terça-feira, 27 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Ainda estou bravo!
Esvaído de forças,
Escrevo-te suplicando clemência.
Óh grande senhora que dominou minha vontade crítica.
Escrevo-te suplicando clemência.
Óh grande senhora que dominou minha vontade crítica.
(Corta essa de papinho!)
Eu levei-lhe ao show de Engenheiros pra lhe ensinar o que era música
Regatei-lhe dos teus pais
Subi ao céu pra rançar fruta
Xinguei mineiros em Minas Gerais.
Fui à roça andar de cavalo e gastei meu tempo a lhe adular
Fui branquelo no veraneio
Pois em altas ONDAS você não quer mergulhar.
Sou superprotetor, pois esse é o meu jeito.
Reclamar-te-ia se fosse ao contrário
Pois nesse jogo de ficar bravinha
Eu sou o ás do baralho
(Lembre-se)
Andar com as próprias pernas
É estar só.
Eu levei-lhe ao show de Engenheiros pra lhe ensinar o que era música
Regatei-lhe dos teus pais
Subi ao céu pra rançar fruta
Xinguei mineiros em Minas Gerais.
Fui à roça andar de cavalo e gastei meu tempo a lhe adular
Fui branquelo no veraneio
Pois em altas ONDAS você não quer mergulhar.
Sou superprotetor, pois esse é o meu jeito.
Reclamar-te-ia se fosse ao contrário
Pois nesse jogo de ficar bravinha
Eu sou o ás do baralho
(Lembre-se)
Andar com as próprias pernas
É estar só.
Breno Callegari Freitas
sábado, 24 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Pausa pra suspirar
Eu sei que deveria estar esgotando meus esforços escrevendo o restante do meu livro,
Mas
Preciso falar um pouco sobre você (para o papel, é claro!)
Seu nome atordoa meus sentidos,
Acelera minha respiração
Paralisa minha pulsação
Desvencilha a minha pressão corporal.
Afoga minhas bochechas com lágrimas em potencial
Que traçam correntes oceânicas pelo meu peito
E morrem no gélido e recluso chão do meu quarto.
Mordo os lábios
Lembrando!
Enraivando-me
Sucumbindo pela necessidade de sacies
Observo outras pessoas que, também, possuem seu nome
E sobrenome.
Pessoas com os seus olhos,
Mas nada semelhante ao seu sorriso.
Sorriso estelar
Lácteo
Lunar
Abstrato.
Assim, contido
Com vontade de você,
Ainda, não lhe perdoaria (pois ainda sou exibido e turrão, como sempre fui!)
Mas teria um imenso prazer e ver-te passar.
Mesmo que apenas passe,
Reluzente, por mim
E deixe a mostra
A cauda do meu ex-cometa.
Mas
Preciso falar um pouco sobre você (para o papel, é claro!)
Seu nome atordoa meus sentidos,
Acelera minha respiração
Paralisa minha pulsação
Desvencilha a minha pressão corporal.
Afoga minhas bochechas com lágrimas em potencial
Que traçam correntes oceânicas pelo meu peito
E morrem no gélido e recluso chão do meu quarto.
Mordo os lábios
Lembrando!
Enraivando-me
Sucumbindo pela necessidade de sacies
Observo outras pessoas que, também, possuem seu nome
E sobrenome.
Pessoas com os seus olhos,
Mas nada semelhante ao seu sorriso.
Sorriso estelar
Lácteo
Lunar
Abstrato.
Assim, contido
Com vontade de você,
Ainda, não lhe perdoaria (pois ainda sou exibido e turrão, como sempre fui!)
Mas teria um imenso prazer e ver-te passar.
Mesmo que apenas passe,
Reluzente, por mim
E deixe a mostra
A cauda do meu ex-cometa.
Breno Callegari Freitas
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
ARRASTÃO
E porque nem sempre o planeta terra vive ao seu todo e ao todo do universo. Grandes sábios e pensadores tiveram que se calar ou foram mortos, pela ignorância daqueles que detinham força e astúcia. Assim como: Portugal hoje, tenta denegrir, para viver em corrupção. Quem a Portugal foi grande
ARRASTÃO
Nesta vida sem compaixão.
