sábado, 20 de outubro de 2012

Oras, somos homens!

Oras, somos homens!
Previsíveis, reais e imperfeitos.
Horas passam ao monte,
Tentando maquiar o que emana de nós como cheiro.

Os humanos tentam agradar.
A Deus,
As mulheres,
A sociedade,
Aos amigos...
Coisas de homens.

À horas somos homens.
Regrados a machismo.
Com novos testamentos de tolices imperamos.

Oras, somos homens!
Mesmos durões e ateus
Orando.

Pois se tu oras,
Nós oramos...
E os homens fingem
E os humanos existem.
E todos esperamos.

Mesmo que não venha.
Esperamos!
Uma salvação.
A falta de vida nos consome.
Enquanto o excesso de vontade nos desmaterializa.
Apenas palavras ao vento,
Ou apenas, vento às palavras.

Breno Callegari Freitas

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