sábado, 29 de setembro de 2012

UNIVERSALIDADE


A um PORTUGAL. Mais justo. Mais igual. Mais PORTUGUÊS.
UNIVERSALIDADE
Neste mundo de tanta universal diversidade.
Que rola ao todo da universalidade.
Quanta desconhecida variedade?
Faz parte da mesma maternidade.
Pedras e calhaus, ouro e diamantes.
Inimigos, amigos e amantes.
Mascarados e desnudados.
Herdeiros e deserdados.
Como caminham tão afastados.
Por entre lagos, serras e pântanos.
Árvores, bichos e seres humanos.
Mas no mesmo laço.
E universal abraço.
Que os transporta no mesmo cósmico regaço.
Por entre fogo e gelo. Num surgir de vida sempre em actividade.
E rivalidade. Mesmo no escuro da universal verdade.
Caminha o mundo entre comedidos e gulosos.
Altruístas e invejosos.
E muitos mais defeitos e vontades.
De maldosos e Divindades.
Que ao todo acrescentam a sua passagem.
No registo da universal viagem.
Ao abrir de melhor esteira a futuros viajantes.
Que sem saberem porque. Entre tantas estrelas cadentes.
Vêm na terra ter o seu nascimento.
Por acaso? Ou por merecimento?
A um mais amplo conhecimento e respeito pelos universais ingredientes.
Pelos planetários seres viventes.
Que entre temporais e bonanças.
Vão dando luz de esperanças.
A mais respeitoso e útil conhecimento.
Ao de todos movimento.
Neste andamento.
O homem! Não é só pernas e mãos!
Neste todo de tantos desconhecidos irmãos.
Como também um bolo não se faz só de açúcar e farinha.
Nem as sopas são só canja de galinha.
Nem os bifes são sempre cobertos de natas.
E muitas são as latas.
Que da terra são sacadas.
Por olhos que já anteriormente as tinha dado por encontradas.
Para que outros mais tarde as dessem por estudadas.
E com mãos já mais habilis. Surge o utensílio!
No caminho do humano auxilio.
Para que desde as descobertas colheres às espingardas.
Que pela morte já eram aguardadas.
Neste todo sempre a mais valimento.
Em que nem sempre o progresso é útil.
Pois muitas vezes até é fútil.
E feito a poucas panças.
A cercearem colectivas esperanças.
Num mundo de tantas possíveis abastanças.
Ferro feito de tantos corpos e séculos.
Muitas vezes a servir maus régulos.
Que só tocam ao seu sustento.
Sem ouvirem o toque do firmamento.
A universal banda feita de infindos elementos.
Que na corneta dos séculos, harmoniza seus cantos.
E pelo universo vai definindo o de todos alinhamento.
Neste mundo que corre a um só ajuntamento.
Entre embriões, fetos e sonhadores.
Servidores e mentores.
Vida, ódios e amores.
Almas, intelecto e espirito.
Silêncio e grito.
Mão estendida.
Por entre a fome perdida.
No fumo de pão queimado.
Por quem nunca será amado.
Gratidão e ingratidão.
O tempo trará o perdão.
Matéria e compradores.
Todo e qualquer mercado tem que ter consumidores.
Um rei! Tem que ter seguidores.
No todo da universal colectividade.
Tudo tem a sua própria versatilidade.
A espelhar, emparelhar e compartilhar.
O de todos trabalhar.
Feito ao comum movimento.
E universal sustento.
Nesta bola de infindos espelhos.
A reflectir um sem fim de olhos.
No embaciado das lágrimas.
De olhos que tais esgrimas.
Em sangue dividem.
O corpo de todo um universal Éden.
Negando a universalidade.
E o direito à prosperidade.
O livre direito de ser quem se quer ser.
O direito de ao todo da universal diversidade nascer.
Mas mesmo neste nefasto esquartejar.
E negativamente pelejar
O universo é o universo
Sempre a impor o seu criativo verso.
Um pedreiro é um pedreiro.
Um padeiro é um padeiro.
E um engenheiro é um engenheiro.
Como um enfermeiro é um enfermeiro.
E um doutor é um doutor.
Assim como, um construtor é um construtor.
E um estadista é um estadista.
Como um fadista, será um fadista.
Cada qual, na sua profissão.
Deve cumprir a sua missão.
Combater as anarquias.
Mas respeitar as hierarquias
De acordo com posições e chefias.
E mesmo que não concorde, respeitar ideias e filosofias.
Ninguém é senhor da batuta que gerou o nascimento.
Mas o tempo, sempre registará o acontecimento.
E como cada macaco, deve saltar em seu galho.
Cada qual, ao todo, deve executar o seu trabalho.
Ao mundo, todos são importantes.
Do universo, todos são habitantes.
Formas criadas ao uníssono universal movimento.
Executado no contributo do colectivo envolvimento.
Na parte planetária, deste todo, sempre em crescimento.
Tudo parece andar nos eixos do seu valimento.
Mas na parte que toca à terrena humanidade.
Os eixos, andam enferrujados no ódio da barbaridade.
Tudo a querer ser diferente.
Caminha ao universo como brutal indigente.
Esquecendo o eixo que vai enferrujando.
E a universalidade que vai abandonando.
Na ganância da importância.
Vivida de humana ignorância.
No dourado dos galões sujos de sangue inocente.
No troar dos canhões disparados ao sangue de pobre gente.
No pedestal de falseadas soberanias.
Que não passam de psicóticas megalomanias.
Originadas por doentio transtorno psicológico.
