quinta-feira, 2 de agosto de 2012

BASTARDO


Será que? O que é! É?
Ou será que? O que não é? É!
Quem sabe? Até.
Se, no meio de tanta contrafé.
Tanto macaco e chimpanzé
E tanto bebedor de café.
Neste mundo de pouca fé.
Em que, impera o português do boé.
Na política de um assolador Noé.
Figura política disforme e chué.
Inebriada em coca e capilé.
A qual, nos obriga a andar de boné.
Com a pala virada à ralé.
Como simples marioneta xoné.
Enquanto, nos vai tocando oboé.
Em duplo e nasalado político banzé.
Causticando os ouvidos do pagante Barnabé.
O qual, débil na pele de André.
Vê o país submergir em político diluviano fricassé.
Na força de quem, não foi deitado ao bidé.
Pela senhora sua mãe, que no canapé.
Conspurcado de nauseante chulé.
Em recôndito e prostituto chalé.
Às escondidas do seu amado Tó-zé.
Nos braços de um qualquer xexé.
Gera o bastardo de tão nefasta maré.
Que nos obriga a andar a pé.
Enquanto ele em bons carros, gasta o nosso pré.
A comprar carne de filé.
«»
Aonde restas Portugal? Com tanta pala virada para trás. Com esta gentalha a tantos dizeres. Mas sem feitos nem construtivos afazeres. Não vais longe.
Servirás os agiotas como marioneta xoné.

Eduardo Henriques

Nenhum comentário:

Postar um comentário