terça-feira, 10 de julho de 2012

Bonitinha mas Ordinária ou Otto Lara Resende


Bonitinha mas Ordinária ou Otto Lara Resende é um filme brasileiro lançado em 26 de janeiro de 1981, baseado na peça homônima de Nelson Rodrigues.
Foi a segunda adaptação para o cinema da obra de Nelson Rodrigues, a primeira foi rodada em 1963 e a terceira foi em 2010.
Edgard é um rapaz de Minas Gerais de origem bastante humilde, fato esse que o constrange. Procurado por Peixoto, genro do milionário Werneck, dono da firma onde Edgard é contínuo, ele recebe a proposta de se casar com Maria Cecília, filha de Werneck, de 17 anos que fora currada por cinco negros. Pelo dinheiro, Edgard aceita, mas tem dúvidas por gostar de Ritinha, sua vizinha. Já com o casamento acertado, Edgard e Ritinha vão despedir-se num cemitério, onde ela conta o que faz para conseguir sustentar a mãe louca e as três irmãs. Toda a trama gira em torno das hesitações de Edgard, até sua escolha final.
Uma das frases repetidas pelo personagem interpretado por José Wilkero mineiro só é solidário no câncer, é de Otto Lara Resende.[1]De acordo com o site Cineplayers, Edgard repete a frase dezessete vezes, além de outras vezes em que ele a menciona (como a frase do Otto), pois está em um dilema: ou se casa com a filha do patrão, Maria Cecília (Lucélia Santos), estuprada por cinco negros, e recebe um cheque de um alto valor, ou fica com sua namorada, a vizinha Ritinha (Vera Fischer), que, sem que ele soubesse inicialmente, era uma prostituta.[2]

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