Nem humana paixão.
E quase nenhuma erudição.
Caminha o homem sem humana condição.
Entre roubos e safanões.
E muitos abanões.
Até na praia, sofre célere esticão. Que o deixa de tanga.
Após o grito e passagem de criminosa charanga.
Que até deita a mão às rotas calças de ganga.
Ao acompanhamento da moda. Assim já compradas
Ou a tanto do moderno desvairo, propositadamente rasgadas.
O rico, com seu dinheiro, a querer-se fardar de pobre campónio.
Neste insegurança vivo eu terrível pandemónio.
Enquanto vou ficando sem o meu património.
Maldoso político demónio.
Que só ao mal da guarida.
E força os benfazejos a vida dorida.
Pois a eles meu irmão.
Nesta espúria política, ninguém lhes dá a mão.
Nem quem é sério quer comer da vergonhosa situação.
E se anda roto. meu Deus, é porque não lhe dão outra condição.
Neste país, em constante amotinação.
Cuja política, é uma assídua inquietação.
Às gentes que com coração, ainda lutam por esta nação.
Desde a ultima abrilada vergonhosa.
De força tinhosa e manhosa.
Vive o país numa política enganosa.
E nacionalmente criminosa.
No decorrer desta insurreição abrilesca, de força falaciosa.
Só a pessoais políticos interesses arguciosa.
Ao olharmos hoje o estado da nação, logo se vê esta verdade.
Esta triste e vergonhosa realidade.
Quanta política maldade.
Em maléficos interesses, se têm vindo a servir do nacional espólio
E a forçar Portugal, a uma oligarquia de político monopólio.
Conjuntura feita a um total arrastar.
Ao nacional vexar e agastar.
Em político saquear sem futuro vindouro.
Pecaminosa adaga de mouro.
Neste caos, sempre de saco desprovido.
Moureja o pobre perdido
Ao imposto do político sobre ele promovido.
É o total desvairo, da política incapacidade.
Que arrasta na sua crise, a soberana nacionalidade.
Nesta falta de caridade e política moralidade.
Tem o pobre que trabalhar
Para os senhores do político tudo baralhar e aferrolhar.
Esqueleto que definha.
Sem lar nem farinha.
Arrasto de corpo moribundo
Ao cemitério de outro mundo.
Hoje, neste Portugal politicamente perdido.
Outrora universal e querido.
Quanto sentido sofrimento.
Chora o seu sentimento.
De mão estendida
E Alma ofendida.
Nesta miséria, no que toca a dinheiros, ninguém se entende.
Todo o político de ocasião… Arrasta ao oiro que pretende.
E em espúrio arrasto… As garras estende
Ao mando que não compreende.
Pois à Pátria. Não foi nem é prudente.
Muito menos obediente!
Nem a tanto sapiente.
Mas sim indigente.
Política de maléfica adversidade!
O teu hediondo mando de tétrica atrocidade.
Caiu sobre Portugal com brutal crueldade.
Nauseante arrasto… Há negação da liberdade.
Político de arrasto sinistro.
É qualquer de hoje ministro.
Porque se não foi ao cofre? É por conveniência.
Calado! A comer da mesma maléfica política existência.
A Portugal, azarado encontro
Em arrasto de nefasto antro.
Neste Pátrio declínio.
Até ao total extermínio.
Em tenebroso delírio.
Vivem as populações agrilhoado martírio.
Enquanto os mandantes arrastam aos públicos dinheiros.
Vendendo a Pátria aos estrangeiros.
Neste arrastar, ninguém ouve os bons mensageiros.
Todos são políticos afamados e verdadeiros.
Técnicos em arrastos derradeiros.
No jugo destes tendeiros.
Não à métodos nem regras nas políticas finanças.
O ocasional governativo… Determina suas lideranças.
Mas, nas populações, já não à esperanças.
Restam-lhe antigas lembranças.
Das políticas de melhores abastanças.
Hoje, em políticas técnicas engenhosas.
