terça-feira, 28 de agosto de 2012

Moléstia de saudade

Um dia monotonamente comum.
Tristeza.
O Nublado céu.
E cheiro de fumaça. De carros ou de algo queimando.
Frio.
No escritório a janela está fechada. Embaçada pelo respirar.
Perfumes matinais enjoativos.
Folhas com muitas palavras e pouca emoção.
Sonhos adiados para noite.
Isso é trabalho!
Uma aliança ornando o dedo.
O esquecimento da submissão conjugal.
Saudade das aventuras. Esses fantasmas que retornam sorridentes.
Saudades das sensações. Coisas extralógicas que pra comum senso não se explica.
Saudade do cheiro humano.
Saudade veio de relance súbito. E guardada enterrei.
Relaxa, amor vai passar.
Se não passar apenas eu saberei.

Breno Callegari Freitas

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