Nas fotos todos são artificiais.
Os porta-retratos eternizam a sensação de que tudo está bem.
Os porta-retratos são prisões de plástico.
As flores nas imagens são borrões de tinta, coloridas ao ponto do belo e inodoro ao ponto da não emoção.
As flores de papel são um insulto aos jardins.
A vida pela janela passa sem que você caminhe.
A vida pela janela é o devaneio do tolo.
A artificialidade assumiu o movimento e as cores da vida.
De tanto fingir pra eternizar, a eternidade virou uma farsa.
Os porta-retratos são prisões de plástico.
As flores nas imagens são borrões de tinta, coloridas ao ponto do belo e inodoro ao ponto da não emoção.
As flores de papel são um insulto aos jardins.
A vida pela janela passa sem que você caminhe.
A vida pela janela é o devaneio do tolo.
A artificialidade assumiu o movimento e as cores da vida.
De tanto fingir pra eternizar, a eternidade virou uma farsa.
Breno Callegari Freitas
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