Transforma-se a ciência económica em políticas artes manhosas.
Ao pobre, já não há regaços de rosas.
Há sim, os tribunais tributários. Com as suas garras poderosas.
A arrastar a mingua que resta.
Do pobre que, vive a dor que contesta.
Mas a justiça não a manifesta.
O senhor mandante… Tem que ter a sua festa.
A tanto, andam as contas do público erário em vergonhosos comentários.
Ao farnel, muitos são os correligionários.
Por isso os orçamentos são sempre a orçamentar.
Em vexatório ambiente parlamentar.
Grita a política oposição os seus partidários orçamentários.
A este oásis de políticos, mananciais salários.
E concludente estilhaçado do espelho dos ilustres políticos assalariados.
Feitos à honrada riqueza dos nossos antepassados.
Ignominiosamente abandonados
Em cemitérios profanados.
É um caos a Portugal a política destes danados.
Senhor! Porque somos assim condenados?
Serão assim tantos os nossos pecados?
Que nem o nosso heróico navegar ao mundo desconhecido.
Nos deixa por Vós Senhor! Compadecido?
Senhor! Não sou eu envaidecido.
Mas em Portugal, ainda há gente de nobres sentimentos!
Só os políticos de hoje, Senhor! São homens de nulos prometimentos.
De falsas palavras, em astuciosos comprometimentos.
O interesse destes pretensos… É o arrasto ao poder soberano.
Para em nome da crise, dominarem em fraudulento e intrigante engano.
As populações, com injustos impostos, atirados à populacional clausura.
Vergonhosa política usura.
É um total arrastar, a quem já não tem força nem glória.
Nefasta arte, arrasto político de negra história.
História que, os caminhos do espaço a arrastarão
No tempo, à verdade de melhor clarão.
Mas, enquanto vivemos nesta decadência.
Que a muitos leva à demência.
Vamos escutando os homens das administrações.
Nas suas lérias de admoestações.
Enquanto estagiários de curtas políticas estações.
Pois são tantas as convulsões às constantes eleições.
Que, alguns políticos, neste arrastar aos improvidentes.
São corridos pelos presidentes.
Outros, são de suas políticas prontamente dissidentes.
E do cargo desistentes.
Logo em outra área, arranjam uma gamela à sua barriga.
Haja briga.
Serão os políticos de hoje cismáticos?
Ou homens de silogismos problemáticos?
Sejam o que forem, com esta política nada se vê de exequível.
Avizinhasse sim, um futuro terrível.
Com as novas praticas.
Estes administrativos, deixam as populações sorumbáticas.
No exercício das suas políticas estáticas.
Meu Deus, fomenta um novo Abril. Que a todos abrilhante.
E seja a todos, igual e semelhante.
E, à vida, farto o bastante.
Pois hoje, neste país de conspurcados políticos chiqueiros.
Conforme o estado dos abrilescos politiqueiros.
Da humana massa à política nativa.
A contabilidade política administrativa.
Segundo constante afirmativa.
Da oposição também aos cobres activa.
É de um modus faciente ardiloso.
Ao modus vivendi do político arrastador.
O qual, em seu arrasto político, é de Portugal calamitoso arrasador.
Arrastando a população a um viver doloso
De fim inglorioso.
Que nos leva, lembrando salutares tempos, de Pátrios cantos.
Alma minha, de negados encantos.
Oceano tenebroso! Quanto de ti é Português mundo!
Lá longe, no horizonte mais profundo.
A tanto meu falar é aclamação.
Em Português, ao Luso Padrão dou minha saudação.
Egrégia celebração.
Hoje, na faina.
Que minha arte opina.
Ando eu em alto mar. Já sem as alvas velas
Das Lusas caravelas.
Num belo e robusto arrastão de estrangeira bandeira.
Que me asila à sua naval fronteira.
Quando certa noite.
No mar, meu azul deleite.
Suporte e berço.
De vida que eu mereço.
Na luminosidade do luar.
Vislumbro infernal tumultuar.
Em correria de um todo abrutalhar.
Diferente arrastão viu o meu olhar.
Mas com o surgir do sol nascente.
