quarta-feira, 31 de outubro de 2012

DECRETO


E eles por ai andam.
A fomentarem populações cada vez mais pobres.
Eles comem e mandam.
Enquanto delapidam os nacionais cobres.
E por falta de político juízo.
Empeçonhados na ditadura do demónio.
Com nacional prejuízo.
Vão vendendo o nacional património
Maldito político egoísmo.
Forjais no planeta
Humano abismo.
Mandante política caneta.
De armas viciadas irrompestes em gritos a igualdades.
Na força de desacordos militares.
Mas somente, angariaste dificuldades e precariedades.
E logo às igualdades, ruíram os gritos e os altares.
Sá Viana Rebelo, teu decreto foi o preliminar
De abrir a Portugal. O abrilesco inferno.
A alavanca deste nacional minar.
Fazedor deste nacional instituído maléfico averno.
Ministro, o teu malfadado decreto foi a porta à Guerra.
O descontentamento da equiparação. Fez as armas, puxaram dos galões.
Marchar de armas apontadas a Portugal. Assim se Perverteu a terra.
E de seus abismos, regurgitam outros escalões.
Em florida comédia farsante.
Há flores, há gritos em doentio forçar de saneamentos.
E sem saberem a fome que se avizinha. Grita a plebe delirante.
Rua! Liberdade! Queimem-se os fascistas mandamentos.
O ministro, que vá para casa fomentar equiparações.
Portugal passa a ser do povo! É o povo quem mais ordena!
Tudo vibra em louco frenesim de acusações.
E sem justiça e ponderação, já todo o passado o povo condena.
Pesado vai ser o fardo
Quando à barriga não forem bastantes as infernais canseiras.
Deste político envenenado dardo.
Acenderam-se as africanas fogueiras.
Aos gritos de falsas liberdades.
Ruíram as nacionais fronteiras.
Enquanto irmãos erguem barricadas a políticas inverdades.
E quartéis contra quartéis.
Municiam o seu armamento.
À filosofia e ideologia dos seus cartéis.
Sem se vislumbrar a mais pequena gota de nacional sentimento.
Nem Infantaria nem Cavalaria.
Ergueram a espada
À nacional honraria.
Triste Pátria por suas fardas decepada.
Pobre e incompreendido ministro.
Erraste na munição.
Em dia sinistro
De nacional perdição.
Foi a 13 de Julho Sexta-feira.
Que assinaste o decreto à militar contradição.
Logo aproveitada por falange traiçoeira.
Para fomentar a actual fatídica nacional condição.
«»
Ao olharmos para o Portugal de hoje. Temos que reconhecer que A essência do movimento das forças armadas não partiu de um sentimento de altruísmo. De um bem querer a Portugal. De um benigno interesse em servir a Nação. A um criar de liberdade e igualdade a todos. Ao bem estar das populações. A uma mais avrangente, honesta e igualitária divisão da riqueza nacional. Mas sim, de uma força motivada por descontentamentos de caserna e interesses de carreira. A gota a extravasar a exteriorização deste movimento. Foi o decreto lançado pelo senhor ministro de defesa. O qual, permitia passar ao quadro permanente, oficiais milicianos, após curta frequência na academia militar. Esta foi uma das gotas, a causa de todo o movimento. O iniciar da fogueira que nos levou à actual miserável situação.
Eduardo Henriques
DECRETO
E eles por ai andam.
A fomentarem populações cada vez mais pobres.
Eles comem e mandam.
Enquanto delapidam os nacionais cobres.
E por falta de político juízo.
Empeçonhados na ditadura do demónio.
Com nacional prejuízo.
Vão vendendo o nacional património
Maldito político egoísmo.
Forjais no planeta
Humano abismo.
Mandante política caneta.
De armas viciadas irrompestes em gritos a igualdades.
Na força de desacordos militares.
Mas somente, angariaste dificuldades e precariedades.
E logo às igualdades, ruíram os gritos e os altares.
Sá Viana Rebelo, teu decreto foi o  preliminar
De abrir a Portugal. O abrilesco inferno.
A alavanca deste nacional minar.
Fazedor deste nacional instituído maléfico averno.
Ministro, o teu malfadado decreto foi a porta à Guerra.
O descontentamento da equiparação. Fez as armas, puxaram dos galões.
Marchar de armas apontadas a Portugal. Assim se Perverteu a terra.
E de seus abismos, regurgitam outros escalões.
Em florida comédia farsante.
Há flores, há gritos em doentio forçar de saneamentos.
E sem saberem a fome que se avizinha. Grita a plebe delirante.
Rua! Liberdade! Queimem-se os fascistas mandamentos.
O ministro, que vá para casa fomentar equiparações. 
Portugal passa a ser do povo! É o povo quem mais ordena! 
Tudo vibra em louco frenesim de acusações.
E sem justiça e ponderação, já todo o passado o povo condena.
Pesado vai ser o fardo
Quando à barriga não forem bastantes as infernais canseiras.
Deste político envenenado dardo.
Acenderam-se as africanas fogueiras.
Aos gritos de falsas liberdades.
Ruíram as nacionais fronteiras.
Enquanto irmãos erguem barricadas a políticas inverdades.
E quartéis contra quartéis. 
Municiam o seu armamento.
À filosofia e ideologia dos seus cartéis.
Sem se vislumbrar a mais pequena gota de nacional sentimento. 
Nem Infantaria nem Cavalaria.
Ergueram a espada
À nacional honraria.
Triste Pátria por suas fardas decepada.
Pobre e incompreendido ministro.
Erraste na munição.
Em dia sinistro
De nacional perdição.
Foi a 13 de Julho Sexta-feira.
Que assinaste o decreto à militar contradição.
Logo aproveitada por falange traiçoeira.
Para fomentar a actual fatídica nacional condição.
«»
Ao olharmos para o Portugal de hoje. Temos que reconhecer que A essência do movimento das forças armadas não partiu de um sentimento de altruísmo. De um bem querer a Portugal. De um benigno interesse em servir a Nação. A um criar de liberdade e igualdade a todos. Ao bem estar das populações. A uma mais avrangente, honesta e igualitária divisão da riqueza nacional.   Mas sim, de uma força motivada por descontentamentos de caserna e interesses de carreira. A gota a extravasar a exteriorização deste movimento. Foi o decreto lançado pelo senhor ministro de defesa. O qual, permitia passar ao quadro permanente, oficiais milicianos, após curta frequência na academia militar. Esta foi uma das gotas, a causa de todo o movimento. O iniciar da fogueira que nos levou à actual miserável situação.

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