domingo, 22 de julho de 2012

Eduardo Henriques


Quantas rotas são vividas?
Num mundo de duvidas.
Por entre alegrias e tragédias.
Heroísmos e cobardias.
Consoante os tempos.
Vencem o espaço, entre verdejantes e áridos campos.
Num todo de véus de idade.
Em caminho de infindas oportunidades.
Que nos vai avivando a realidade
Das nossas fragilidades.
No vencer das possibilidades.
Entre as mascaras das vaidades.
E os olhares de falsidades.
Em abraços de cansados envolvimentos
E afagos de fingimentos.
Envolvidos em caricias sem contentamentos.
Perdidos olhares entre os véus dos horizontes.
Nos anos de novas pontes.
Que transpõem os sorrisos ou as lagrimas.
Negras ou alvíssimas.
Por entre olhares de amor e perseverança.
A infundir esperança.
Em corpo de vida em crescimento.
Espaço, tempo, idade, conhecimento.
Por olhos de ti chorosos.
Na idade já não tão luminosos.
Mas sempre a ti sorridentes e clamorosos.
Mesmo já sem horizonte.
Na vertiginosa descida do monte.
Que a terra cobrirá sem lamento.
Ao fluir de novo nascimento.
Idade, como o tempo é diferente.
Contigo à minha frente!
A idade, o passado já não sente.
Novo começar quer traçar.
Quer o todo do ser abraçar.
E no saber de tanta ponte passada, enlaçar.
Em braços jubilosos
De abraços orgulhosos
Todos os horizontes vencidos.
Nos anos que há vida foram merecidos.
Mesmo com tanto já sofrido e cantado.
Ainda corre por ti! Meu ser encantado.
E minha Alma, seguindo elos por ti sempre sedentos.
Aos teus mundos, seus fluidos, estão sempre atentos.
Há vivência de novos e mais velos sentimentos
Em horizontes de mais valimentos.


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