De desarranjo Fisiológico.
A fomentar queda sem norte.
No caminho de igual morte.
Mas o cósmico! Mantém firme o timão.
E a ele! Forte é a universal mão.
E para lá da terrena vida. só restará a consciência.
Com o peso da sua vivida existência.
No registo que levará muito descendente.
A negar o nome do seu passado parente.
Espelhado no tempo. Como desumano vivente.
«»
«Segundo vocifera a actual instituída políticagem. Portugal vive por força de mão externa. Não por faltas de políticas internas. Uma época de gravíssima e calamitosa crise. Vergonhosas desculpas, atiradas aos ventos, em escandaloso empurrar de cultas, perpetradas por um todo do actual sistema que foi instituído em Portugal.
Sistema, aonde por falta de Portugalidade, justiça, moralidade e consciência social impera o maneirismo de sacudir a água do capote sempre para o passado. Para o Salazar. Ou para o petróleo. Para o partido que foi destituído do esporádico baloiçar administrativo. Num continuado e doentio varrer de lixo para de baixo das capas dos artilhados alfarrábios. Das leis e do direito. No interesse e método deste pecaminoso sistema. Arregimentado aos partidos e suas copulas. Será que nas bibliotecas de Portugal, ainda existe algum alfarrábio a falar de justiça, boas maneiras e moral? Olhando para o parlamento pode-se afirmar que não. E porque assim, não se governa. Graça o desemprego, a prostituição. Acentua-se a miséria. E a fome é de tal modo sentida. Que já se vêm humanas mãos a esgravatar nos caixotes do lixo. A insegurança e falta de educação é tanta, que até já há miúdos a irem para a escola armados. Espelhados no maneirismo e fraseado vivido no parlamento. Os recreios escolares, mais parecem ringues abertos à barbárie. Acompanhando assim, a instituída política. A soberania nacional, é um palavrão que já não faz sentido Com as políticagens às custas de pesados encargos ( vencimentos, ajudas de custo, viagens, hotéis e um sem fim de inadmissíveis despesas) a deambular pelas cortes estrangeiras como se a nacionalidade a honra a dignidade e o respeito, já não tivessem bandeira. Mas sim, servilismo e dependência dos especulativos mercados. Os quais, vão fecundando a fome e a corrupção.
Ontem, orgulhosamente sós, era-mos uma internacionalmente invejada mas respeitada Nação do continente Europeu. Ainda com bandeira hasteada por alguns continentes. Hoje, na dependência de agiotas que ninguém conhece. Porque as políticas administrações os querem desconhecidos (paraísos fiscais) vivemos. Ou mais propriamente, vegetamos à subserviência dos especulativos mercados. Num rectângulo da periferia da Europa. Outrora, com valor e sentido de Estado, conquistado por D. Afonso Henriques. Hoje, este povo de intrépidos marinheiros sem forças nem administração capaz. Na sua fome e desgraça, olha tristemente o mar. Sentado na praia a pescar à linha. E desvirtuando o velho do Restelo. A honrar quem honestamente trabalha ao seu sustento. Já chora por Salazar!
Tal é o fosso para onde empurraram Portugal. Os barcos do passado, foram com a Europa e com este pecaminoso sistema. E os seus interesseiros e miseráveis subsídios abatidos.
Nesta desgraça, a dizer mal de hoje, porque num ontem próximo. Eram eles os espertos. Há por ai muito esperto com ares de político a vozeirar os seus palpites.
Será que os espertos que nos ligaram ao mercado comum e começaram a dar subsídios para abater barcos, secar a agricultura, paralisar a industria e mais um sem fim de ideias gritadas a um todo de promessas de integração e igualdade europeia? Leram bem as letras pequenas do contrato?. Ou simplesmente assinaram um qualquer papel em branco. Aberto a qualquer futura negociação. Sem qualquer compromisso. Neste imbróglio, que tanta tinta, palhaçada e futurismo a louvar ou menosprezar o valor dos europeus. Se tem vindo a espalhar pelos éteres em diversificadas e poluentes ideias. Num assustador ou promissor historial de manter ou desfazer a lata comum que circula por alguns países da Europa. Uma coisa é certa! Em Portugal, os políticos administrativos do sistema instituído. Em proveito próprio, conseguiram-se equiparar à Europa. Em muitos casos, até extravasaram as prospectivas e suplantaram muitos dos seus congéneres. Olhai para o vencimento, as reformas vitalícias conseguidas em pouco tempo. Um sem fim de regalias que legalizaram a seu favor. Para estes senhores, na ruína das Cinco Quinas. Construí-se um paraíso. Mas para a população Portuguesa, um abismal fosso. O qual, no instituído sistema movediço de partido para partido mais se afunda. Afastando a população cada vez mais da Europa. Num conluiado de negociações que perigam a soberania de Portugal e desonram o sacrifício, heroísmo e valentia de quem nos deu a independência e nos fez grandes.


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