segunda-feira, 22 de outubro de 2012

SOMBRAS


Longas são as sombras
Que rasgam os horizontes.
Mas a tanto... Não caminho
Que abarque novos nortes.
Sinto no ar a brisa do mar.
O aroma do pomar.
Sons... De melhores sortes.
Em cantares de celeste consortes.
Longe fica o meu céu natal.
Quanto dista… O meu céu final?
Ainda não vi o farol celestial
Que marque o meu caminhar
A um novo nimbar.
Estrelas... De outros céus.
Por quem azimutais?
Navegares universais.
Nestes fluidos… De intrínsecos véus.
Eduardo Dinis Henriques
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E porque o nosso mundo também gira. Com o girar do universo. O todo, vai formatando ao todo, forças e formas variantes. Consoante o tempo e o espaço se vai abrindo. Assim, na força deste girar. O desconhecido rumo vai obrigando a constantes transformações e rectificações. Se assim não fosse! Morto era o mundo. E o homem não sonhava.

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