Surge o horizonte resplandecente.
A iluminar a esteira do arrasto, minha continua labuta.
Que, à fome, o corpo disputa.
E quando a arrastar, mais perto da terra já quente.
Na praia cheia de gente.
Vislumbro arrasto de faina diferente.
Nesta minha lide de arrastar ao pescado.
Três arrastos são mencionados.
Todos eles sem pecado.
Mas às artes piscatórias convencionados.
O meu é arrastão lateral.
Com seus braços dos bordos salientes.
É de uma beleza teatral.
Artes de pescadores experientes.
O da praia, é arrastar de braços.
De antigos piscatórios laços.
O homem, a água, a humana força.
A rede que, o corpo esforça.
Arrasto de faina brutal e penosa.
Da saúde danosa.
Mas também há quem arraste em faina de assombrar.
Em arrasto, que pela popa tem o seu manobrar.
Para mim, é de uma beleza mais recatada.
Simples rampa inclinada.
Cabos, moitões e patescas
Em forças dantescas.
Com o saco no fundo arrastado
Pela rampa ao guincho é engatado.
Manobra moderna, de pescador versado.
Mas também posso dizer,
Neste momento de lazer.
Já que, se fala de arrasto.
Para não dar o tempo como gasto.
Mais quero informar:
Que, desde a praia, às águas do mar.
Até os bois, animais de quatro patas.
E cornos salientes do jugo das labutas.
Ajudam nas piscatórias lutas
Das lides do arrasto.
Deixando nas arreias das praias, fundo rasto.
Mais artes e manhas no arrasto são utilizadas.
Umas melhores, outras piores.
Mas todas elas ao pescado concretizadas.
Em demanda de dias melhores
Aos subjugados pescadores.
No entanto, com as modernas evoluções.
Surgem diferentes situações.
O mundo, arrasta-se em discrepante metodologia.
Assim como, em nova deontologia.
No actual político viver da demagogia.
À que, enunciar moderna fraseologia.
Neste jogo das palavras.
São tantas as tretas
E tantas as petas.
Que, até o Manel lunetas,
Pescador de barbatanas.
Opina das suas badanas
Nas políticas gincanas.
Assim, nem sempre o arrasto é arte de pescaria.
Pode ser sinónimo de vergonhosa porcaria.
Como corrida a brutal pancadaria.
Até posso eu, arrastar linda miúda a louca orgia.
Se, o seu corpo, por mim urgia.
Como o pedófilo, à criança faz o seu arrasto.
Na fome do seu libidinoso pasto.
Sem que, o corpo seja merecido.
Ao contacto padecido.
Quem sabe? Se arrasto: Seja cheia que tudo arrasta?
Tormenta que pelo mundo alastra.
Nesta era em que todos querem melhor tacho.
Enquanto usurpam democrático facho.
Será que com esta gente, arrasto é gota de água? Que afoga o invisível?
Nesta sociedade insensível.
Talvez arrasto? Seja força de honrado policia.
Que, na sua milícia.
Arrasta ao calaboiço meliante.
O qual, roubava o seu semelhante.
Quem sabe? Não seja? Atitude de superior que arrasta subordinado.
O qual, não foi suficientemente opinado
Na divulgação do observado.
Será indefeso miúdo que tem fome?
E, a sociedade não lhe dá nome.
Forçando a criança ao arrasto do que come.
E assim, corre ao seu sustento.
Entre os seres de farto alimento.
Os quais, não lhe dão acolhimento.
Será grupo que rouba impunemente?
Porque quer ser impertinente?
E gozar com a política autoridade mandante.
Neste país de rumo decadente.
Serão mil ladrões que, arrastam o incauto veraneante?
Ou bêbedo cambaleante?
Ou será que arrasto? É quem furta o alheio num instante.
Talvez seja grupo de jovens delirantes?
A roubar em loucas correrias de manifestações alarmantes.
Ou mera improvisação de ditos de além atlântico?
Que nestas políticas espúrias, arrastam por este país outrora gigântico.
