O documentário retrata a ineficácia do sistema carcerário brasileiro, sobretudo sua falha no processo de ressocialização. As lentes de Paulo Sacramento conseguem captar a desobediência a vários princípios constitucionais, principalmente em relação à dignidade do apenado.
Apesar de mostrar assassinos, estupradores, ladrões, entre outros, o filme expõe a maneira - muitas vezes inusitada e criativa - que os presos encontram para (sobre)viver no cárcere, numa tentativa de diminuir o tempo que sempre insiste em correr mais vagarosamente quando se está cerrado dentro das gaiolas de ferro. Por outro lado, o documentário revela as condições sub-humanas a que os apenados estão submetidos no cárcere, confirmando o descaso Estatal que impera no Sistema Penal brasileiro.
[editar]Prêmios e indicações
- Recebeu o "Prêmio da Crítica como Documentário Longa Metragem em 35mm", em 2003.
- Recebeu os prêmios de "Melhor Documentário - Competição Nacional" e "Melhor Documentário - Competição Internacional".
- Recebeu o "Prêmio Especial do Júri", em 2003.
Festival do Uruguai
- Recebeu "Menção Honrosa" por parte do júri, em 2004.
- Recebeu o prêmio de "Melhor Documentário", recebendo o troféu Biznaga de Plata e um prêmio de 12 mil euros.
8º Festival Internacional Latino-Americano de Cinema de Los Angeles
- Venceu o prêmio de "Melhor Documentário - Opera Prima".
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