terça-feira, 17 de julho de 2012

Eduardo Henriques


Em Pátrio chão.
Menino com berlinde na mão.
Mede entre covas... Sua distância.
É a palmo a sua constância.
Neste brincar de menino criança.
Criado com esperança.
A que o chão não finde!
Mas sim! Mais se alinde!
Enquanto o corpo e a alma
Que a vida quer calma.
Procure o merecimento.
Segundo o seu crescimento.
Menino criado em seu hino.
Segue a Pátria com tino.
Na mão ainda o pião.
Mas já sonha ser à Nação mais um campeão.
Da Nação, vê o alvorecer.
De heróico merecer.
Recorda os lusíadas.
E todas as rotas navegadas
Por mares profundos.
Até aos confins de novos mundos.
Sonha com castelos
E campos belos.
Mas acorda com férreos elos.
Acorrentados aos esqueléticos membros.
Que, vagueiam por esta Pátria de escombros
Por falte de homens à sua bandeira.
E à sua fronteira.


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