Eduardo Henriques
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Porta entreaberta
Suou a campainha
Vesti o roupão branco
E abri levemente a porta
E por uma fresta
Como um raio uivante de sol
Ela entrou
O encanto que lhe seguia fechou a porta
Não precisei me mover
Pude apenas contemplar tamanha manifestação divina
Ao passar por mim sorriu sem parar de andar
Deitou-se na cama e continuou a sorrir
Enquanto seu perfume coloria as paredes
Peguei uma máquina fotográfica
Deitei ao seu lado
E nos fotografei
Arranquei a antiga foto do porta-retratros
Depositei a nossa
E coloquei o porta-retratos sobre o rack da sala
Ela foi até a cozinha
E cozeu delícias para o jantar
Concomitantemente liguei para a empresa em que trabalho
E pedi que a inclui-se no meu plano de saúde
Jantamos ao som da valsa que provem da felicidade dos anjos
E nos amamos na relva voraz do tapete da sala de estar
Deitados e olhando para o teto
Escolhemos nomes para futuros novatinhos da família
Degustamos um pouco mais de saliva
E ela adormeceu sobre a rigidez do meu peito
Na manhã seguinte:
MALAS PRONTAS
Ela disse que ouviu palavras saindo da minha boca enquanto eu dormia
“Você é minha”
“Respeite-me”
“Eu quero tudo SÓ para mim”
Foi-se pela mesma greta que entrou.
Sem falar nada
Ela fez o certo
Não sou homem com quem se deseja casar
Talvez um mero desfrute momentâneo,
Ou então,
Nem isso.
Egoísta
Dominador
Alguém que sonha em ser feliz
Custe
O que
Custar
Desamarrei o roupão
Voltou-se a nudez de outrora.
Deixei o porta-retratos no mesmo lugar
(mas tarde o tiro de lá)
Lavei a louça
Arrumei a cama
(Voltei a dormir no sofá)
Tudo como estava antes...
Menos a porta
Essa não tive coragem de fechar.
Breno Callegari Freitas
Como um raio uivante de sol
Ela entrou
O encanto que lhe seguia fechou a porta
Não precisei me mover
Pude apenas contemplar tamanha manifestação divina
Ao passar por mim sorriu sem parar de andar
Deitou-se na cama e continuou a sorrir
Enquanto seu perfume coloria as paredes
Peguei uma máquina fotográfica
Deitei ao seu lado
E nos fotografei
Arranquei a antiga foto do porta-retratros
Depositei a nossa
E coloquei o porta-retratos sobre o rack da sala
Ela foi até a cozinha
E cozeu delícias para o jantar
Concomitantemente liguei para a empresa em que trabalho
E pedi que a inclui-se no meu plano de saúde
Jantamos ao som da valsa que provem da felicidade dos anjos
E nos amamos na relva voraz do tapete da sala de estar
Deitados e olhando para o teto
Escolhemos nomes para futuros novatinhos da família
Degustamos um pouco mais de saliva
E ela adormeceu sobre a rigidez do meu peito
Na manhã seguinte:
MALAS PRONTAS
Ela disse que ouviu palavras saindo da minha boca enquanto eu dormia
“Você é minha”
“Respeite-me”
“Eu quero tudo SÓ para mim”
Foi-se pela mesma greta que entrou.
Sem falar nada
Ela fez o certo
Não sou homem com quem se deseja casar
Talvez um mero desfrute momentâneo,
Ou então,
Nem isso.
Egoísta
Dominador
Alguém que sonha em ser feliz
Custe
O que
Custar
Desamarrei o roupão
Voltou-se a nudez de outrora.
Deixei o porta-retratos no mesmo lugar
(mas tarde o tiro de lá)
Lavei a louça
Arrumei a cama
(Voltei a dormir no sofá)
Tudo como estava antes...
Menos a porta
Essa não tive coragem de fechar.
domingo, 11 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Vultos interiores
Malditos fantasmas
Resultaram da metamorfose de “vontadezinhas” suprimidas.
Um pique esconde que não brinquei
Resultaram da metamorfose de “vontadezinhas” suprimidas.
