sexta-feira, 13 de julho de 2012

APRISIONADO


A actual trilha só tem cardos. Isto não é caminho. Portugal tem que acordar. Sair desta asfixiante letargia. Procurar novo rumo. Que dê Portugal a Portugal. Os políticos das ultimas décadas, só têm administrado em proveito próprio. As populações, os interesses nacionais têm sido com estas gentes, esquecidos. Há instituições que nem respondem atempadamente aos utentes. E outras, nem respondem. Não há respeito. Isto não é Portugal.
Há que instituir: Educação e respeito, para que se possa viver com Igualdade, Liberdade e justiça
APRISIONADO
Quando o humano estado
De um Pais outrora ao todo prestado.
Se transforma em estado do político vitupério.
Graça a corrupção a aniquilar o império.
A mentira sobrepõem-se à verdade.
A instituir a falsidade.
Na desordem da maldizente administração.
Que, em espúria florida revolução.
Se quis guindar à chefia da nação.
Em perversa política de nacional difamação.
Maldita condenação.
A fazer de um todo ao mundo prestativo.
Um político covil destrutivo.
Dado ao instituir de caminho a Pátria negação.
À mentira! A interesseira partidária maquinação.
A qual, vai desorganizando a Nação.
Criando desemprego, miséria e insubordinação.
Na incongruência de um todo de partidária eleição
Feita a continuada traição.
Nascida deste festim florido, quanta criminosa inibição.
Parlamento, sem Pátria, sem Nação nem absolvição.
Hemiciclo aberto ao deboche de político sustento.
Sem nacional político valimento.
Nem Pátrio envolvimento.
Flores da morte.
Espinhos a negar o norte.
Criança sem destino!
Povo sem hino!
Exercito sem bandeira!
Pais sem fronteira!
Espaços sem estadistas.
Que a Portugal tragam conquistas.
Nem homens que preservem o conseguido.
O por Portugal erguido.
Neste tétrico fadário.
Brilha o sanguinário.
O povo é acorrentado.
Na honra aviltado.
Governo maldito.
És corpo de nacional delito.
País esfomeado
Tudo lhe foi cerceado.
Política de força disforme.
Somente com o compadrio conforme.
Clerical dourado...
Lembrai o crucificado.
Há Cruz pregado sem pecado.
As sandálias do iluminado.
A abrir caminho a um mundo não minado.
Lembrai Guimarães.
E todos os Lusos Capitães.
Que na Lusitana esteira.
Alargaram a Lusa fronteira.
O Infante! Que para lá de Sagres, mais mundo deu conhecido.
D. Manuel I! que mostrou ao mundo como o tenebroso foi vencido.
A grande embaixada que pela Europa mostrou grandiosidade.
E abriu ao mundo os saberes teres da Portugalidade.
Olhai agora como cresceram os espinhos dos cravos.
Que nos vão ferrando os seus agravos.
E nos vão fazendo perder a soberania.
Em partidária política tirania.
Em jugos de compadrios.
Feitos à agiotice e pulhice de internacionais senhorios.
Lusitano povo! Não vos vedes aprisionados!
Porque ficais nestes políticos pântanos estagnados?
Perante o actual vespeiro de danados
Que nos vão deixar totalmente arruinados.
Eduardo Dinis Henriques


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