domingo, 8 de julho de 2012

REFORMADOS


á que politicamente não temos homens. Que, com moralidade e justiça sejam democraticamente ao todo. Quando é que a justiça intervém? Se é que a política, no, e ao exercício dos políticos. Lhe deu azo a tanto E em Portugal se repõem a legalidade. Numa democracia que seja extensível a todos em direitos e deveres.
REFORMADOS
Em tremendo e doloroso conflituar.
Vivo desumano político tumultuar.
O sol, há muito se foi. E ignobilmente eclipsaram-me o luar.
Em político ganancioso abrutalhar.
Que vai negando humano agasalhar.
A quem mais, já não pode batalhar.
Cadavérico farrapo.
Pela política, abandonado como inútil trapo.
Com estes políticos da desgraça.
A negarem a quem mais precisa social esperança.
Como a bandeira tão ignobilmente se destroça.
E dos desamparados politicamente troça.
Venho e cansado de olhar.
Triste escuto o falar.
O obnóxio desigualar.
Dos imperadores parlamentares.
Dos falsos libertadores, dos actuais políticos avatares.
Motivadores de tanto diferenciar.
Maléficas cátedras de doutores do silenciar…
Inúteis à forma de criar.
Os meus olhos chorosos.
Dos tétricos vergonhosos.
No reflectir dolorosos.
Velhos descarnados
Pelos cantos abandonados
Caiem desvairados.
Na comunhão de desamparados
Restam ao vegetar de reformados.
Moribundos e enjeitados.
Na força dos novos eleitos.
Miseráveis corpos de falsas medalhas e sangue sem feitos.
A esgrimirem os seus canudos às suas gamelas e alforges.
Neste político infortúnio. Morte! Como à mente me urges.
Depois de quarenta e tantos anos de salários
Sessenta e muitos anos de humanos fadários
A findar em olhos vagos.
Lágrimas de tétricos lagos.
Esqueléticas mãos
Sem humanos irmãos.
Abertas a miseráveis trocos
Neste mundo de políticos inúteis e ocos.
Que só a si, às custas do erário público, se arregimentam.
E de forma aviltante, às custas de outros suor, se alimentam.
Para sustentar este crime. Quantos velhos esfomeados.
Caminham desamparados.
A comerem na caridade de outros esfarrapados.
Politicamente enganados.
Mas neste político e criminoso entrudo.
Os políticos, artilhando leis. Garimpam vencimento chorudo.
Os senhores deputados!
E mais na política assalariados.
Do próprio sustento famintos.
Atiram-se com ganância aos políticos sustentos.
doutores? engenheiros? Todos por eles, só, socialmente distintos?
Os quais, do alto de tanta limitada distinção.
Só se preocupam com a sua pessoal alimentação.
E sem vergonha, justiça, ética ou moralidade.
Esquecem a igualdade. Negam a fraternidade.
E em alguns anos de falsas promessas e escândalos!!!
Gozam as reformas regalados.
Vivem anafados!!! Gozam fartos!!!
A encherem a pança de bons tratos.
No recibo das reformas vitalícias.
Instituídas no compadrio de políticas malícias.
Nesta política pulhice.
Esquecem a de outros velhice.
E a tanto, não estendem as leis nem os braços.!!!
A quem necessita de benfazejos humanos abraços.
Eduardo Dinis Henriques


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