformar vistoso trapo.
Em nojento farrapo.
Esfarrapada aberração.
De política sem nacional criação.
Mas de políticos, aos nacionais dinheiros andarilhos.
Causando infindos nacionais sarilhos.
Enquanto vão comendo da prosa de ideológica conveniência.
Sem nacional existência.
Portugal! Por gente sem nacional consciência.
Foi esfarrapada a tua sublime Bandeira.
Vendida a tua Lusa fronteira.
«»
Quando no exercício da sua função. Um chefe, retira para si a maior parte do bolo que devia gerir por todos. E deixa para quem o guindou ao poder as migalhas. Só um ser subjugado ao jugo do ditador. Ou um idiota, pode respeitar tal chefia. E autorizar que a mesma continue em exercício.
Os chefes portugueses, em proveito próprio. Arregimentaram leis, que em pouco tempo, lhes garantem milionária e vitalícia reforma. Mas para quem os guindou ao poder. Estruturaram leis que só ao fim de uma vida de trabalho. Lhes aufere o direito a miserável reforma. Instituindo-se assim, na população portuguesa a classe dos filhos e dos enteados.. São estes chefes democratas? São estes chefes pessoas honradas e sérias? Tem estes chefes consciência social?. São estes chefes ao todo da Nação?



Eduardo Henriques


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