quarta-feira, 11 de julho de 2012

CULTURA


Portugal um País com história e cultura milenar. Parece hoje, adormecido. O ministério nem responde aos utentes. Aonde resta Portugal?
CULTURA
Nem sempre o obrigado enche barriga.
E a fome a quanto obriga.
Quanto filosofo canta ao seu patrono?
Às migalhas do trono.
Quanta filha há fome se prostitui?
Barriga que a miséria humana institui.
Por um cibo de pão, quanta desgraça?
Quanta hipocrisia pelo mundo graça?
Quantos embuçados?
Entre os engraçados?
Caminham na vida disfarçados?
Barriga a quanta vergonha encoberta obrigas.
Por ti quantas brigas?
Quanto saber desperdiçado?
Só para há fome, não se ver ameaçado.
Neste planetário palco de hipocrisia e falsidade.
Iluminado à administrativa vaidade.
Bizarros traços.
Arlequins de nacionais embaraços.
Cantares de palhaços.
A insidiosos, esgares e laços.
Nestes novos espaços.
De tantos dizeres falsos.
Sem construtivos passos.
Andam artistas do encobrimento.
Facas ou arpas a qualquer momento.
Mas sempre, escondidas ao crescimento.
Prognósticos sem sentimento.
Danças sem movimento.
Em ritmo sem merecimento.
O tacho! É a coreografia destas marionetes.
O ritmo, o tinir dos talheres em alegretes banquetes.
Asqueroso granjear ao político cumprimento.
Do aplauso, a interesseiro apadrinhamento.
Sem qualquer valimento
Nem esclarecimento.
Hipócrita mascarada a sustento.
Barrigas de esquecidos.
Comediantes entristecidos.
Mesmo trajados com berrantes tecidos.
Restam no esplendor da cor embrutecidos.
Proscénio de vencidos.
Em seus sorrisos de convencidos.
Corpos adormecidos.
As cores, dão desvanecidas
Em artes descabidas.
Funestos cénicos.
Teatral de cínicos.
Neste país de tétricos cómicos.
Dados a fantasmagorias de maus ventos.
E de sofridos lamentos.
Por mortos sem Pátrios vencimentos.
Renegados braços
No meio de tantos estilhaços.
Só do mal abraços.
Em piruetas ridículas.
A esconderem culpas e maculas.
Com embriagadores cantares
Às cores de quais queres mandantes pares.
Que se determinem governantes.
Entre a algazarra das barrigas dos seus votantes.
Mesmo a passarem por cima das abstenções.
Das nacionais barrigas de boas intenções.
As quais, são esquecidas e negadas.
Na trágico comédia, há fome sufragadas.
O palco nas políticas pegadas.
A representar a indigentes.
Que, por inércia do cargo, de altos dirigentes.
Logo se julgam conhecedores das artes comediantes.
Palhaçada de indiferentes.
A contar anedotas irreverentes.
De doentio falsear
E louco metamorfosear.
Vedetas bestializadas
Por si próprias banalizadas.
Palcos ridicularizados.
Pelos seus sectários notabilizados.
Em entrevistas de apaniguados.
Neste mundo de irados.
E de artistas às artes calados.
Os quais, pela vil farsa ficam lembrados
Neste teatro de tantos espezinhados.
Que a informação vai ocultando.
E em letras sem arte calando..
Neste jornalismo de interesseiras tretas
A falsas vedetas.
Sem reais letras.
No entanto a papelada lá vai ao vento esvoaçando.
Como vela sem mastro que o rumo vai estilhaçando.
Mesmo que, as eleições tenham sido os seus carrascos.
Entre sinais de virgulas, pontos e subsídios, lá vão empinando os cascos.
Por entre historietas de broncas e desmentidos.
Mas o descer do pano acaba sempre sem detidos.
Enquanto a abstenção continua de barriga vazia.
E de tanta política palhaçada, insuflada de azia.
Miseráveis pecadores!
Da mentira oradores.
Pataratas escritores.
Com artigos às circunstâncias.
Das políticas valências.
E ao aplauso da ribalta.
Ao barulho da malta.
Para se quererem importantes.
Afirmam-se descontentes
Dos tempos dos valentes.
Que a Portugal, foram sempre presentes.
Trágica comédia de tétricos divertidos?
Cantadores a qualquer cor convertidos.
Do passado, dizem-se ofendidos.
Mas ao mesmo, não foram destemidos.
Andavam sim nas ribaltas!
A cantar às administrativas maltas.
Corriam ao beija mão.
De irmão, para irmão.
E porque à vida, não eram esforçados.
Nem à Nação afeiçoados.
A descoberto ou encarapuçados.
Consideravam-se ameaçados.
Mas viviam aplaudindo.
Entre a malta cantando e rindo.
Comendo.
E bebendo.
Do nacional trabalhar
Do Pátrio amealhar.
Palhaços de nacional desmantelar.
Animais de atrelar.
Para qualquer purulenta ribalta estrelar.
Mesmo que, represente a falsidade.
Desculturizante da nacionalidade.
Da Portuguesa mocidade.
Palhaçada a qualquer fantasmagórica
E grotesca retórica.
Marionetas à ralé amarradas.
Corpos de mentes apalhaçadas.
Sem graça nem esperança.
Que de ao toque de Moliére maior cagança
Eduardo Dinis Henriques


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