Um pique esconde que não brinquei
Ou uma menina que não beijei,
Esses me perseguem e dão asas a minha aflição.
Não temo espíritos mortos
Temo errar,
Pois o único sinal de perfeição que já tive
É inexistir por não errar perante os outros.
Afinal, é pra isso que serve o travesseiro e o escuro.
Para amedrontar.
Trazendo a luz os potenciais momentos perdidos,
As possíveis trilhas e atalho que não tomados.
Malditos fantasmas que vivem em mim.
Maldito eu que sou assombrado por fantasmas.
Fantasmas são vultos de um passado em potencial.
Esses me perseguem e dão asas a minha aflição.
Não temo espíritos mortos
Temo errar,
Pois o único sinal de perfeição que já tive
É inexistir por não errar perante os outros.
Afinal, é pra isso que serve o travesseiro e o escuro.
Para amedrontar.
Trazendo a luz os potenciais momentos perdidos,
As possíveis trilhas e atalho que não tomados.
Malditos fantasmas que vivem em mim.
Maldito eu que sou assombrado por fantasmas.
Fantasmas são vultos de um passado em potencial.
Breno Callegari Freitas
domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
MEMÓRIAS
Lembranças... Resquícios de memórias.
Umas, confrangedoras, outras inglórias.
Neste aglomerar de costumes e rituais.
Ao encontro de fluidos espirituais.
Quantas festivas tradições.
E malditas traições.
Desrespeitado passado.
Por tantas línguas bífidas devassado.
Futuro incógnito, ainda encoberto.
Por tanto empírico, ficticiamente descoberto.
Mundo de cemitérios.
Profanados necrotérios.
À descoberta dos universais mistérios.
Curso de tantas sepulturas.
Nesta vida de infindas loucuras.
Que à criança nascente.
Abre o tempo do espaço crescente.
Enquanto brota a inteligência.
Intelecto em convergência.
Á humana universal abrangência.
Enquanto o tempo vai destruindo e construindo.
E o homem chorando e rindo.
Desde menino a velho.
Universal espelho.
A gritar ao saber da global universalidade.
Da necessidade de mais fraternidade.
Que acompanhe o crescer.
A universal nascer.
Ao compreender de amizades que evidenciam-se.
E, com o tempo, apreciam-se.
Ou, depreciam-se.
Porque as portas do crescimento.
Ainda não são de universal sentimento.
Neste viver de afinidades.
E incongruentes futilidades.
Futuro de passada provecta existência.
Em presente de desrespeitosa vivência.
Quanta antecedente convivência.
Me elevaram a este pedestal de moralidade.
Ou me adestrar na memória da delinquente maldade.
Tempo que o corpo à morte glorificas.
No constante viver que edificas.
Memória de lágrimas e alegrias.
Neste viver de alegorias.
Que ao amigo ou inimigo morto, expurga seus pecados.
E o eleva em infindáveis predicados.
Emocional recordação.
De quem olha o passado com o coração.
Sem a maldição do egoísmo.
Nem o ferro do antagonismo.
Memória de seculares revalidades..
Neste sonhar de espiritualidades.
Outorgador da vida ao corpóreo esqueleto.
Ainda animado no supersticioso amuleto.
Em continuado correr à fronteira do desconhecido.
Sem merecimento do tempo vencido.
«»
Quantas honras Portugal já viveu! Quanta glória ao todo do seu crescer o mundo honrou! Nação universal. Foste para lá do tormentoso em tosca caravela. Rudimentar era o instrumento. Mas ao leme! Governava a Alma da Nação Portuguesa! A merecer o tempo. À descoberta do mundo.
E malditas traições.
Desrespeitado passado.
Por tantas línguas bífidas devassado.
Futuro incógnito, ainda encoberto.
Por tanto empírico, ficticiamente descoberto.
Mundo de cemitérios.
Profanados necrotérios.
À descoberta dos universais mistérios.
Curso de tantas sepulturas.
Nesta vida de infindas loucuras.
Que à criança nascente.
Abre o tempo do espaço crescente.
Enquanto brota a inteligência.
Intelecto em convergência.
