sábado, 7 de julho de 2012

Total Eclipse

Total Eclipse (brEclipse de Uma Paixão[1] / ptEclipse Total) é um filme britânicode 1995 dirigido por Agnieszka Holland.

Com base em cartas e poemas, apresenta a história de um relacionamento entre dois poetas século XIX (França), Paul Verlaine (David Thewlis) e Arthur Rimbaud (Leonardo DiCaprio).
Isabelle Rimbaud, irmã de Arthur Rimbaud, entrega as copias que restam dos poemas de Rimbaud a Paul Verlaine para que sejam queimadas para prevenir o adultério destas. Verlaine recorda a relação selvagem que manteve com Rimbaud, teve inicio quando este era ainda adolescente que lhe enviou a sua poesia em 1871. Verlaine, fascinado, impulsivamente convida-o para a sua casa rica, em Paris, onde vive com sua jovem, mulher grávida. Rimbaud não mostra o mínimo de decência ou boas maneiras. Verlaine é seduzido pelo jovem Rimbaud de 16 anos, pelo seu físico, pela sua originalidade, pela sua mente criativa. O estado de casado, heterossexual e de vida fácil da classe média estavam a sufocar Verlain, encontra em Rimbaud rebelião e libertação, que o farão ceder a auto-indulgência e ao masoquismo. Inicia-se um violento relacionamento entre os dois poetas. O climax da trama situa-se em Bruxelas, quando um louco atira e fere Rimbaud, Verlaine é condenado à prisão por sodomia e tentativa de assassinato. Na prisão, Verlaine tenta converter-se ao cristianismo depois de ser ridicularizado pela sua antiga mulher. Após a libertação ele encontra Rimbaud na Alemanha, em vão procuram reavivar a relação. No entanto, renegando a literatura, Rimbaud viaja pelo mundo sozinho, acabando por ficar em Abissínia (antiga Etiópia), onde arranja uma amante e um amante. Um tumor no joelho direito obriga-o a voltar a França onde a sua perna será amputada. No entanto, as metastases do cancro espalham-se pelo corpo acabando por morrer aos 37 anos. A irmã de Rimbaud afirma que seu irmão aceitou confessar-se a um padre antes de morrer onde mostrou arrependimento pelo abandono da literatura , por isso não destruiu a sua poesia, pois ela deve sobreviver. Verlaine finge concordar, acabando por chorar deixando cair lágrimas sobre as cartas. Mais tarde, Verlaine, bebendo absinto no qual se tornou viciado, tem uma visão de Rimbaud que mostra a dependência e o respeito que Verlaine tem por este, e terá mesmo após a sua morte.

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