Á humana universal abrangência.
Enquanto o tempo vai destruindo e construindo.
E o homem chorando e rindo.
Desde menino a velho.
Universal espelho.
A gritar ao saber da global universalidade.
Da necessidade de mais fraternidade.
Que acompanhe o crescer.
A universal nascer.
Ao compreender de amizades que evidenciam-se.
E, com o tempo, apreciam-se.
Ou, depreciam-se.
Porque as portas do crescimento.
Ainda não são de universal sentimento.
Neste viver de afinidades.
E incongruentes futilidades.
Futuro de passada provecta existência.
Em presente de desrespeitosa vivência.
Quanta antecedente convivência.
Me elevaram a este pedestal de moralidade.
Ou me adestrar na memória da delinquente maldade.
Tempo que o corpo à morte glorificas.
No constante viver que edificas.
Memória de lágrimas e alegrias.
Neste viver de alegorias.
Que ao amigo ou inimigo morto, expurga seus pecados.
E o eleva em infindáveis predicados.
Emocional recordação.
De quem olha o passado com o coração.
Sem a maldição do egoísmo.
Nem o ferro do antagonismo.
Memória de seculares revalidades..
Neste sonhar de espiritualidades.
Outorgador da vida ao corpóreo esqueleto.
Ainda animado no supersticioso amuleto.
Em continuado correr à fronteira do desconhecido.
Sem merecimento do tempo vencido.
«»
Quantas honras Portugal já viveu! Quanta glória ao todo do seu crescer o mundo honrou! Nação universal. Foste para lá do tormentoso em tosca caravela. Rudimentar era o instrumento. Mas ao leme! Governava a Alma da Nação Portuguesa! A merecer o tempo. À descoberta do mundo.
Eduardo Henriques
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Canção Agalopada
Zé Ramalho
Composição: Zé Ramalho
Foi um tempo que o tempo não esquece
Que os trovões eram roncos de se ouvir
Todo o céu começou a se abrir
Numa fenda de fogo que aparece
O poeta inicia sua prece
Ponteando em cordas e lamentos
Escrevendo seus novos mandamentos
Na fronteira de um mundo alucinado
Cavalgando em martelo agalopado
E viajando com loucos pensamentos
Sete botas pisaram no telhado
Sete léguas comeram-se assim
Sete quedas de lava e de marfim
Sete copos de sangue derramado
Sete facas de fio amolado
Sete olhos atentos encerrei
Sete vezes eu me ajoelhei
Na presença de um ser iluminado
Como um cego fiquei tão ofuscado
Ante o brilho dos olhos que olhei
Pode ser que ninguém me compreenda
Quando digo que sou visionário
Pode a bíblia ser um dicionário
Pode tudo ser uma refazenda
Mas a mente talvez não me atenda
Se eu quiser novamente retornar
Para o mundo de leis me obrigar
A lutar pelo erro do engano
Eu prefiro um galope soberano
À loucura do mundo me entregar
....
Composição: Zé Ramalho
Foi um tempo que o tempo não esquece
Que os trovões eram roncos de se ouvir
Todo o céu começou a se abrir
Numa fenda de fogo que aparece
O poeta inicia sua prece
Ponteando em cordas e lamentos
Escrevendo seus novos mandamentos
Na fronteira de um mundo alucinado
Cavalgando em martelo agalopado
E viajando com loucos pensamentos
Sete botas pisaram no telhado
Sete léguas comeram-se assim
Sete quedas de lava e de marfim
Sete copos de sangue derramado
Sete facas de fio amolado
Sete olhos atentos encerrei
Sete vezes eu me ajoelhei
Na presença de um ser iluminado
Como um cego fiquei tão ofuscado
Ante o brilho dos olhos que olhei
Pode ser que ninguém me compreenda
Quando digo que sou visionário
Pode a bíblia ser um dicionário
Pode tudo ser uma refazenda
Mas a mente talvez não me atenda
Se eu quiser novamente retornar
Para o mundo de leis me obrigar
A lutar pelo erro do engano
Eu prefiro um galope soberano
À loucura do mundo me entregar
....
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